Acesse o link abaixo e veja o que estudar de Sociologia e Filosofia para o Provão Narbal de 9/4/18.
Bom estudo!
https://www.dropbox.com/s/99giyn6xvdwpz5a/O%20que%20estudar%20para%20o%20prov%C3%A3o%20do%201o%20bimestre.pdf?dl=0
O objetivo deste blog, criado em agosto de 2014 pelo professor Ricardo Lugó, é compartilhar conteúdos de Sociologia trabalhados ao longo dos três anos do ensino médio da educação básica, assim como informações sobre vestibulares, especialmente Fuvest e Enem/Sisu.
sábado, 31 de março de 2018
A relação indivíduo-sociedade, para os alunos das turmas 1ºA e 1ºB (período diurno) e 1ºTA (período noturno)
Antes de ingressarmos em nosso próximo tema ("processos de socialização"), disponibilizo a vocês um breve conteúdo sobre a relação indivíduo-sociedade, relação sobre a qual começaremos a refletir nas próximas aulas.
Bom estudo!
https://www.dropbox.com/s/0g223vfeo1dsrc3/A%20rela%C3%A7%C3%A3o%20indiv%C3%ADduo-sociedade.pdf?dl=0
Bom estudo!
https://www.dropbox.com/s/0g223vfeo1dsrc3/A%20rela%C3%A7%C3%A3o%20indiv%C3%ADduo-sociedade.pdf?dl=0
Avanços e retrocessos da cidadania no Brasil: para os alunos das turmas 3ºA e 3ºB (período diurno) e 3ºTA e 3ºTB (período noturno)
No link abaixo, você encontrará informações sobre os avanços e retrocessos da cidadania no Brasil, da independência até os dias atuais.
Boa leitura e bom estudo!
https://www.dropbox.com/s/8tvoid8kg2h4mpq/Avan%C3%A7os%20e%20retrocessos%20da%20cidadania%20no%20Brasil.pdf?dl=0
Boa leitura e bom estudo!
https://www.dropbox.com/s/8tvoid8kg2h4mpq/Avan%C3%A7os%20e%20retrocessos%20da%20cidadania%20no%20Brasil.pdf?dl=0
terça-feira, 27 de março de 2018
Conteúdos sobre diversidade cultural, imigração, migração e o "estrangeiro" (segundo Georg Simmel), para as turmas 2ºA e 2ºB (período diurno)
Clicando no link a seguir, vocês poderão acessar conteúdo que temos discutido em sala de aula nas últimas aulas: diversidade cultural, imigração, migração e a noção de "estrangeiro", segundo Georg Simmel.
https://www.dropbox.com/s/xvoujjeyt09u3uh/Diversidade%20cultural%20e%20imigra%C3%A7%C3%A3o.pdf?dl=0
Mas os conteúdos não param por aí. No link a seguir, temos a letra da canção "Paratodos", de Chico Buarque, lida e discutida em sala de aula.
https://www.dropbox.com/s/s1s0uvzra6uqpnm/Letra%20de%20Paratodos.doc?dl=0
Clicando no link abaixo, você poderá assistir ao documentário "No desistas", que fala dos imigrantes bolivianos que se estabeleceram em São Paulo.
https://www.youtube.com/watch?v=8wqGIz7DZfI
Já por meio do próximo link, você poderá assistir ao documentário "SP Creole", que fala sobre a chegada dos refugiados haitianos ao Brasil e, particularmente, a São Paulo.
https://www.youtube.com/watch?v=DEdea7zMeq8
No link a seguir, o documentário "Identidades em trânsito" retrata as experiências de estudantes de Cabo Verde e Guiné-Bissau, ex-colônias portuguesas, em universidades brasileiras.
http://portacurtas.org.br/filme/?name=identidades_em_transito
Sobre o genocídio armênio, cometido pelo império turco otomano, em 1915, e a presença da colônia armênia na zona norte da capital paulista, você confere no link a seguir o documentário "Sangue armênio":
https://www.youtube.com/watch?v=3etd_LW5X1M
Por fim, o esquete "Imigração", do grupo "Porta dos Fundos".
https://www.youtube.com/watch?v=EweYE0HJSH8
Bom estudo!
