Disponibilizo a vocês mais cinco conteúdos sobre a temática do trabalho, que estamos estudando neste terceiro bimestre.
No primeiro link, vocês poderão acessar o conteúdo sistematizado de nossas discussões sobre taylorismo, fordismo, toyotismo, automação e problemas contemporâneos no mundo do trabalho.
Os demais links trazem textos e reportagens atuais, lidos e discutidos em sala de aula, que abordam a crescente taxa de desemprego no Brasil, a precária situação dos trabalhadores no sudeste da Ásia, o desemprego entre os jovens.
Lembrando que, para o provão de 26/9, além dos conteúdos abaixo, vocês deverão estudar os conteúdos postados neste blog em 29/8.
Bom estudo!
https://www.dropbox.com/s/0vn90tsa425f8mt/Taylorismo%2C%20Fordismo%2C%20Toyotismo%2C%20Automa%C3%A7%C3%A3o.pdf?dl=0
http://www1.folha.uol.com.br/mercado/2016/08/1808363-taxa-de-desemprego-sobe-para-116-e-bate-recorde.shtml
http://revistagalileu.globo.com/Revista/noticia/2016/06/escravos-da-moda-os-bastidores-nada-bonitos-da-industria-fashion.html
http://www1.folha.uol.com.br/fsp/dinheiro/fi2105200807.htm
https://www.dropbox.com/s/92a9m5lnrugyyib/Desemprego%20entre%20jovens%202.doc?dl=0
O objetivo deste blog, criado em agosto de 2014 pelo professor Ricardo Lugó, é compartilhar conteúdos de Sociologia trabalhados ao longo dos três anos do ensino médio da educação básica, assim como informações sobre vestibulares, especialmente Fuvest e Enem/Sisu.
quarta-feira, 21 de setembro de 2016
Conteúdos sobre etnocentrismo e relativismo cultural para os alunos do 1ºA e 1ºB (período diurno)
Neste terceiro bimestre, temos refletido sobre ideias e conceitos muito importantes nas Ciências Sociais: diversidade cultural, etnocentrismo e relativismo cultural. Sendo assim, disponibilizo a vocês quatro conteúdos.
No primeiro link, vocês encontram um texto acadêmico escrito em linguagem simples com reflexões sobre etnocentrismo e relativismo cultural.
No terceiro link, vocês terão a possibilidade de reler o texto "Funeral celeste", sobre um ritual fúnebre realizado nas montanhas do Tibet.
https://www.dropbox.com/s/lxz5p6m0uflrl3i/Funeral%20celeste.doc?dl=0
Por fim, um texto com diferentes rituais fúnebres praticados em diversas partes do mundo.
https://www.dropbox.com/s/pwgsctu7wak6g8e/Rituais%20da%20morte%20em%20diferentes%20culturas%20e%20pa%C3%ADses.doc?dl=0
Lembrando que, para o provão de segunda-feira 26 de setembro, vocês deverão estudar, além dos materiais presentes neste post, os conteúdos do caderno do aluno, volume 2, trabalhados em sala de aula.
Bom estudo!
No primeiro link, vocês encontram um texto acadêmico escrito em linguagem simples com reflexões sobre etnocentrismo e relativismo cultural.
No segundo link, vocês terão a oportunidade de ler uma reportagem e assistir a um vídeo, ambos publicados em maio de 2015, no site da Folha de S.Paulo, em que muçulmanos contam como é seguir o islã no Brasil e que tipos de preconceitos e discriminações enfrentam, por terem características culturais tão diferentes das nossas.
No terceiro link, vocês terão a possibilidade de reler o texto "Funeral celeste", sobre um ritual fúnebre realizado nas montanhas do Tibet.
https://www.dropbox.com/s/lxz5p6m0uflrl3i/Funeral%20celeste.doc?dl=0
Por fim, um texto com diferentes rituais fúnebres praticados em diversas partes do mundo.
https://www.dropbox.com/s/pwgsctu7wak6g8e/Rituais%20da%20morte%20em%20diferentes%20culturas%20e%20pa%C3%ADses.doc?dl=0
Lembrando que, para o provão de segunda-feira 26 de setembro, vocês deverão estudar, além dos materiais presentes neste post, os conteúdos do caderno do aluno, volume 2, trabalhados em sala de aula.
Bom estudo!
Textos sobre consumismo, para as turmas 7ºA, 7ºB, 8ºA, 8ºB e 9ºA (oficinas)
Ao longo deste bimestre, temos discutido o tema "consumo, consumismo e sociedade de consumo" em sala de aula, durante as nossas oficinas.
Vimos filmes, lemos e debatemos textos, em algumas turmas realizamos debate (7ºB, 8ºA e 9ºA) e vocês produziram redações sobre o assunto.
Para que possam refrescar a memória para o provão de segunda-feira, dia 26/9, disponibilizo, neste post, quatro textos trabalhados neste bimestre: a crônica "Consumistas", de Ivan Ângelo, o poema "Eu, etiqueta", de Carlos Drummond de Andrade, e duas reportagens, uma do jornal Folha de S. Paulo e outra da revista Isto É.
