segunda-feira, 22 de junho de 2015

Atenção: orientações para os trabalhos de Sociologia que deverão ser entregues em agosto pelos alunos do Rômulo Pero

Alunos do ensino médio do Rômulo Pero, seguem as orientações para os trabalhos que vocês deverão produzir, individualmente, para entrega no mês de agosto, referentes ao componente curricular Sociologia. As orientações estão divididas por série. 


1ª série do ensino médio

O tema a ser trabalhado no 3º bimestre, segundo a proposta curricular do Estado de São Paulo, é “Cultura: unidade e diferença”.

Sendo assim, para que o aluno já comece a se inteirar sobre o tema, a produção a ser entregue em agosto será constituída de duas etapas:

1) Leitura de um texto acadêmico com reflexões sobre o que é relativismo cultural e etnocentrismo (escrito em linguagem simples) e de uma reportagem publicada em maio de 2015, no site da Folha de S.Paulo, em que muçulmanos contam como é seguir o islã no Brasil.



2) Após a leitura, o estudante deverá elaborar, individualmente, conforme as normas da ABNT, uma resenha crítica com, pelo menos, 5 páginas de desenvolvimento (sem considerar capa, introdução e conclusão), relacionando os dois textos indicados acima. A resenha crítica não é apenas um resumo, é um resumo analítico. Além de apontar os principais pontos apresentados nos textos lidos, o aluno deverá apresentar uma análise própria sobre eles.


2ª série do ensino médio

O tema a ser trabalhado no 3º bimestre, segundo a proposta curricular do Estado de São Paulo, é “Trabalho”.

Sendo assim, para que o aluno já comece a se inteirar sobre o tema, a produção a ser entregue em agosto será constituída de duas etapas:

1) Leitura de dois artigos do sociólogo Ricardo Antunes, professor da Unicamp, e um dos pesquisadores mais renomados na área da Sociologia do Trabalho no país. Embora as duas produções sejam acadêmicas, Antunes escreve com linguagem clara, objetiva, acessível, parecida com a jornalística. O primeiro artigo é bastante curto, não chega a 5 páginas completas, na versão em PDF. Os links dos dois artigos seguem abaixo:

“A crise, o desemprego e alguns desafios atuais” (2010)

“Desenhando a nova morfologia do trabalho no Brasil” (2014)

2) Após a leitura, o estudante deverá elaborar, individualmente, conforme as normas da ABNT, uma resenha crítica com, pelo menos, 5 páginas de desenvolvimento (sem considerar capa, introdução e conclusão), relacionando os dois textos indicados acima. A resenha crítica não é apenas um resumo, é um resumo analítico. Além de apontar os principais pontos apresentados por Ricardo Antunes nos artigos lidos, o aluno deverá apresentar uma análise própria sobre os artigos.


3ª série do ensino médio

O primeiro tema a ser trabalhado no 3º bimestre, segundo a proposta curricular do Estado de São Paulo, é o “Estado Moderno”.

Sendo assim, para que já comece a se inteirar sobre o tema, o aluno deverá elaborar, individualmente, conforme as normas da ABNT, uma dissertação com, pelo menos, 5 páginas de desenvolvimento (sem considerar capa, introdução e conclusão), sobre o surgimento e desenvolvimento do Estado Moderno no ocidente. O aluno também deverá, após a produção das 5 páginas, apresentar uma reflexão sobre os impactos da globalização na configuração dos estados nacionais e na democracia (não há mínimo de páginas para a produção desta reflexão). Para inspirá-lo a respeito desta reflexão final, o aluno poderá recorrer ao artigo abaixo:

“Globalização, reforma do Estado e teoria democrática contemporânea”, da cientista política Eli Diniz, professora-titular da UFRJ.


segunda-feira, 15 de junho de 2015

Alunos do 3ºA e do 3ºB do Narbal (diurno): avanços e retrocessos da cidadania no Brasil


Conforme prometido, segue, no link abaixo, conteúdo que sintetiza os avanços e retrocessos da cidadania no Brasil, de 1945 até hoje, um dos assuntos que vocês deverão estudar para o provão do dia 19.