https://www.dropbox.com/s/xvoujjeyt09u3uh/Diversidade%20cultural%20e%20imigra%C3%A7%C3%A3o.pdf?dl=0
Mas os conteúdos não param por aí. No link a seguir, temos a letra da canção "Paratodos", de Chico Buarque, lida e discutida em sala de aula.
https://www.dropbox.com/s/s1s0uvzra6uqpnm/Letra%20de%20Paratodos.doc?dl=0
Clicando no link abaixo, você poderá assistir ao documentário "No desistas", que fala dos imigrantes bolivianos que se estabeleceram em São Paulo.
https://www.youtube.com/watch?v=8wqGIz7DZfI
Já por meio do próximo link, você poderá assistir ao documentário "SP Creole", que fala sobre a chegada dos refugiados haitianos ao Brasil e, particularmente, a São Paulo.
https://www.youtube.com/watch?v=DEdea7zMeq8
No link a seguir, o documentário "Identidades em trânsito" retrata as experiências de estudantes de Cabo Verde e Guiné-Bissau, ex-colônias portuguesas, em universidades brasileiras.
http://portacurtas.org.br/filme/?name=identidades_em_transito
Sobre o genocídio armênio, cometido pelo império turco otomano, em 1915, e a presença da colônia armênia na zona norte da capital paulista, você confere no link a seguir o documentário "Sangue armênio":
https://www.youtube.com/watch?v=3etd_LW5X1M
Por fim, o esquete "Imigração", do grupo "Porta dos Fundos".
https://www.youtube.com/watch?v=EweYE0HJSH8
Bom estudo!
segunda-feira, 26 de março de 2018
Primavera de Praga, Maio de 68, Segunda Onda do Movimento Feminista: a intensificação das lutas por liberdade e igualdade de direitos na década de 1960 (para alunos do 3ºA, 3ºB, 3ºTA e 3ºTB)
A década de 1960 foi marcada por intensas mobilizações populares que reivindicavam mais liberdade e, sobretudo, igualdade de direitos e oportunidades para os cidadãos. Em nossas aulas, abordamos detidamente a mobilização da população negra por pleno acesso aos direitos civis, políticos, sociais e humanos, nos Estados Unidos.
Neste post, disponibilizo a vocês links com informações sobre outros três eventos marcantes também ocorridos na década de 1960: a Primavera de Praga, o Maio de 68 e a Segunda Onda do Movimento Feminista.
Ironicamente, enquanto em vários lugares do mundo aprofundavam-se as conquistas por mais liberdade, no Brasil iniciávamos um dos períodos mais obscuros de nossa história, a ditadura militar (1964-1985), que aniquilou com nossos direitos civis, políticos e, de quebra, cometeu graves violações de direitos humanos (prisões arbitrárias, torturas e assassinatos) contra milhares de pessoas que ousaram criticar e se opor ao regime.
Nas turmas do período noturno, estes conteúdos já foram abordados. Nas turmas do diurno, falaremos sobre eles nas aulas de quarta-feira 28/3.
Primavera de Praga
http://educacao.uol.com.br/disciplinas/historia/primavera-de-praga-movimento-pretendia-democratizar-a-antiga-tchecoslovaquia.htm
Maio de 68
http://mundoestranho.abril.com.br/materia/o-que-foi-o-movimento-de-maio-de-68-na-franca
Segunda onda do movimento feminista
http://www.infoescola.com/historia/segunda-onda-feminista/
Neste post, disponibilizo a vocês links com informações sobre outros três eventos marcantes também ocorridos na década de 1960: a Primavera de Praga, o Maio de 68 e a Segunda Onda do Movimento Feminista.
Ironicamente, enquanto em vários lugares do mundo aprofundavam-se as conquistas por mais liberdade, no Brasil iniciávamos um dos períodos mais obscuros de nossa história, a ditadura militar (1964-1985), que aniquilou com nossos direitos civis, políticos e, de quebra, cometeu graves violações de direitos humanos (prisões arbitrárias, torturas e assassinatos) contra milhares de pessoas que ousaram criticar e se opor ao regime.
Nas turmas do período noturno, estes conteúdos já foram abordados. Nas turmas do diurno, falaremos sobre eles nas aulas de quarta-feira 28/3.