As questões do provão das turmas 7ºB e 9ºA serão exclusivamente sobre "consumo, consumismo e sociedade de consumo". As questões do provão para as turmas 7ºA, 8ºA e 8ºB abordarão este tema e, também, o tema "preconceito e discriminação", encerrado com a exibição do filme "Histórias cruzadas", na sala de informática.
Boa leitura e bom provão a todos.
sábado, 17 de setembro de 2016
Conteúdo sobre Estado Moderno, para os alunos do 3ºA e do 3ºB (período diurno)
Segue, no link abaixo, o conteúdo sobre Estado Moderno, que temos trabalhado em sala de aula desde o início de agosto.
O conteúdo deverá ser estudado para o provão do dia 26/9 e também será de importante utilização para a elaboração da atividade sobre o filme "Adeus, Lênin", cujas orientações estão contidas no post imediatamente abaixo.
Os itens Estado de bem-estar social e Estado neoliberal, presentes neste material, serão trabalhados nas próximas aulas.
https://www.dropbox.com/s/c9jjamq8av3b8jd/Estado%20Moderno.pdf?dl=0
O conteúdo deverá ser estudado para o provão do dia 26/9 e também será de importante utilização para a elaboração da atividade sobre o filme "Adeus, Lênin", cujas orientações estão contidas no post imediatamente abaixo.
Os itens Estado de bem-estar social e Estado neoliberal, presentes neste material, serão trabalhados nas próximas aulas.
https://www.dropbox.com/s/c9jjamq8av3b8jd/Estado%20Moderno.pdf?dl=0
Orientações para a elaboração da atividade sobre o filme "Adeus, Lênin", para os alunos do 3ºA e 3ºB (diurno)
Os alunos das turmas 3ºA
e 3ºB (período diurno) deverão produzir uma análise escrita e individual do filme "Adeus, Lênin", assistido na sala de informática.
O texto deverá ser obrigatoriamente manuscrito e ter, no mínimo, 40 linhas. Observem que estou pedindo uma análise e não um resumo. Vocês deverão relacionar questões presentes no filme com as discussões que fizemos em sala de aula sobre Estados nacionalistas, especialmente o Estado socialista de inspiração soviética, que ganhou contornos bastante claros a partir do stalinismo.
Sempre é bom reforçar que textos extraídos da internet ou copiados de colegas receberão nota zero. Conto com uma produção autoral de cada um de vocês.
Para melhor compreender o contexto do filme, é fundamental revisar os slides referentes aos Estados socialistas de inspiração soviética e stalinista, presentes no conteúdo sobre Estado Moderno que postarei em seguida, neste blog, para vocês.
Prazos de entrega:
3ºA: 27/9/16 (terça-feira)
3ºB: 29/9/16 (quinta-feira)
O texto deverá ser obrigatoriamente manuscrito e ter, no mínimo, 40 linhas. Observem que estou pedindo uma análise e não um resumo. Vocês deverão relacionar questões presentes no filme com as discussões que fizemos em sala de aula sobre Estados nacionalistas, especialmente o Estado socialista de inspiração soviética, que ganhou contornos bastante claros a partir do stalinismo.
Sempre é bom reforçar que textos extraídos da internet ou copiados de colegas receberão nota zero. Conto com uma produção autoral de cada um de vocês.
Para melhor compreender o contexto do filme, é fundamental revisar os slides referentes aos Estados socialistas de inspiração soviética e stalinista, presentes no conteúdo sobre Estado Moderno que postarei em seguida, neste blog, para vocês.
Prazos de entrega:
3ºA: 27/9/16 (terça-feira)
3ºB: 29/9/16 (quinta-feira)
Bom trabalho!
quarta-feira, 14 de setembro de 2016
Atenção alunos do 9ºA! Seguem as reportagens sobre consumo para a conclusão, em casa, da atividade iniciada em aula
Nos links a seguir, disponibilizo as duas reportagens que tratam do tema consumo, necessárias para a conclusão das questões sobre o filme "Os delírios de consumo de Becky Bloom", cujas respostas vocês começaram a desenvolver nas aulas de hoje, 14/9.
Lembrando que vocês deverão trazer a atividade concluída para as aulas de amanhã, 15/9, quinta-feira.
sexta-feira, 9 de setembro de 2016
Simulado gratuito e on-line para o Enem
O jornal Folha de S.Paulo e a Adaptativa, empresa de tecnologia educacional, abriram no dia 5 de setembro as inscrições para o simulado do Enem 2016. A participação é gratuita e a prova será feita on-line no período de 19 a 25 de setembro.
Para mais informações, clique no link a seguir:
http://www1.folha.uol.com.br/educacao/2016/09/1810226-folha-abre-inscricoes-para-simulado-online-e-gratuito-do-enem.shtml
Para realizar a sua inscrição no simulado, clique abaixo:
http://www.adaptativa.com.br/simuladofolha-enem2016
Aproveitem esta oportunidade para testar os seus conhecimentos e se familiarizar com este tipo de prova. O Enem, de verdade, acontecerá nos dias 5 e 6 de novembro.