https://www.dropbox.com/s/6j59aocfl5fg6d8/Avan%C3%A7os%20e%20retrocessos%20da%20cidadania%20no%20Brasil.pdf?dl=0

domingo, 14 de junho de 2015

3ºA e 3ºB do Narbal (diurno): o que estudar para o provão do dia 19/6

Conforme prometido em sala de aula, apresento a seguir os tópicos que vocês devem estudar para o provão do dia 19 de junho. Além das anotações realizadas no caderno, lembrem-se que tudo que foi explicado oralmente e discutido em sala de aula faz parte do que poderá ser cobrado na prova. Seguem os tópicos:

- Desenvolvimento da cidadania no Brasil a partir de 1945 (nas próximas horas, disponibilizarei um conteúdo específico sobre isso aqui no blog).

- Retrocessos da cidadania no período da ditadura militar (os atos institucionais) e avanços obtidos pós-redemocratização, especialmente depois da promulgação da Constituição de 1988 (estes pontos também farão parte do conteúdo que disponibilizarei nas próximas horas aqui no blog).

- Documentário "Cidadão Boilesen", assistido e debatido na sala de informática e em classe.

- Formas de participação popular na política.

- Necessidade ou não de partidos políticos para estabelecer a mediação entre os cidadãos e os órgãos governamentais.

- Documentário "Junho, o mês que abalou o Brasil", assistido na sala de informática.

- O protesto como forma de expressão originária do descompasso entre o desejo do cidadão e a ação dos governantes.

No provão, haverá uma questão sobre o documentário "Cidadão Boilesen", uma sobre o documentário "Junho", duas questões de interpretação de texto, com enunciados longos, sendo a primeira relacionada à participação do cidadão na política e a segunda relacionada a dados de pesquisas de opinião pública sobre o tema democracia. Por fim, teremos uma questão sobre cidadania no Brasil e outra, a exemplo da interpretativa, também enfocando "as outras formas de participação política do cidadão, além do voto".

É isso. Bons estudos e boa sorte.

sábado, 13 de junho de 2015

Fuvest 2016: começa na segunda, 15 de junho, período para solicitação de isenção da taxa de inscrição

Começa nesta segunda-feira, 15 de junho, e termina em 10 de agosto o período para solicitação de isenção da taxa de inscrição para a Fuvest 2016, vestibular cuja primeira fase ocorrerá em novembro deste ano.


Estudantes da rede pública podem pleitear a isenção total ou parcial da taxa. Para pedir a isenção total, o estudante da rede pública deve fazer parte de uma família com renda máxima correspondente a R$ 1.182,00 por indivíduo pertencente ao domicílio. Para obter 50% de redução na taxa, a renda não pode ultrapassar R$ 2.206,00 por indivíduo.

O interessado deverá, inicialmente, acessar o site www.fuvest.br e cadastrar-se em "Usuários", utilizando seu número de Cadastro de Pessoas Físicas (CPF). No período de 15 de junho 10 de agosto, deverá efetuar log on em "Usuários" e preencher o formulário SAS/USP destinado ao pedido para isenção total ou redução de taxa de inscrição, fornecendo os dados solicitados.

A aceitação ao pedido de isenção ou redução de taxa para a Fuvest não significa inscrição automática no vestibular. Você deverá inscrever-se para a Fuvest 2016 de 21 de agosto a 9 de setembro, assim como todos os demais candidatos.

Para informações adicionais, acesse o link http://www.fuvest.br/vest2016/informes/ii032016.html e leia atentamente a todas as instruções. Não perca esta oportunidade, porque a taxa de inscrição da Fuvest foi de R$ 145,00 no ano passado. Boa sorte!

sexta-feira, 12 de junho de 2015

Análise do tema “estabelecidos e outsiders” para as turmas 2ºA e 2ºB do Narbal

O tema “estabelecidos e outsiders” iniciou o segundo bimestre de 2015 e fechou a discussão que vínhamos fazendo desde o bimestre anterior sobre imigração, migração e a noção de estrangeiro sob o olhar da Sociologia. Outsider, em uma livre tradução, significa “aquele que é ou vem de fora”, enfim, aquele que originalmente não faz parte de um determinado meio e é estigmatizado por isso.