Primavera de Praga
http://educacao.uol.com.br/disciplinas/historia/primavera-de-praga-movimento-pretendia-democratizar-a-antiga-tchecoslovaquia.htm
Maio de 68
http://mundoestranho.abril.com.br/materia/o-que-foi-o-movimento-de-maio-de-68-na-franca
Segunda onda do movimento feminista
http://www.infoescola.com/historia/segunda-onda-feminista/
quinta-feira, 22 de março de 2018
Saiu o edital para o Enem 2018! Muita atenção para as datas
Divulgado ontem pelo Inep, órgão subordinado ao Ministério da Educação, o edital do Enem 2018. Muita atenção para as datas:
Leia as informações completas sobre o Enem 2018 no link abaixo.
https://enem.inep.gov.br/#/antes?_k=i89h82
- Período para pedido de isenção da taxa de inscrição: de 2 a 11 de abril (deverá ser feito no próprio sistema de isenção criado para este fim). O resultado do pedido da isenção será publicado em 23 de abril. Quem não pedir isenção terá de pagar taxa de R$ 82,00 para realizar a inscrição. Lembrando que estudantes da rede pública têm direito a pedir isenção da taxa de inscrição.
- Inscrição: de 7 a 18 de maio.
- Outubro de 2018: divulgação dos locais de prova (data ainda não definida).
- Provas: 4 e 11 de novembro.
- Divulgação dos gabaritos e dos cadernos de questões: 14 de novembro.
Leia as informações completas sobre o Enem 2018 no link abaixo.
https://enem.inep.gov.br/#/antes?_k=i89h82
sábado, 17 de março de 2018
Classe social e desigualdade social: conteúdos para as turmas 2ºA e 2ºB, do diurno, e 2ºTA, do noturno
Começamos o ano, nas turmas de segunda série do ensino médio, tanto do dia como da noite, estudando classes sociais e desigualdade social no Brasil.
Nos links abaixo, disponibilizo a vocês as definições de classe e estratificação social para Karl Marx, Max Weber e Pierre Bourdieu, além dos materiais que usamos em sala de aula para observação, leitura e reflexões: a foto aérea da favela de Paraisópolis dividindo muro com um edifício de alto padrão socioeconômico no bairro do Morumbi, na zona sul da capital paulista; reportagens sobre concentração e desigualdade de renda no Brasil; tabelas com indicadores de renda, analfabetismo e acesso ao saneamento básico no país.
Boa leitura, bom estudo!
https://www.dropbox.com/s/lp79tz5n8skye83/Teorias%20de%20classe%20e%20estratifica%C3%A7%C3%A3o.pdf?dl=0
https://www.dropbox.com/s/p8xehj86eyvzdkl/Foto%20de%20Parais%C3%B3polis%20e%20pr%C3%A9dio%20elegante%20no%20Morumbi.jpg?dl=0
https://www.dropbox.com/s/81mh2oagtl3664j/Reportagem%20Folha%20sobre%20desigualdade.doc?dl=0
https://www.dropbox.com/s/vo1lr1fqp5tp4dm/Mat%C3%A9ria%20com%20dados%20Pnad.doc?dl=0
https://www.dropbox.com/s/9mln6ayn2h81mvz/Tabelas%20sobre%20desigualdade%20socioecon%C3%B4mica%20no%20Brasil.pdf?dl=0
Nos links abaixo, disponibilizo a vocês as definições de classe e estratificação social para Karl Marx, Max Weber e Pierre Bourdieu, além dos materiais que usamos em sala de aula para observação, leitura e reflexões: a foto aérea da favela de Paraisópolis dividindo muro com um edifício de alto padrão socioeconômico no bairro do Morumbi, na zona sul da capital paulista; reportagens sobre concentração e desigualdade de renda no Brasil; tabelas com indicadores de renda, analfabetismo e acesso ao saneamento básico no país.
Boa leitura, bom estudo!
https://www.dropbox.com/s/lp79tz5n8skye83/Teorias%20de%20classe%20e%20estratifica%C3%A7%C3%A3o.pdf?dl=0
https://www.dropbox.com/s/p8xehj86eyvzdkl/Foto%20de%20Parais%C3%B3polis%20e%20pr%C3%A9dio%20elegante%20no%20Morumbi.jpg?dl=0
https://www.dropbox.com/s/81mh2oagtl3664j/Reportagem%20Folha%20sobre%20desigualdade.doc?dl=0
https://www.dropbox.com/s/9mln6ayn2h81mvz/Tabelas%20sobre%20desigualdade%20socioecon%C3%B4mica%20no%20Brasil.pdf?dl=0
Martin Luther King, Malcolm X e os "Panteras Negras": três formas de luta pela extensão de direitos aos negros nos EUA (para os alunos das turmas 3ºA e 3ºB, do diurno, e 3ºTA e 3ºTB, do noturno)
O link abaixo, da revista Mundo Estranho, da Editora Abril, sintetiza as três formas de luta que se tornaram hegemônicas na década de 1960, nos EUA, com o objetivo de estender plena cidadania à população negra.