Para mais informações, clique no link a seguir:
http://www1.folha.uol.com.br/educacao/2016/09/1810226-folha-abre-inscricoes-para-simulado-online-e-gratuito-do-enem.shtml
Para realizar a sua inscrição no simulado, clique abaixo:
http://www.adaptativa.com.br/simuladofolha-enem2016
Aproveitem esta oportunidade para testar os seus conhecimentos e se familiarizar com este tipo de prova. O Enem, de verdade, acontecerá nos dias 5 e 6 de novembro.
quarta-feira, 7 de setembro de 2016
Análise da obra "Os estabelecidos e os outsiders", de Norbert Elias, para as turmas 2ºTC e 2ºTD (período noturno)
Outsider, em uma livre tradução, significa “aquele que é ou vem de fora”, enfim, aquele que originalmente não faz parte de um determinado meio e é estigmatizado por isso.
Foi o sociólogo Norbert Elias (1897-1990) o formulador da relação “estabelecidos e outsiders”, que vem sendo utilizada pela Sociologia desde então para analisar várias situações em que um grupo humano estigmatiza e discrimina outro.
Nascido em Breslau, na época pertencente à Alemanha (hoje, a cidade faz parte da Polônia), Elias escreveu um livro clássico na Sociologia, em parceria com John Scotson, chamado “Os estabelecidos e os outsiders” (1965), fruto de uma pesquisa realizada por ambos para investigar as tensões existentes em uma pequena cidade inglesa (no livro, batizada com o nome fictício de Winston Parva).
Inicialmente, Elias e Scotson pretendiam estudar as diferenças nos níveis de delinquência registrados em dois bairros, o mais tradicional e o mais novo de Winston Parva. No decorrer da pesquisa, mudaram o foco de análise. Isso aconteceu porque, embora as diferenças nos níveis de delinquência praticamente não existissem, quando comparados os dois bairros, o bairro mais tradicional continuava classificando o mais novo como local violento. O estudo permitiu, portanto, identificar um tema universal: como um grupo estabelecido estigmatiza um outro grupo, tratando-o como outsider.
Os estabelecidos consideram-se humanamente superiores aos outsiders (em toda relação de preconceito está implícita a ideia de superioridade). Os estabelecidos recusam-se a ter qualquer outro tipo de contato com os outsiders que não seja profissional. Razões que podem fazer com que o primeiro grupo hostilize o segundo: diferenças socioeconômicas, de classe, de religião, étnicas, raciais, de estilos de vida, costumes, etc. Notem que o preconceito, no caso, não é individual, é coletivo, é como se os outsiders fossem portadores de uma desonra grupal.
Resumo da pesquisa conduzida por Elias e Scotson
A cidade inglesa de Winston Parva era composta por três zonas, chamadas no estudo de zonas 1, 2 e 3. Na zona 1, quase a totalidade das famílias era de classe média (em suas bordas, havia algumas poucas residências proletárias), o nível de escolarização era mais alto e as casas eram mais amplas e tinham um padrão nitidamente superior às existentes nas zonas 2 e 3. Além disso, havia empresários residindo no local, bem como profissionais tecnicamente mais qualificados, como engenheiros. As famílias tinham poucos filhos e mantinham uma certa atitude de distanciamento em relação à vizinhança, característica marcante de pessoas que passaram pelo aburguesamento dos modos: as pessoas frequentavam pouco as casas umas das outras e nunca sem antes avisar, tinham reduzida atuação social, eram contidas, discretas, silenciosas, circunspectas. Como algumas dessas famílias eram originárias da zona 2 e mudaram-se para a zona 1 quando ascenderam socialmente, passaram a ser admiradas pelos moradores da zona 2. Por fim, a criminalidade era baixa e os jovens não tinham problemas com a Justiça.
As zonas 2 e 3 apresentavam muitos aspectos semelhantes. Eram bairros proletários, formados basicamente por mão-de-obra operária, as famílias tinham mais filhos e o nível educacional era significativamente mais baixo que na zona 1 (os bairros das zonas 2 e 3 abrigavam desde operários mais qualificados até trabalhadores braçais). Não havia diferenças étnicas, religiosas, econômicas e educacionais marcantes entre os moradores das zonas 2 e 3. Porém, como os moradores da zona 2 chegaram à Winston Parva no início da constituição da localidade, criaram fortes laços sociais e uma impressionante coesão interna. Apresentavam um nível intenso de interação, que se aprofundava à medida que muitos dos casamentos aconteciam entre integrantes das famílias do bairro, fazendo com que a zona 2 ganhasse a conformação de uma “grande e única família”. Essa coesão criava princípios rígidos de conduta, cuja obediência proporcionava status a quem andava na linha e a desobediência condenava o “desviante” ao ostracismo e a todo tipo de recriminações públicas ou veladas, por meio das fofocas. Esses fortes laços resultavam em um ambiente de grande vigilância de uns sobre os outros, mas também era eficaz na resolução de problemas dos seus membros. As famílias pioneiras, as que chegaram no início da conformação do bairro, tinham ainda uma forte ascendência moral sobre todos.