Foi o sociólogo Norbert Elias (1897-1990) o formulador da relação “estabelecidos e outsiders”, que vem sendo utilizada pela Sociologia desde então para analisar várias situações em que um grupo humano estigmatiza e discrimina outro.

Nascido em Breslau, na época pertencente à Alemanha (hoje, a cidade faz parte da Polônia), Elias escreveu um livro clássico na Sociologia, em parceria com John Scotson, chamado “Os estabelecidos e os outsiders” (1965), fruto de uma pesquisa realizada por ambos para investigar as tensões existentes em uma pequena cidade inglesa (no livro, batizada com o nome fictício de Winston Parva).

Inicialmente, Elias e Scotson pretendiam estudar as diferenças nos níveis de delinquência registrados em dois bairros, o mais tradicional e o mais novo de Winston Parva. No decorrer da pesquisa, mudaram o foco de análise. Isso aconteceu porque, embora as diferenças nos níveis de delinquência praticamente não existissem, quando comparados os dois bairros, o bairro mais tradicional continuava classificando o mais novo como local violento. O estudo permitiu, portanto, identificar um tema universal: como um grupo estabelecido estigmatiza um outro grupo, tratando-o como outsider.

Os estabelecidos consideram-se humanamente superiores aos outsiders (em toda relação de preconceito está implícita a ideia de superioridade). Os estabelecidos recusam-se a ter qualquer outro tipo de contato com os outsiders que não seja profissional. Razões que podem fazer com que o primeiro grupo hostilize o segundo: diferenças socioeconômicas, de classe, de religião, étnicas, raciais, de estilos de vida, costumes, etc. Notem que o preconceito, no caso, não é individual, é coletivo, é como se os outsiders fossem portadores de uma desonra grupal.

Resumo da pesquisa conduzida por Elias e Scotson
A cidade inglesa de Winston Parva era composta por três zonas, chamadas no estudo de zonas 1, 2 e 3. Na zona 1, quase a totalidade das famílias era de classe média (em suas bordas, havia algumas poucas residências proletárias), o nível de escolarização era mais alto e as casas eram mais amplas e tinham um padrão nitidamente superior às existentes nas zonas 2 e 3. Além disso, havia empresários residindo no local, bem como profissionais tecnicamente mais qualificados, como engenheiros. As famílias tinham poucos filhos e mantinham uma certa atitude de distanciamento em relação à vizinhança, característica marcante de pessoas que passaram pelo aburguesamento dos modos: as pessoas frequentavam pouco as casas umas das outras e nunca sem antes avisar, tinham reduzida atuação social, eram contidas, discretas, silenciosas, circunspectas. Como algumas dessas famílias eram originárias da zona 2 e mudaram-se para a zona 1 quando ascenderam socialmente, passaram a ser admiradas pelos moradores da zona 2. Por fim, a criminalidade era baixa e os jovens não tinham problemas com a Justiça.

As zonas 2 e 3 apresentavam muitos aspectos semelhantes. Eram bairros proletários, formados basicamente por mão-de-obra operária, as famílias tinham mais filhos e o nível educacional era significativamente mais baixo que na zona 1 (os bairros das zonas 2 e 3 abrigavam desde operários mais qualificados até trabalhadores braçais). Não havia diferenças étnicas, religiosas, econômicas e educacionais marcantes entre os moradores das zonas 2 e 3. Porém, como os moradores da zona 2 chegaram à Winston Parva no início da constituição da localidade, criaram fortes laços sociais e uma impressionante coesão interna. Apresentavam um nível intenso de interação, que se aprofundava à medida que muitos dos casamentos aconteciam entre integrantes das famílias do bairro, fazendo com que a zona 2 ganhasse a conformação de uma “grande e única família”. Essa coesão criava princípios rígidos de conduta, cuja obediência proporcionava status a quem andava na linha e a desobediência condenava o “desviante” ao ostracismo e a todo tipo de recriminações públicas ou veladas, por meio das fofocas. Esses fortes laços resultavam em um ambiente de grande vigilância de uns sobre os outros, mas também era eficaz na resolução de problemas dos seus membros. As famílias pioneiras, as que chegaram no início da conformação do bairro, tinham ainda uma forte ascendência moral sobre todos.