O pastor Martin Luther King defendia mobilizações pacíficas e boicotes, por exemplo, como formas mais adequadas para a busca da igualdade entre brancos e negros.
O líder muçulmano Malcolm X admitia ações violentas como formas de defesa da população negra. No entanto, não operava sob a lógica da igualdade. Defendia a supremacia negra e o separatismo.
Por fim, os "Panteras Negras" desejavam a luta armada como forma de proteger os negros da violência policial. Reivindicavam, também, o pagamento de indenizações a famílias negras, por causa da escravidão, e a libertação imediata de todos os negros que se encontravam cumprindo penas no sistema prisional norte-americano.
Cinquenta anos depois, o legado pacifista e politicamente mais sofisticado de Martin Luther King parece ser o mais duradouro. Os "Panteras Negras" foram diligentemente perseguidos pelo FBI e a Justiça dos EUA, definharam e extinguiram-se no início da década de 1980. E fala-se menos de Malcolm X, quase sempre apontado como um líder radical, pouco aberto ao diálogo -- além disso, ele era muçulmano e, embora o islamismo tenha grande número de adeptos entre os negros norte-americanos, desde o final da década de 1970, após a Revolução Islâmica ocorrida no Irã, os EUA vêm tendo sucessivos embates diplomáticos, políticos e militares no Oriente Médio, o que acentuou enormemente o preconceito contra seguidores dessa religião.
Para se ter uma ideia, segundo dados do Conselho Muçulmano Americano, há 5 milhões de muçulmanos nos EUA, sendo 42% negros norte-americanos e 1,6% brancos norte-americanos. Os demais seguidos do Islã no país são imigrantes vindos de países árabes e seus descendentes.
Para se ter uma ideia, segundo dados do Conselho Muçulmano Americano, há 5 milhões de muçulmanos nos EUA, sendo 42% negros norte-americanos e 1,6% brancos norte-americanos. Os demais seguidos do Islã no país são imigrantes vindos de países árabes e seus descendentes.
Segue o link para leitura:
Fragmentos do discurso de Martin Luther King, para os alunos do 3ºA e 3ºB (período diurno) e 3ºTA e 3ºTB (período noturno)
Estamos estudando, desde o início do segundo semestre, os direitos civis, políticos, sociais e humanos, que estruturam a cidadania moderna.
Em 28 de agosto de 1963, o pastor batista Martin Luther King (1929-1968), líder do movimento que reivindicava a extensão dos direitos civis aos negros norte-americanos, reuniu 250 mil pessoas em uma marcha realizada em Washington. Proferido por Luther King bem em frente ao Lincoln Memorial, monumento que homenageia o ex-presidente norte-americano Abraham Lincoln (cuja gestão acabou com a escravidão nos EUA), o discurso popularmente conhecido como "Eu tenho um sonho" até hoje é lembrado por ser uma das peças mais contundentes em defesa da igualdade e contra a discriminação racial.
Vencedor do Prêmio Nobel da Paz, em 1964, Martin Luther King foi assassinado no dia 4 de abril de 1968, por um segregacionista branco (indivíduo favorável à continuidade da segregação dos negros na sociedade norte-americana), na cidade de Memphis, antes de mais uma marcha que conduziria em defesa dos direitos civis e contra a discriminação racial.