Embora Elias tenha mencionado que aos olhos de um forasteiro as zonas 2 e 3 fossem bairros bastante semelhantes, tanto na configuração das ruas e de suas casas simples, como nas características étnicas, religiosas, educacionais e econômicas, os habitantes da zona 2 eram orgulhosos do bairro em que viviam e repetidamente manifestavam a sua percepção de grande superioridade em relação aos moradores da zona 3. Na zona 2, ainda havia algumas poucas residências de classe média, o que aumentava a sensação de orgulho dos moradores por seu bairro.
Se dos pontos de vista urbanístico, arquitetônico, econômico, étnico, educacional e religioso a zona 3 era muito parecida com a zona 2, o fato de a zona 3 reunir moradores que chegaram aos poucos, especialmente durante a Segunda Guerra e após os bombardeios realizados pelos alemães em Londres, fez com que seus moradores levassem uma vida autônoma marcada pela reserva, sem muitas relações sociais e sem os fortes vínculos que caracterizavam a zona 2 e determinavam as condutas de seus habitantes. Considerados, por seu estilo de vida, como uma ralé pelos moradores da zona 2, alguns habitantes da zona 3 demonstravam ressentimento – especialmente os jovens, que muitas vezes provocavam arruaças e tinham problemas com a lei – e outros acabavam por reconhecer como legítimas as discriminações que sofriam. A zona 3 ainda tinha uma minoria de casas bastante pobres, habitadas por pessoas mais rudes e barulhentas, que frequentemente se envolviam em problemas com a polícia. Injustamente, o comportamento de uma minoria era tomado como se fosse da maioria. Muitos dos moradores da zona 3 ouvidos por Elias e Scotson manifestaram o interesse de deixar o bairro, um comportamento diametralmente oposto ao registrado na zona 2, cujos moradores só imaginavam deixar o bairro se fosse para se mudar para a zona 1.
Basicamente, portanto, a diferença entre as zonas 2 e 3, segundo Elias, era a forte coesão social e os intensos vínculos de uma vida conjunta presentes na zona 2, bairro que também concentrava grande parte das igrejas, clubes, associações e pubs de Winston Parva, equipamentos que colaboravam para o fortalecimento desses vínculos. A coesão dava mais poder aos moradores da zona 2, que, sentindo-se ameaçados pelos outsiders, rechaçavam este grupo. O embate trata-se, assim, de uma luta por poder. A pesquisa também evidencia que grupos organizados podem alcançar mais facilmente o poder. A coesão é alcançada quando ocorre a total aceitação das regras do grupo por seus integrantes.
O choque de estilos de vida proporcionava a forte discriminação dos moradores das zonas 1 (de forma mais branda) e 2 (muito intensa) em relação aos moradores da zona 3, que eram vistos como rudes, sujos, barulhentos, promíscuos, beberrões, desonestos e arruaceiros pelos demais moradores de Winston Parva.
Que tipo de luta se desenvolve entre grupos estabelecidos e grupos outsiders?
Tomando por referência o embate descrito por Norbert Elias no livro “Os estabelecidos e os outsiders”, trata-se, na ótica dos atores participantes, da luta dos limpos, bons, justos, ordeiros, trabalhadores, enfim, “superiores” contra os sujos, promíscuos, beberrões, vagabundos, arruaceiros, favelados, “inferiores”.
Na verdade, se formos tomar Winston Parva como referência, é uma luta muito mais dos estabelecidos contra os outsiders do que vice-versa. Até porque só os estabelecidos têm coesão interna, vida comunitária intensa e fortes relações sociais para atuar como grupo. Os outsiders seriam caracterizados pela baixa integração. Por isso mesmo, sofrem toda a sorte de ataques e não conseguem revidar.
É uma luta de estilos de vida, de comportamentos sociais, para que desse embate seja feita uma hierarquização da sociedade, com diferenciação de status, assim como Norbert Elias já havia mostrado na obra “O processo civilizador”. Isso fica claro porque no livro “Os estabelecidos e os outsiders” os bairros de onde surgem e para onde se direcionam os ataques são habitados por famílias de operários, marcadas por grande uniformidade econômica, educacional, religiosa e étnica. O que os diferenciam são a intensa vida comunitária, o grau de coesão interna construído ao longo de várias gerações na zona 2 e os fortes vínculos sociais e familiares, elementos que criam rígidas normas de conduta privadas e coletivas e punições implacáveis a quem se desgarra das normas.
Por considerar o seu estilo de vida muito superior ao dos outsiders, os estabelecidos colocam-se em posição de superioridade, assim como o bairro em que vivem. Recém-chegados, sem vínculos sociais e acuados, resta aos outsiders o ressentimento (ou a resignação).
