segunda-feira, 24 de agosto de 2015

Orientações para os trabalhos que deverão ser entregues em setembro pelos alunos do ensino médio do Rômulo Pero

1ª série do ensino médio

"O que é cultura?" Pesquise sobre o tema e desenvolva um texto com, no mínimo, 40 linhas, no qual você deverá explicar o que é cultura e utilizar exemplos para ilustrar a sua dissertação.

Datas de entrega: 1ºA (8/9) e 1ºB (23/9)

Importante: o trabalho deve ser, obrigatoriamente, manuscrito (não pode ser digitado), mas não precisa seguir as normas da ABNT.


2ª série do ensino médio

O que são "fordismo" e "toyotismo"? Pesquise sobre os dois sistemas de organização da produção industrial e desenvolva uma dissertação com, no mínimo, 40 linhas.

Datas de entrega: 2ºA (22/9), 2ºB (22/9) e 2ºC (23/9)

Importante: o trabalho deve ser, obrigatoriamente, manuscrito (não pode ser digitado), mas não precisa seguir as normas da ABNT.

3ª série do ensino médio

Desenvolva uma dissertação com, no mínimo, 40 linhas, na qual você deverá explicar as regras eleitorais de uma das seguintes democracias contemporâneas: Estados Unidos, Inglaterra, França OU Alemanha. Observe que você deverá escolher apenas UM dos países indicados. Em sua dissertação, diga se o país é república ou monarquia, se adota sistema presidencialista, parlamentarista ou semipresidencialista e como funcionam as suas regras eleitorais.

Datas de entrega: 3ºA (9/9) e 3ºB (9/9). Atenção alunos do 3ºA, o calendário divulgado aos alunos anteriormente pela escola contém um erro. Vocês deverão entregar o trabalho de Sociologia em 9/9 e não em 10/9, conforme informado pela coordenação.

Importante: o trabalho deve ser, obrigatoriamente, manuscrito (não pode ser digitado), mas não precisa seguir as normas da ABNT.

Textos sobre etnocentrismo e relativismo cultural para os alunos do 1ºA e 1ºB do período diurno do Narbal

A partir deste ponto, no terceiro bimestre, começaremos a refletir sobre ideias e conceitos muito importantes nas Ciências Sociais: diversidade cultural, etnocentrismo, relativismo cultural e alteridade.

Sendo assim, disponibilizo a vocês dois links. Clicando no primeiro link, vocês encontram um texto acadêmico escrito em linguagem simples com reflexões sobre etnocentrismo e relativismo cultural.

Clicando no segundo link, vocês terão a oportunidade de ler uma reportagem e assistir a um vídeo, ambos publicados em maio de 2015, no site da Folha de S.Paulo, em que muçulmanos contam como é seguir o islã no Brasil.





quinta-feira, 20 de agosto de 2015

Alunos do 1º TM B do Narbal (período noturno)! Segue o link com o Power Point sobre a parte introdutória do curso e as orientações para a primeira atividade valendo nota

Até o dia 17 de setembro de 2015, os estudantes do 1º TM B, período noturno, do Narbal, deverão me entregar a atividade a seguir, a primeira valendo nota deste bimestre.

A atividade é composta por duas partes. A primeira parte constitui-se de um questionário com 4 perguntas, cujas respostas podem ser encontradas nas anotações que vocês fizeram no caderno em sala de aula e, também, no conteúdo que você pode acessar clicando no link disponível ao final deste post.

A segunda parte do trabalho será uma redação com, pelo menos, 20 linhas, em que você descreverá o que é senso comum e o que é olhar científico/sociológico, não se esquecendo de dar vários exemplos para ilustrar a sua reflexão.

Nesta semana, em sala de aula, explicarei novamente a atividade e tirarei todas as dúvidas que eventualmente vocês tiverem.


PARTE 1 - QUESTIONÁRIO

1) Descreva o contexto histórico, político, econômico e social em meio ao qual surgiu a Sociologia.

2) No século 19, os intelectuais que buscavam entender as transformações sociais de sua época assumiram não apenas o papel de analistas da realidade, mas defendiam a intervenção na realidade. Eram intelectuais ativistas, que se dividiram, fundamentalmente, em três perspectivas de pensamento. Quais eram essas perspectivas? Descreva cada uma delas e informe quem foram os principais pensadores de cada uma delas e o que defendiam.
3) Max Weber é considerado um dos três pensadores fundamentais da Sociologia (ao lado de Émile Durkheim e Karl Marx). Descreva alguns pontos que caracterizaram o seu pensamento.
4) No Brasil, a disciplina Sociologia fez parte do currículo do ensino médio em alguns momentos históricos. Em outros, foi sumariamente eliminada do currículo. Explique essas idas e vindas da Sociologia e por que, particularmente durante ditaduras, ela era eliminada do currículo.