A seguir, os fragmentos de seu discurso antológico, já lidos e discutidos em sala de aula:
“[...] Há cem anos, um grande americano, sob cuja simbólica sombra nos encontramos, assinou a Proclamação da Emancipação. Esse decreto fundamental foi como um grande raio de luz de esperança para milhões de escravos negros que tinham sido marcados a ferro nas chamas de uma vergonhosa injustiça. Veio como uma aurora feliz para pôr fim à longa noite de cativeiro. Mas, cem anos mais tarde, devemos encarar a trágica realidade de que o negro ainda não é livre. Cem anos mais tarde, a vida do negro está ainda infelizmente dilacerada pelas algemas da segregação e pelas correntes da discriminação. Cem anos mais tarde, o negro ainda vive numa ilha isolada de pobreza no meio de um vasto oceano de prosperidade material. Cem anos mais tarde, o negro ainda definha nas margens da sociedade americana estando exilado em sua própria terra. Por isso, encontramo-nos aqui hoje para dramatizar essa terrível condição.
De certo modo, viemos à capital do nosso país para descontar um cheque. Quando os arquitetos da nossa república escreveram as magníficas palavras da Constituição e a Declaração da Independência, eles estavam a assinar uma nota promissória da qual todo americano seria herdeiro. Essa nota foi uma promessa de que todos os homens teriam garantia aos direitos inalienáveis de “vida, liberdade e à procura de felicidade”.
É óbvio que a América de hoje ainda não pagou essa nota promissória no que concerne aos seus cidadãos de cor. Em vez de honrar esse compromisso sagrado, a América entregou ao povo negro um cheque inválido devolvido com a seguinte inscrição: “Saldo insuficiente”.
Porém recusamo-nos a acreditar que o banco da justiça abriu falência. Recusamo-nos a acreditar que não haja dinheiro suficiente nos grandes cofres de oportunidade desse país. Então viemos para descontar esse cheque, um cheque que nos dará à vista as riquezas da liberdade e a segurança da justiça.
[...] Agora é tempo de tornar reais as promessas da democracia. Agora é hora de sair do vale escuro e desolado da segregação para o caminho iluminado da justiça racial. Agora é hora de retirar a nossa nação das areias movediças da injustiça racial para a sólida rocha da fraternidade. Agora é hora de transformar a justiça em realidade para todos os filhos de Deus.
Seria fatal para a nação não levar a sério a urgência desse momento. Esse verão sufocante da insatisfação legítima do negro não passará até que chegue o revigorante outono da liberdade e igualdade. Mil novecentos e sessenta e três não é um fim, mas um começo. E aqueles que creem que o negro só precisava desabafar e que agora ficará sossegado, acordarão sobressaltados se o país voltar ao ritmo normal.
Não haverá nem descanso nem tranquilidade na América até o negro adquirir seus direitos como cidadão. Os turbilhões da revolta continuarão a sacudir os alicerces do nosso país até que o resplandecente dia da justiça desponte [...].
[...] Há quem pergunte aos defensores dos direitos civis: “Quando é que ficarão satisfeitos?” Não estaremos satisfeitos enquanto o negro for vítima dos indescritíveis horrores da brutalidade policial. Jamais poderemos estar satisfeitos enquanto os nossos corpos, cansados com as fadigas da viagem, não conseguirem ter acesso aos hotéis de beira de estrada e das cidades. Não poderemos estar satisfeitos enquanto a mobilidade básica do negro for passar de um gueto pequeno para um maior. Não podemos estar satisfeitos enquanto nossas crianças forem destituídas de sua individualidade e privadas de sua dignidade por placas onde se lê “somente para brancos”. Não poderemos estar satisfeitos enquanto um negro no Mississippi não puder votar e um negro em Nova Iorque achar que não há nada pelo qual valha a pena votar. Não, não, não estamos satisfeitos e só estaremos satisfeitos quando “a justiça correr como a água e a retidão como uma poderosa corrente” [...].
Digo-lhes hoje, meus amigos, que, apesar das dificuldades e frustrações do momento, eu ainda tenho um sonho. É um sonho profundamente enraizado no sonho americano.
Eu tenho um sonho que um dia essa nação levantar-se-á e viverá o verdadeiro significado da sua crença: “Consideramos essas verdades como auto-evidentes que todos os homens são criados iguais.”
Eu tenho um sonho que um dia, nas montanhas rubras da Geórgia, os filhos dos descendentes de escravos e os filhos dos descendentes de donos de escravos poderão sentar-se juntos à mesa da fraternidade.
Eu tenho um sonho que um dia mesmo o estado do Mississippi, um estado desértico sufocado pelo calor da injustiça, e sufocado pelo calor da opressão, será transformado num oásis de liberdade e justiça.