Os embates ocorridos na pequena cidade inglesa de Winston Parva servem, para Norbert Elias, como microcosmo para a compreensão do funcionamento da sociedade de forma geral.
Comportamentos típicos de grupos estabelecidos e grupos outsiders
De acordo com Norbert Elias, os estabelecidos seriam caracterizados por uma forte coesão social, estruturada em vínculos bastante rígidos que criariam um sistema geral de fiscalização de condutas. Esse sistema premiaria as atitudes consideradas positivas por esse grupamento de pessoas e puniria os desviantes com a perda de status na comunidade, o ostracismo e o ataque à reputação por meio de fofocas e difamações veladas. Os vínculos, no caso da zona 2, foram estabelecidos pela antiguidade da comunidade – chegaram ao bairro quando ele começara a se formar –, pela composição familiar (casamentos entre integrantes das famílias do bairro fizeram com que surgisse, na verdade, uma grande família) e pela intensa vida social e comunitária em igrejas, associações, clubes e pubs.
Já os outsiders seriam caracterizados por uma vida sem vínculos sociais com a comunidade e por um estilo de vida basicamente marcado pela baixa coesão. Se na zona 1 de Winston Parva a atitude de reserva era vista como sinal de distinção, educação diferenciada, discrição e aburguesamento dos modos, no “beco dos ratos” (zona 3) a mesma atitude de reserva era vista como fragilidade de caráter, sinal de desonestidade, decadência moral e toda sorte de comportamentos desprezíveis. Ou seja, a incompatibilidade de estilos de vida é que faz um grupo ganhar o status de estabelecidos ou o estigma de outsiders.
Elias parte da análise das relações entre os moradores das três zonas de Winston Parva não apenas para identificar os estabelecidos e os outsiders na cidade industrial inglesa, mas também para compreender as características que tornam determinados grupos como estabelecidos e outsiders em sociedades dos mais variados tipos. Winston Parva funciona como um pequeno laboratório para tirar conclusões mais abrangentes sobre o funcionamento da sociedade de forma geral.
Ricardo Lugó
Ricardo Lugó
Conteúdos sobre diversidade cultural, imigração, migração e o "estrangeiro" (segundo Simmel), para as turmas 2ºTC e 2ºTD (período noturno)
Clicando no link a seguir, vocês poderão acessar conteúdo com os temas discutidos em sala de aula ao longo do mês de agosto: diversidade cultural, imigração, migração e a noção de "estrangeiro", segundo Georg Simmel.
https://www.dropbox.com/s/7qbn4ezjo6kh88d/Diversidade%20cultural%20e%20imigra%C3%A7%C3%A3o.pdf?dl=0
Mas os conteúdos não param por aí. No link a seguir, temos a letra da canção "Paratodos", de Chico Buarque, lida e discutida em sala de aula.
https://www.dropbox.com/s/s1s0uvzra6uqpnm/Letra%20de%20Paratodos.doc?dl=0
Clicando no link abaixo, você poderá assistir ao documentário "No desistas", que fala dos imigrantes bolivianos que se estabeleceram em São Paulo.
https://www.youtube.com/watch?v=8wqGIz7DZfI
Já por meio do próximo link, você poderá assistir ao documentário "SP Creole", que fala sobre a chegada dos refugiados haitianos ao Brasil e, particularmente, a São Paulo.
https://www.youtube.com/watch?v=DEdea7zMeq8
No link a seguir, o documentário "Identidades em trânsito" retrata as experiências de estudantes de Cabo Verde e Guiné-Bissau, ex-colônias portuguesas, em universidades brasileiras.
http://portacurtas.org.br/filme/?name=identidades_em_transito
Sobre o genocídio armênio, cometido pelo império turco otomano, em 1915, e a presença da colônia armênia na zona norte da capital paulista, você confere no link a seguir o documentário "Sangue armênio":
https://www.youtube.com/watch?v=3etd_LW5X1M
Por fim, o esquete "Imigração", do grupo "Porta dos Fundos".
https://www.youtube.com/watch?v=EweYE0HJSH8
Bom estudo!
https://www.dropbox.com/s/7qbn4ezjo6kh88d/Diversidade%20cultural%20e%20imigra%C3%A7%C3%A3o.pdf?dl=0
Mas os conteúdos não param por aí. No link a seguir, temos a letra da canção "Paratodos", de Chico Buarque, lida e discutida em sala de aula.
https://www.dropbox.com/s/s1s0uvzra6uqpnm/Letra%20de%20Paratodos.doc?dl=0
Clicando no link abaixo, você poderá assistir ao documentário "No desistas", que fala dos imigrantes bolivianos que se estabeleceram em São Paulo.
https://www.youtube.com/watch?v=8wqGIz7DZfI
Já por meio do próximo link, você poderá assistir ao documentário "SP Creole", que fala sobre a chegada dos refugiados haitianos ao Brasil e, particularmente, a São Paulo.