Embora Elias tenha mencionado que aos olhos de um forasteiro as zonas 2 e 3 fossem bairros bastante semelhantes, tanto na configuração das ruas e de suas casas simples, como nas características étnicas, religiosas, educacionais e econômicas, os habitantes da zona 2 eram orgulhosos do bairro em que viviam e repetidamente manifestavam a sua percepção de grande superioridade em relação aos moradores da zona 3. Na zona 2, ainda havia algumas poucas residências de classe média, o que aumentava a sensação de orgulho dos moradores por seu bairro.

Se dos pontos de vista urbanístico, arquitetônico, econômico, étnico, educacional e religioso a zona 3 era muito parecida com a zona 2, o fato de a primeira reunir moradores que chegaram aos poucos, especialmente durante a Segunda Guerra e após os bombardeios realizados pelos alemães em Londres, fez com que seus moradores levassem uma vida autônoma marcada pela reserva, sem muitas relações sociais e sem os fortes vínculos que caracterizavam a zona 2 e determinavam as condutas de seus habitantes. Considerados, por seu estilo de vida, como uma ralé pelos moradores da zona 2, alguns habitantes da zona 3 demonstravam ressentimento – especialmente os jovens, que muitas vezes provocavam arruaças e tinham problemas com a lei – e outros acabavam por reconhecer como legítimas as discriminações que sofriam. A zona 3 ainda tinha uma minoria de casas bastante pobres, habitadas por pessoas mais rudes e barulhentas, que frequentemente se envolviam em problemas com a polícia. Injustamente, o comportamento de uma minoria era tomado como se fosse da maioria. Muitos dos moradores da zona 3 ouvidos por Elias e Scotson manifestaram o interesse de deixar o bairro, um comportamento diametralmente oposto ao registrado na zona 2, cujos moradores só imaginavam deixar o bairro se fosse para se mudar para a zona 1.

Basicamente, portanto, a diferença entre as zonas 2 e 3, segundo Elias, era a forte coesão social e os intensos vínculos de uma vida conjunta presentes na zona 2, bairro que também concentrava grande parte das igrejas, clubes, associações e pubs de Winston Parva, equipamentos que colaboravam para o fortalecimento desses vínculos. A coesão dava mais poder aos moradores da zona 2, que, sentindo-se ameaçados pelos outsiders, rechaçavam este grupo. O embate trata-se, assim, de uma luta por poder. A pesquisa também evidencia que grupos organizados podem alcançar mais facilmente o poder. A coesão é alcançada quando ocorre a total aceitação das regras do grupo por seus integrantes.

O choque de estilos de vida proporcionava a forte discriminação dos moradores das zonas 1 (de forma mais branda) e 2 (muito intensa) em relação aos moradores da zona 3, que eram vistos como rudes, sujos, barulhentos, promíscuos, beberrões, desonestos e arruaceiros pelos demais moradores de Winston Parva.

Que tipo de luta se desenvolve entre grupos estabelecidos e grupos outsiders?
Tomando por referência o embate descrito por Norbert Elias no livro “Os estabelecidos e os outsiders”, trata-se, na ótica dos atores participantes, da luta dos limpos, bons, justos, ordeiros, trabalhadores, enfim, “superiores” contra os sujos, promíscuos, beberrões, vagabundos, arruaceiros, favelados, “inferiores”.

Na verdade, se formos tomar Winston Parva como referência, é uma luta muito mais dos estabelecidos contra os outsiders do que vice-versa. Até porque só os estabelecidos têm coesão interna, vida comunitária intensa e fortes relações sociais para atuar como grupo. Os outsiders seriam caracterizados pela baixa integração. Por isso mesmo, sofrem toda a sorte de ataques e não conseguem revidar.