Eu tenho um sonho que meus quatro pequenos filhos um dia viverão em uma nação onde não serão julgados pela cor da pele, mas pelo conteúdo do seu caráter. Eu tenho um sonho hoje.
Eu tenho um sonho que um dia o estado do Alabama, com seus racistas cruéis, cujo governador cospe palavras de “interposição” e “anulação”, um dia bem lá no Alabama meninos negros e meninas negras possam dar-se as mãos com meninos brancos e meninas brancas, como irmãs e irmãos. Eu tenho um sonho hoje [...].
E quando isso acontecer, quando permitirmos que a liberdade ressoe, quando a deixarmos ressoar de cada vila e cada lugar, de cada estado e cada cidade, seremos capazes de fazer chegar mais rápido o dia em que todos os filhos de Deus, negros e brancos, judeus e gentios (não-judeus), protestantes e católicos, poderão dar-se as mãos e cantar as palavras da antiga canção espiritual negra: “Finalmente livres! Finalmente livres! Graças a Deus Todo Poderoso, somos livres, finalmente.”
quinta-feira, 15 de março de 2018
Atenção alunos da turma 2ºTA (noturno): orientações para a atividade a ser entregue em 5/4/18
Ao final desta postagem, você encontrará um link disponível no Canal You Tube, por meio do qual poderá assistir ao documentário "Pro dia nascer feliz" (João Jardim, Globo Filmes/Tambellini Filmes/Fogo Azul, Brasil, 2007). Para produzir a atividade pedagógica cujas instruções encontram-se a seguir nesta postagem, o primeiro passo será assistir ao filme. Esta atividade se insere nas discussões sobre desigualdades sociais que temos realizado em sala de aula neste bimestre e trata, especificamente, das desigualdades de acesso à educação.
No dia 5/4/18, você deverá me entregar uma redação, que contemple os seguintes pontos:
- Imagine uma continuidade do documentário "Pro dia nascer feliz".
- Que situações observadas no filme são muito presentes ou muito distantes da realidade vivenciada por você nas escolas em que estudou ou estuda?
- Você considera ter pleno acesso às oportunidades de educação presentes em nossa sociedade?
- Qual o significado da escola e da educação para você?
Seu texto deverá ser produzido individualmente, ser manuscrito ou digitado, ter capa e contar com, no mínimo, 40 linhas.
Notas zero serão atribuídas às produções copiadas de colegas ou da internet.
Para assistir ao filme, acesse o link a seguir:
https://www.youtube.com/watch?v=nvsbb6XHu_I
No dia 5/4/18, você deverá me entregar uma redação, que contemple os seguintes pontos:
- Imagine uma continuidade do documentário "Pro dia nascer feliz".
- Você foi escolhido para falar sobre a sua trajetória escolar e sobre as escolas nas quais estudou ao longo da vida.
- Na sua análise, o que distancia e o que aproxima as escolas onde estudou das realidades das escolas públicas e da escola privada apresentadas no documentário?- Que situações observadas no filme são muito presentes ou muito distantes da realidade vivenciada por você nas escolas em que estudou ou estuda?
- Você considera ter pleno acesso às oportunidades de educação presentes em nossa sociedade?
- Qual o significado da escola e da educação para você?
Seu texto deverá ser produzido individualmente, ser manuscrito ou digitado, ter capa e contar com, no mínimo, 40 linhas.
Notas zero serão atribuídas às produções copiadas de colegas ou da internet.
Bom trabalho!
Para assistir ao filme, acesse o link a seguir:
https://www.youtube.com/watch?v=nvsbb6XHu_I
terça-feira, 13 de março de 2018
Senso comum, olhar sociológico, estranhamento e desnaturalização: conteúdos para os alunos das turmas 1ºA e 1ºB, do período diurno, e 1ºTA, do noturno
Depois de apresentar aos alunos das turmas de primeira série do ensino médio do ensino regular e da EJA o que é a Sociologia, o contexto histórico de seu surgimento, suas três vertentes iniciais de pensamento e como ela se desenvolveu até os dias de hoje, começamos a estudar alguns conceitos importantes que vão nos ajudar não apenas em nossa matéria, ao longo do ensino médio, mas sobretudo na vida. Trata-se dos conceitos de senso comum, olhar sociológico, estranhamento e desnaturalização.