https://www.youtube.com/watch?v=DEdea7zMeq8
No link a seguir, o documentário "Identidades em trânsito" retrata as experiências de estudantes de Cabo Verde e Guiné-Bissau, ex-colônias portuguesas, em universidades brasileiras.
http://portacurtas.org.br/filme/?name=identidades_em_transito
Sobre o genocídio armênio, cometido pelo império turco otomano, em 1915, e a presença da colônia armênia na zona norte da capital paulista, você confere no link a seguir o documentário "Sangue armênio":
https://www.youtube.com/watch?v=3etd_LW5X1M
Por fim, o esquete "Imigração", do grupo "Porta dos Fundos".
https://www.youtube.com/watch?v=EweYE0HJSH8
Bom estudo!
Inscrições para a Fuvest encerram-se em 8 de setembro
Termina nesta quinta-feira 8 de setembro o prazo para inscrição na Fuvest, vestibular que dá acesso aos cursos da Universidade de São Paulo (USP), melhor instituição de ensino superior da América Latina e também quando comparada a instituições de Portugal e Espanha.
A taxa de inscrição, para quem não conseguiu a isenção, é de R$ 160,00. Lembrando que a inscrição deve ser feita online, por meio do site cujo link segue ao final deste post.
Conforme tenho divulgado sistematicamente neste blog, alunos da rede pública e afrodescendentes ou indígenas têm direito a bônus em suas notas na primeira e segunda fases da Fuvest.
Aproveitem esta oportunidade!
Para mais informações, clique abaixo:
www.fuvest.com.br
A taxa de inscrição, para quem não conseguiu a isenção, é de R$ 160,00. Lembrando que a inscrição deve ser feita online, por meio do site cujo link segue ao final deste post.
Conforme tenho divulgado sistematicamente neste blog, alunos da rede pública e afrodescendentes ou indígenas têm direito a bônus em suas notas na primeira e segunda fases da Fuvest.
Aproveitem esta oportunidade!
Para mais informações, clique abaixo:
www.fuvest.com.br
Prazo para pedido de isenção na inscrição do vestibular da Unesp termina em 8 de setembro
Os candidatos que quiserem reivindicar isenção total ou parcial na taxa de inscrição do vestibular da Unesp (Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho) deverão preencher o formulário eletrônico no site www.vunesp.com.br até 8 de setembro e enviar até 9 de setembro, por meio dos Correios, os documentos solicitados, para o endereço indicado no site.
A Unesp é uma universidade pública (oferece ensino gratuito) que está entre as melhores do Brasil. Seus campi estão localizados quase que exclusivamente no interior do Estado de São Paulo.
http://www.vunesp.com.br/vnsp1611/
A Unesp é uma universidade pública (oferece ensino gratuito) que está entre as melhores do Brasil. Seus campi estão localizados quase que exclusivamente no interior do Estado de São Paulo.
http://www.vunesp.com.br/vnsp1611/
segunda-feira, 5 de setembro de 2016
Orientações para atividade valendo nota de 0 a 10, destinada às turmas 3ºTB e 3ºTC (noturno)
Elabore, individualmente, um texto em que você deverá articular o discurso de Martin Luther King, lido e discutido em sala de aula (disponível neste blog), com os conteúdos trabalhados em classe sobre a cidadania moderna e seus direitos fundamentais (civis, políticos, sociais e humanos).
Reflita, também, sobre a realidade atual brasileira. Que tipos de direitos são garantidos em sua plenitude, no Brasil, e em quais grupos de direitos ainda temos muito a avançar? Em nosso país, todos têm plena igualdade de acesso à cidadania? Há grupos marginalizados? Quais? Procure sempre fundamentar a sua resposta com argumentos e exemplos.
O texto poderá ser manuscrito ou digitado e deverá ter, no mínimo, 30 linhas de extensão.
Prazo de entrega: 26 de setembro (segunda-feira)
Martin Luther King, Malcolm X e os "Panteras Negras": três formas de luta pela extensão dos direitos civis aos negros nos EUA (para os alunos do 3ºTB e 3ºTC, do período noturno)
O link abaixo, da revista Mundo Estranho, da Editora Abril, sintetiza as três formas de luta que se tornaram hegemônicas na década de 1960, nos EUA, com o objetivo de estender os direitos civis à população negra.
O pastor Martin Luther King defendia mobilizações pacíficas e boicotes, por exemplo, como formas mais adequadas para a busca da igualdade entre brancos e negros.
O líder muçulmano Malcolm X admitia ações violentas como formas de defesa da população negra. No entanto, não operava sob a lógica da igualdade. Defendia a supremacia negra e o separatismo.
Por fim, os "Panteras Negras" desejavam a luta armada como forma de proteger os negros da violência policial. Reivindicavam, também, o pagamento de indenizações a famílias negras, por causa da escravidão, e a libertação imediata de todos os negros que se encontravam cumprindo penas no sistema prisional norte-americano.