PARTE 2 - REDAÇÃO
Escreva uma redação com, pelo menos, 20 linhas, explicando o que é senso comum e o que é olhar sociológico. Você deverá, também, dar exemplos de senso comum e refletir por que razão devemos evitar o senso comum quando realizamos análises sobre as coisas presentes na vida.

É isso. Boa semana a todos.

quarta-feira, 19 de agosto de 2015

Atenção alunos do 3º TM B e 3º TM C, período noturno, do Narbal Fontes! Fragmentos do discurso de Martin Luther King e orientações para atividade

Na disciplina Sociologia, estamos estudando os direitos civis, políticos, sociais e humanos, que estruturam a cidadania moderna.

Em 28 de agosto de 1963, o pastor batista Martin Luther King (1929-1968), líder do movimento que reivindicava a extensão dos direitos civis aos negros norte-americanos, reuniu 250 mil pessoas em uma marcha realizada em Washington. Popularmente conhecido como "Eu tenho um sonho", o discurso proferido na ocasião por ele até hoje é lembrado por ser uma das peças mais contundentes em defesa da igualdade e contra a discriminação racial.

Conforme combinamos, cada aluno terá de elaborar um texto com, no mínimo, 40 linhas, articulando o discurso de Martin Luther King com os conteúdos trabalhados em sala de aula sobre a cidadania moderna e seus direitos fundamentais (civis, políticos, sociais e humanos). Reflita, também, em seu texto, sobre a realidade atual brasileira. Que tipos de direitos são garantidos em sua plenitude, no Brasil, e em quais grupos de direitos ainda temos muito a avançar? Em nosso país, todos têm plena igualdade de acesso à cidadania? Há grupos marginalizados? Quais? Procure sempre fundamentar a sua resposta com argumentos e exemplos.

No dia 4 de abril de 1968, Martin Luther King foi assassinado por um segregacionista (indivíduo favorável à continuidade da segregação dos negros na sociedade norte-americana), na cidade de Memphis, antes de mais uma marcha que conduziria em defesa dos direitos civis e contra a discriminação racial.

A seguir, os fragmentos de seu discurso antológico: 

“[...] Há cem anos, um grande americano, sob cuja simbólica sombra nos encontramos, assinou a Proclamação da Emancipação. Esse decreto fundamental foi como um grande raio de luz de esperança para milhões de escravos negros que tinham sido marcados a ferro nas chamas de uma vergonhosa injustiça. Veio como uma aurora feliz para pôr fim à longa noite de cativeiro. Mas, cem anos mais tarde, devemos encarar a trágica realidade de que o negro ainda não é livre. Cem anos mais tarde, a vida do negro está ainda infelizmente dilacerada pelas algemas da segregação e pelas correntes da discriminação. Cem anos mais tarde, o negro ainda vive numa ilha isolada de pobreza no meio de um vasto oceano de prosperidade material. Cem anos mais tarde, o negro ainda definha nas margens da sociedade americana estando exilado em sua própria terra. Por isso, encontramo-nos aqui hoje para dramatizar essa terrível condição.

De certo modo, viemos à capital do nosso país para descontar um cheque. Quando os arquitetos da nossa república escreveram as magníficas palavras da Constituição e a Declaração da Independência, eles estavam a assinar uma nota promissória da qual todo americano seria herdeiro. Essa nota foi uma promessa de que todos os homens teriam garantia aos direitos inalienáveis de “vida, liberdade e à procura de felicidade”.

É óbvio que a América de hoje ainda não pagou essa nota promissória no que concerne aos seus cidadãos de cor. Em vez de honrar esse compromisso sagrado, a América entregou ao povo negro um cheque inválido devolvido com a seguinte inscrição: “Saldo insuficiente”.

Porém recusamo-nos a acreditar que o banco da justiça abriu falência. Recusamo-nos a acreditar que não haja dinheiro suficiente nos grandes cofres de oportunidade desse país. Então viemos para descontar esse cheque, um cheque que nos dará à vista as riquezas da liberdade e a segurança da justiça.

[...] Agora é tempo de tornar reais as promessas da democracia. Agora é hora de sair do vale escuro e desolado da segregação para o caminho iluminado da justiça racial. Agora é hora de retirar a nossa nação das areias movediças da injustiça racial para a sólida rocha da fraternidade. Agora é hora de transformar a justiça em realidade para todos os filhos de Deus.