No primeiro link, você acessa um material que produzi para resumir essas ideias. No segundo link, disponibilizo um texto presente no caderno do aluno do ensino regular para explicar o que é senso comum e o que é olhar científico/sociológico. Finalmente, no terceiro link, você poderá ler um artigo sobre estranhamento e desnaturalização, escrito por Amaury César Moraes, sociólogo e professor da USP.
Boa leitura e bom estudo!
https://www.dropbox.com/s/oq8myzjrkkq8syy/Senso%20comum%20e%20olhar%20sociol%C3%B3gico.pdf?dl=0
https://www.dropbox.com/s/vbu7ujjloy6hx25/Texto%20Senso%20comum%20e%20Olhar%20cient%C3%ADfico.pdf?dl=0
https://www.dropbox.com/s/pc8vkc5sggi22qh/Estranhamento%20e%20desnaturaliza%C3%A7%C3%A3o.pdf?dl=0
No primeiro link, você acessa um material que produzi para resumir essas ideias. No segundo link, disponibilizo um texto presente no caderno do aluno do ensino regular para explicar o que é senso comum e o que é olhar científico/sociológico. Finalmente, no terceiro link, você poderá ler um artigo sobre estranhamento e desnaturalização, escrito por Amaury César Moraes, sociólogo e professor da USP.
Boa leitura e bom estudo!
https://www.dropbox.com/s/oq8myzjrkkq8syy/Senso%20comum%20e%20olhar%20sociol%C3%B3gico.pdf?dl=0
https://www.dropbox.com/s/vbu7ujjloy6hx25/Texto%20Senso%20comum%20e%20Olhar%20cient%C3%ADfico.pdf?dl=0
https://www.dropbox.com/s/pc8vkc5sggi22qh/Estranhamento%20e%20desnaturaliza%C3%A7%C3%A3o.pdf?dl=0
sexta-feira, 9 de março de 2018
Orientações para a atividade a ser entregue pelos alunos das turmas 3ºA e 3ºB, do período da manhã. Prazo de entrega: 28 de março (quarta-feira)
Na disciplina Sociologia, temos estudado os direitos civis, políticos, sociais e humanos, que estruturam a cidadania moderna.
Em 28 de agosto de 1963, o pastor batista Martin Luther King (1929-1968), líder do movimento que reivindicava a extensão dos direitos civis aos negros norte-americanos, reuniu 250 mil pessoas em uma marcha realizada em Washington. Popularmente conhecido como "Eu tenho um sonho", o discurso proferido na ocasião, por ele, até hoje é lembrado por ser uma das peças mais contundentes em defesa da igualdade e contra a discriminação racial.
No dia 4 de abril de 1968, Martin Luther King foi assassinado por um segregacionista (indivíduo favorável à continuidade da segregação dos negros na sociedade norte-americana), na cidade de Memphis, antes de mais uma marcha que conduziria em defesa dos direitos civis e contra a discriminação racial.
A atividade a ser desenvolvida neste bimestre, pelos alunos do 3ºA e 3ºB, do período da manhã, é a seguinte:
- Cada aluno terá de elaborar, individualmente, um texto com, no mínimo, 60 linhas, articulando o discurso de Martin Luther King e o filme "Selma, uma luta pela igualdade" (Ava DuVernay, Paramount, Estados Unidos/Reino Unido, 2014) com os conteúdos trabalhados em sala de aula sobre a cidadania moderna e seus direitos fundamentais (civis, políticos, sociais e humanos).
- Reflita, também, em seu texto, sobre a realidade atual brasileira. Que tipos de direitos são garantidos em sua plenitude, no Brasil, e em quais grupos de direitos ainda temos muito a avançar? Em nosso país, todos têm plena igualdade de acesso à cidadania? Há grupos marginalizados? Quais? Procure sempre fundamentar a sua resposta com argumentos e exemplos.
- Prazo de entrega: 28 de março (quarta-feira).
- Sua redação deverá ser, obrigatoriamente, manuscrita. Serão atribuídas notas zero aos textos copiados de colegas ou da internet. Lembre-se de elaborar uma capa para a atividade.