Cinquenta anos depois, o legado pacifista e politicamente mais sofisticado de Martin Luther King parece ser o mais duradouro. Os "Panteras Negras" foram diligentemente perseguidos pelo FBI e a Justiça dos EUA, definharam e extinguiram-se no início da década de 1980. E pouco se fala de Malcolm X, ainda mais por ele ter sido seguidor do islã, em um país que, desde o final da década de 1970, após a Revolução Islâmica ocorrida no Irã, vem tendo sucessivos embates diplomáticos, políticos e militares no Oriente Médio.
Segue o link para leitura:
http://mundoestranho.abril.com.br/materia/quem-foram-os-panteras-negras
O pastor Martin Luther King defendia mobilizações pacíficas e boicotes, por exemplo, como formas mais adequadas para a busca da igualdade entre brancos e negros.
O líder muçulmano Malcolm X admitia ações violentas como formas de defesa da população negra. No entanto, não operava sob a lógica da igualdade. Defendia a supremacia negra e o separatismo.
Por fim, os "Panteras Negras" desejavam a luta armada como forma de proteger os negros da violência policial. Reivindicavam, também, o pagamento de indenizações a famílias negras, por causa da escravidão, e a libertação imediata de todos os negros que se encontravam cumprindo penas no sistema prisional norte-americano.
Cinquenta anos depois, o legado pacifista e politicamente mais sofisticado de Martin Luther King parece ser o mais duradouro. Os "Panteras Negras" foram diligentemente perseguidos pelo FBI e a Justiça dos EUA, definharam e extinguiram-se no início da década de 1980. E pouco se fala de Malcolm X, ainda mais por ele ter sido seguidor do islã, em um país que, desde o final da década de 1970, após a Revolução Islâmica ocorrida no Irã, vem tendo sucessivos embates diplomáticos, políticos e militares no Oriente Médio.
Segue o link para leitura:
http://mundoestranho.abril.com.br/materia/quem-foram-os-panteras-negras
Fragmentos do discurso de Martin Luther King, para os alunos do 3ºTB e 3ºTC (período noturno)
Estamos estudando desde o início do segundo semestre os direitos civis, políticos, sociais e humanos, que estruturam a cidadania moderna.
Em 28 de agosto de 1963, o pastor batista Martin Luther King (1929-1968), líder do movimento que reivindicava a extensão dos direitos civis aos negros norte-americanos, reuniu 250 mil pessoas em uma marcha realizada em Washington. Proferido por Luther King bem em frente ao Lincoln Memorial, monumento que homenageia o ex-presidente norte-americano Abraham Lincoln (cuja gestão acabou com a escravidão nos EUA), o discurso popularmente conhecido como "Eu tenho um sonho" até hoje é lembrado por ser uma das peças mais contundentes em defesa da igualdade e contra a discriminação racial.
Vencedor do Prêmio Nobel da Paz, em 1964, Martin Luther King foi assassinado no dia 4 de abril de 1968, por um segregacionista branco (indivíduo favorável à continuidade da segregação dos negros na sociedade norte-americana), na cidade de Memphis, antes de mais uma marcha que conduziria em defesa dos direitos civis e contra a discriminação racial.
A seguir, os fragmentos de seu discurso antológico:
“[...] Há cem anos, um grande americano, sob cuja simbólica sombra nos encontramos, assinou a Proclamação da Emancipação. Esse decreto fundamental foi como um grande raio de luz de esperança para milhões de escravos negros que tinham sido marcados a ferro nas chamas de uma vergonhosa injustiça. Veio como uma aurora feliz para pôr fim à longa noite de cativeiro. Mas, cem anos mais tarde, devemos encarar a trágica realidade de que o negro ainda não é livre. Cem anos mais tarde, a vida do negro está ainda infelizmente dilacerada pelas algemas da segregação e pelas correntes da discriminação. Cem anos mais tarde, o negro ainda vive numa ilha isolada de pobreza no meio de um vasto oceano de prosperidade material. Cem anos mais tarde, o negro ainda definha nas margens da sociedade americana estando exilado em sua própria terra. Por isso, encontramo-nos aqui hoje para dramatizar essa terrível condição.
De certo modo, viemos à capital do nosso país para descontar um cheque. Quando os arquitetos da nossa república escreveram as magníficas palavras da Constituição e a Declaração da Independência, eles estavam a assinar uma nota promissória da qual todo americano seria herdeiro. Essa nota foi uma promessa de que todos os homens teriam garantia aos direitos inalienáveis de “vida, liberdade e à procura de felicidade”.
É óbvio que a América de hoje ainda não pagou essa nota promissória no que concerne aos seus cidadãos de cor. Em vez de honrar esse compromisso sagrado, a América entregou ao povo negro um cheque inválido devolvido com a seguinte inscrição: “Saldo insuficiente”.
Porém recusamo-nos a acreditar que o banco da justiça abriu falência. Recusamo-nos a acreditar que não haja dinheiro suficiente nos grandes cofres de oportunidade desse país. Então viemos para descontar esse cheque, um cheque que nos dará à vista as riquezas da liberdade e a segurança da justiça.
