sexta-feira, 18 de março de 2016

Alunos do 2ºA e 2ºB (diurno) e do 2ºTA e 2ºTB (noturno): seguem os links com conteúdos sobre desigualdade socioeconômica discutidos em sala de aula

O tema do primeiro bimestre deste ano é diversidade. Começamos estudando a diversidade socioeconômica, que no caso brasileiro seria melhor traduzida pelo termo desigualdade. Posteriormente, iniciamos as discussões sobre a diversidade cultural, que enriquece a nossa existência e, no caso de São Paulo, onde vivemos, acrescenta um espírito cosmopolita a nossa cidade.

Neste post, concentro-me na desigualdade socioeconômica. Lemos, analisamos e debatemos várias reportagens e tabelas sobre o assunto, em sala de aula. Agora, compartilho com vocês os links dos conteúdos com os quais trabalhamos.

O primeiro link traz reportagem que revela a profunda desigualdade socioeconômica existente no país. Embora em queda desde a segunda metade da década de 1990, discutimos em sala de aula que ela tende a aumentar, em consequência da recessão econômica atravessada pelo país, com crescimento do desemprego e queda da renda, já que o setor que mais tem demitido em 2015 e 2016 é aquele que historicamente melhor paga: a indústria.

http://economia.uol.com.br/ultimas-noticias/redacao/2012/09/21/salario-de-pobre-sobe-mais-que-o-de-rico-mas-diferenca-ainda-e-de-87-vezes.jhtm

No link abaixo, segue reportagem sobre a taxa de analfabetismo no Brasil. A queda na quantidade de pessoas que não sabem ler e escrever deve-se, fundamentalmente, a dois fatores: 1) a multiplicação de escolas de jovens e adultos, que possibilitam o retorno aos bancos escolares de quem não teve a oportunidade de estudar na chamada "idade certa"; 2) a morte dos idosos analfabetos, grupo etário que concentra o maior número de pessoas que não sabem ler nem escrever (cada um deles que falece é um analfabeto a menos nas estatísticas oficiais). Atualmente, a escolarização média do brasileiro é de 9 anos (o que corresponde ao ensino fundamental completo) e cerca de 98% das crianças com até 14 anos estão matriculadas nas escolas.

Já a taxa de analfabetismo funcional (pessoas que sabem ler e escrever, mas não conseguem compreender o que leem) é alarmante, segundo pesquisas feitas pelo Ibope. De cada 100 brasileiros, 52 são analfabetos funcionais.

http://educacao.uol.com.br/noticias/2012/09/21/taxa-de-analfabetismo-cai-no-pais-mas-ainda-atinge-91-da-populacao-com-mais-de-18-anos.htm


Na sequência, temos acesso a tabelas sobre diferenças de renda, taxas de analfabetismo e acesso a saneamento e luz elétrica.

https://www.dropbox.com/s/fusmxamfi0tdebt/Tabelas%20sobre%20desigualdade%20socioecon%C3%B4mica%20no%20Brasil.doc?dl=0

Finalmente, dois links relacionados ao desemprego. A primeira reportagem fala sobre o aumento do desemprego no último trimestre de 2015, período em que normalmente o mercado fica mais aquecido, por causa das vendas de Natal. E a segunda revela que o desemprego atinge mais acentuadamente quem tem menos escolarização. Mais uma prova de que acesso à educação de qualidade é um fator muito importante para reduzir a pobreza e a desigualdade socioeconômica.

Boa releitura!

http://www1.folha.uol.com.br/mercado/2016/02/1741008-desemprego-e-de-9-no-trimestre-encerrado-em-novembro-diz-ibge.shtml

http://oglobo.globo.com/economia/desemprego-entre-graduados-equivale-um-terco-da-taxa-de-quem-tem-ensino-medio-incompleto-12700458