É uma luta de estilos de vida, de comportamentos sociais, para que desse embate seja feita uma hierarquização da sociedade, com diferenciação de status, assim como Norbert Elias já havia mostrado na obra “O processo civilizador”. Isso fica claro porque no livro “Os estabelecidos e os outsiders” os bairros de onde surgem e para onde se direcionam os ataques são habitados por famílias de operários, marcadas por grande uniformidade econômica, educacional, religiosa e étnica. O que os diferenciam são a intensa vida comunitária, o grau de coesão interna construído ao longo de várias gerações na zona 2 e os fortes vínculos sociais e familiares, elementos que criam rígidas normas de conduta privadas e coletivas e punições implacáveis a quem se desgarra das normas.

Por considerar o seu estilo de vida muito superior ao dos outsiders, os estabelecidos colocam-se em posição de superioridade, assim como o bairro em que vivem. Recém-chegados, sem vínculos sociais e acuados, resta aos outsiders o ressentimento (ou a resignação).

Os embates ocorridos na pequena cidade inglesa de Winston Parva servem, para Norbert Elias, como microcosmo para a compreensão do funcionamento da sociedade de forma geral.

Comportamentos típicos de grupos estabelecidos e grupos outsiders
De acordo com Norbert Elias, os estabelecidos seriam caracterizados por uma forte coesão social, estruturada em vínculos bastante rígidos que criariam um sistema geral de fiscalização de condutas. Esse sistema premiaria as atitudes consideradas positivas por esse grupamento de pessoas e puniria os desviantes com a perda de status na comunidade, o ostracismo e o ataque à reputação por meio de fofocas e difamações veladas. Os vínculos, no caso da zona 2, foram estabelecidos pela antiguidade da comunidade – chegaram ao bairro quando ele começara a se formar –, pela composição familiar (casamentos entre integrantes das famílias do bairro fizeram com que surgisse, na verdade, uma grande família) e pela intensa vida social e comunitária em igrejas, associações, clubes e pubs.

Já os outsiders seriam caracterizados por uma vida sem vínculos sociais com a comunidade e por um estilo de vida basicamente marcado pela baixa coesão. Se na zona 1 de Winston Parva a atitude de reserva era vista como sinal de distinção, educação diferenciada, discrição e aburguesamento dos modos, no “beco dos ratos” (zona 3) a mesma atitude de reserva era vista como fragilidade de caráter, sinal de desonestidade, decadência moral e toda sorte de comportamentos desprezíveis. Ou seja, a incompatibilidade de estilos de vida é que faz um grupo ganhar o status de estabelecidos ou o estigma de outsiders.

Elias parte da análise das relações entre os moradores das três zonas de Winston Parva não apenas para identificar os estabelecidos e os outsiders na cidade industrial inglesa, mas também para compreender as características que tornam determinados grupos como estabelecidos e outsiders em sociedades dos mais variados tipos. Winston Parva funciona como um pequeno laboratório para tirar conclusões mais abrangentes sobre o funcionamento da sociedade de forma geral.

quinta-feira, 11 de junho de 2015

Atenção alunos do 3ºA e 3ºB do Narbal (diurno)! Orientações para a dissertação sobre o documentário "Junho, o mês que abalou o Brasil"

Com base no documentário "Junho, o mês que abalou o Brasil", assistido na sala de informática, desenvolver um texto com, ao menos, 50 (cinquenta) linhas, articulando os seguintes pontos:

- Qual a sua análise sobre as manifestações realizadas no Brasil a partir de junho de 2013?

- Manifestações pacíficas ou violentas? Qual a modalidade mais adequada de expressar o descontentamento da população? Como você avalia a atuação dos black blocs?

- Arrancar bandeiras de partidos políticos das mãos de seus militantes, como aconteceu em algumas daquelas manifestações, é um gesto democrático?

-  Os partidos políticos continuam sendo indispensáveis para representar os cidadãos nos poderes executivo e legislativo ou seria desejável a participação direta dos cidadãos nas decisões políticas?

O prazo para entrega da dissertação é dia 18/6/2015, na próxima quinta-feira.

É importante que todos os alunos elaborem esta atividade, porque ela, além de ajudar a compor a nota do bimestre, servirá como possibilidade de recuperação para os estudantes que estão com notas ruins em Sociologia.

Bom trabalho!