[...] Agora é tempo de tornar reais as promessas da democracia. Agora é hora de sair do vale escuro e desolado da segregação para o caminho iluminado da justiça racial. Agora é hora de retirar a nossa nação das areias movediças da injustiça racial para a sólida rocha da fraternidade. Agora é hora de transformar a justiça em realidade para todos os filhos de Deus.
Seria fatal para a nação não levar a sério a urgência desse momento. Esse verão sufocante da insatisfação legítima do negro não passará até que chegue o revigorante outono da liberdade e igualdade. Mil novecentos e sessenta e três não é um fim, mas um começo. E aqueles que creem que o negro só precisava desabafar e que agora ficará sossegado, acordarão sobressaltados se o país voltar ao ritmo normal.
Não haverá nem descanso nem tranquilidade na América até o negro adquirir seus direitos como cidadão. Os turbilhões da revolta continuarão a sacudir os alicerces do nosso país até que o resplandecente dia da justiça desponte [...].
[...] Há quem pergunte aos defensores dos direitos civis: “Quando é que ficarão satisfeitos?” Não estaremos satisfeitos enquanto o negro for vítima dos indescritíveis horrores da brutalidade policial. Jamais poderemos estar satisfeitos enquanto os nossos corpos, cansados com as fadigas da viagem, não conseguirem ter acesso aos hotéis de beira de estrada e das cidades. Não poderemos estar satisfeitos enquanto a mobilidade básica do negro for passar de um gueto pequeno para um maior. Não podemos estar satisfeitos enquanto nossas crianças forem destituídas de sua individualidade e privadas de sua dignidade por placas onde se lê “somente para brancos”. Não poderemos estar satisfeitos enquanto um negro no Mississippi não puder votar e um negro em Nova Iorque achar que não há nada pelo qual valha a pena votar. Não, não, não estamos satisfeitos e só estaremos satisfeitos quando “a justiça correr como a água e a retidão como uma poderosa corrente” [...].
Digo-lhes hoje, meus amigos, que, apesar das dificuldades e frustrações do momento, eu ainda tenho um sonho. É um sonho profundamente enraizado no sonho americano.
Eu tenho um sonho que um dia essa nação levantar-se-á e viverá o verdadeiro significado da sua crença: “Consideramos essas verdades como auto-evidentes que todos os homens são criados iguais.”
Eu tenho um sonho que um dia, nas montanhas rubras da Geórgia, os filhos dos descendentes de escravos e os filhos dos descendentes de donos de escravos poderão sentar-se juntos à mesa da fraternidade.
Eu tenho um sonho que um dia mesmo o estado do Mississippi, um estado desértico sufocado pelo calor da injustiça, e sufocado pelo calor da opressão, será transformado num oásis de liberdade e justiça.
Eu tenho um sonho que meus quatro pequenos filhos um dia viverão em uma nação onde não serão julgados pela cor da pele, mas pelo conteúdo do seu caráter. Eu tenho um sonho hoje.
Eu tenho um sonho que um dia o estado do Alabama, com seus racistas cruéis, cujo governador cospe palavras de “interposição” e “anulação”, um dia bem lá no Alabama meninos negros e meninas negras possam dar-se as mãos com meninos brancos e meninas brancas, como irmãs e irmãos. Eu tenho um sonho hoje [...].
E quando isso acontecer, quando permitirmos que a liberdade ressoe, quando a deixarmos ressoar de cada vila e cada lugar, de cada estado e cada cidade, seremos capazes de fazer chegar mais rápido o dia em que todos os filhos de Deus, negros e brancos, judeus e gentios (não-judeus), protestantes e católicos, poderão dar-se as mãos e cantar as palavras da antiga canção espiritual negra: “Finalmente livres! Finalmente livres! Graças a Deus Todo Poderoso, somos livres, finalmente.”
Conteúdos sobre "cidadania" e "avanços e retrocessos da cidadania no Brasil" para os alunos do 3ºTB e 3ºTC (período noturno)
Nos links abaixo, disponibilizo a vocês os conteúdos sobre "cidadania" e, também, sobre os "avanços e retrocessos da cidadania no Brasil" ao longo da história. Temos trabalhado estes assuntos em sala de aula desde o início do segundo semestre.
Bom estudo!
https://www.dropbox.com/s/ejqjxznkal0cbjt/Cidadania.pdf?dl=0
https://www.dropbox.com/s/6j59aocfl5fg6d8/Avan%C3%A7os%20e%20retrocessos%20da%20cidadania%20no%20Brasil.pdf?dl=0
Bom estudo!
https://www.dropbox.com/s/ejqjxznkal0cbjt/Cidadania.pdf?dl=0
https://www.dropbox.com/s/6j59aocfl5fg6d8/Avan%C3%A7os%20e%20retrocessos%20da%20cidadania%20no%20Brasil.pdf?dl=0
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