Seria fatal para a nação não levar a sério a urgência desse momento. Esse verão sufocante da insatisfação legítima do negro não passará até que chegue o revigorante outono da liberdade e igualdade. Mil novecentos e sessenta e três não é um fim, mas um começo. E aqueles que creem que o negro só precisava desabafar e que agora ficará sossegado, acordarão sobressaltados se o país voltar ao ritmo normal.

Não haverá nem descanso nem tranquilidade na América até o negro adquirir seus direitos como cidadão. Os turbilhões da revolta continuarão a sacudir os alicerces do nosso país até que o resplandecente dia da justiça desponte [...].

[...] Há quem pergunte aos defensores dos direitos civis: “Quando é que ficarão satisfeitos?” Não estaremos satisfeitos enquanto o negro for vítima dos indescritíveis horrores da brutalidade policial. Jamais poderemos estar satisfeitos enquanto os nossos corpos, cansados com as fadigas da viagem, não conseguirem ter acesso aos hotéis de beira de estrada e das cidades. Não poderemos estar satisfeitos enquanto a mobilidade básica do negro for passar de um gueto pequeno para um maior. Não podemos estar satisfeitos enquanto nossas crianças forem destituídas de sua individualidade e privadas de sua dignidade por placas onde se lê “somente para brancos”. Não poderemos estar satisfeitos enquanto um negro no Mississippi não puder votar e um negro em Nova Iorque achar que não há nada pelo qual valha a pena votar. Não, não, não estamos satisfeitos e só estaremos satisfeitos quando “a justiça correr como a água e a retidão como uma poderosa corrente” [...].

Digo-lhes hoje, meus amigos, que, apesar das dificuldades e frustrações do momento, eu ainda tenho um sonho. É um sonho profundamente enraizado no sonho americano.

Eu tenho um sonho que um dia essa nação levantar-se-á e viverá o verdadeiro significado da sua crença: “Consideramos essas verdades como auto-evidentes que todos os homens são criados iguais.”

Eu tenho um sonho que um dia, nas montanhas rubras da Geórgia, os filhos dos descendentes de escravos e os filhos dos descendentes de donos de escravos poderão sentar-se juntos à mesa da fraternidade.

Eu tenho um sonho que um dia mesmo o estado do Mississippi, um estado desértico sufocado pelo calor da injustiça, e sufocado pelo calor da opressão, será transformado num oásis de liberdade e justiça.

Eu tenho um sonho que meus quatro pequenos filhos um dia viverão em uma nação onde não serão julgados pela cor da pele, mas pelo conteúdo do seu caráter. Eu tenho um sonho hoje.

Eu tenho um sonho que um dia o estado do Alabama, com seus racistas cruéis, cujo governador cospe palavras de “interposição” e “anulação”, um dia bem lá no Alabama meninos negros e meninas negras possam dar-se as mãos com meninos brancos e meninas brancas, como irmãs e irmãos. Eu tenho um sonho hoje [...].

E quando isso acontecer, quando permitirmos que a liberdade ressoe, quando a deixarmos ressoar de cada vila e cada lugar, de cada estado e cada cidade, seremos capazes de fazer chegar mais rápido o dia em que todos os filhos de Deus, negros e brancos, judeus e gentios (não-judeus), protestantes e católicos, poderão dar-se as mãos e cantar as palavras da antiga canção espiritual negra: “Finalmente livres! Finalmente livres! Graças a Deus Todo Poderoso, somos livres, finalmente.”

sábado, 8 de agosto de 2015

Atenção alunos da segunda série do ensino médio do Narbal Fontes e do Rômulo Pero! Conteúdo em Power Point sobre o tema "trabalho"


No link abaixo, disponibilizo o conteúdo que tenho desenvolvido com vocês em sala de aula sobre o tema "trabalho". O que é, origem do termo, como a percepção sobre o trabalho modificou-se ao longo da história (sociedades tradicionais, Antiguidade, Idade Média, Modernidade).

Para os alunos das turmas da segunda série do ensino médio do Rômulo, que farão a prova de Sociologia na próxima semana, além do Power Point abaixo, vocês deverão estudar as anotações feitas em sala de aula no caderno e ler os dois artigos indicados para a realização do trabalho que foi pedido para o mês de agosto, ambos de autoria do sociólogo Ricardo Antunes. Os links com os dois artigos estão presentes no post anterior.

Bons estudos e boa prova.

https://www.dropbox.com/s/butuuj0bnyj0fkp/Trabalho%20-%20Aula%202%20e.m..pdf?dl=0