A seguir, os fragmentos do antológico discurso de Martin Luther King, lidos e discutidos em sala de aula:
“[...] Há cem anos, um grande americano, sob cuja simbólica sombra nos encontramos, assinou a Proclamação da Emancipação. Esse decreto fundamental foi como um grande raio de luz de esperança para milhões de escravos negros que tinham sido marcados a ferro nas chamas de uma vergonhosa injustiça. Veio como uma aurora feliz para pôr fim à longa noite de cativeiro. Mas, cem anos mais tarde, devemos encarar a trágica realidade de que o negro ainda não é livre. Cem anos mais tarde, a vida do negro está ainda infelizmente dilacerada pelas algemas da segregação e pelas correntes da discriminação. Cem anos mais tarde, o negro ainda vive numa ilha isolada de pobreza no meio de um vasto oceano de prosperidade material. Cem anos mais tarde, o negro ainda definha nas margens da sociedade americana estando exilado em sua própria terra. Por isso, encontramo-nos aqui hoje para dramatizar essa terrível condição.
De certo modo, viemos à capital do nosso país para descontar um cheque. Quando os arquitetos da nossa república escreveram as magníficas palavras da Constituição e a Declaração da Independência, eles estavam a assinar uma nota promissória da qual todo americano seria herdeiro. Essa nota foi uma promessa de que todos os homens teriam garantia aos direitos inalienáveis de “vida, liberdade e à procura de felicidade”.
É óbvio que a América de hoje ainda não pagou essa nota promissória no que concerne aos seus cidadãos de cor. Em vez de honrar esse compromisso sagrado, a América entregou ao povo negro um cheque inválido devolvido com a seguinte inscrição: “Saldo insuficiente”.
Porém recusamo-nos a acreditar que o banco da justiça abriu falência. Recusamo-nos a acreditar que não haja dinheiro suficiente nos grandes cofres de oportunidade desse país. Então viemos para descontar esse cheque, um cheque que nos dará à vista as riquezas da liberdade e a segurança da justiça.
[...] Agora é tempo de tornar reais as promessas da democracia. Agora é hora de sair do vale escuro e desolado da segregação para o caminho iluminado da justiça racial. Agora é hora de retirar a nossa nação das areias movediças da injustiça racial para a sólida rocha da fraternidade. Agora é hora de transformar a justiça em realidade para todos os filhos de Deus.
Seria fatal para a nação não levar a sério a urgência desse momento. Esse verão sufocante da insatisfação legítima do negro não passará até que chegue o revigorante outono da liberdade e igualdade. Mil novecentos e sessenta e três não é um fim, mas um começo. E aqueles que creem que o negro só precisava desabafar e que agora ficará sossegado, acordarão sobressaltados se o país voltar ao ritmo normal.
Não haverá nem descanso nem tranquilidade na América até o negro adquirir seus direitos como cidadão. Os turbilhões da revolta continuarão a sacudir os alicerces do nosso país até que o resplandecente dia da justiça desponte [...].
[...] Há quem pergunte aos defensores dos direitos civis: “Quando é que ficarão satisfeitos?” Não estaremos satisfeitos enquanto o negro for vítima dos indescritíveis horrores da brutalidade policial. Jamais poderemos estar satisfeitos enquanto os nossos corpos, cansados com as fadigas da viagem, não conseguirem ter acesso aos hotéis de beira de estrada e das cidades. Não poderemos estar satisfeitos enquanto a mobilidade básica do negro for passar de um gueto pequeno para um maior. Não podemos estar satisfeitos enquanto nossas crianças forem destituídas de sua individualidade e privadas de sua dignidade por placas onde se lê “somente para brancos”. Não poderemos estar satisfeitos enquanto um negro no Mississippi não puder votar e um negro em Nova Iorque achar que não há nada pelo qual valha a pena votar. Não, não, não estamos satisfeitos e só estaremos satisfeitos quando “a justiça correr como a água e a retidão como uma poderosa corrente” [...].
Digo-lhes hoje, meus amigos, que, apesar das dificuldades e frustrações do momento, eu ainda tenho um sonho. É um sonho profundamente enraizado no sonho americano.
Eu tenho um sonho que um dia essa nação levantar-se-á e viverá o verdadeiro significado da sua crença: “Consideramos essas verdades como auto-evidentes que todos os homens são criados iguais.”
Eu tenho um sonho que um dia, nas montanhas rubras da Geórgia, os filhos dos descendentes de escravos e os filhos dos descendentes de donos de escravos poderão sentar-se juntos à mesa da fraternidade.
Eu tenho um sonho que um dia mesmo o estado do Mississippi, um estado desértico sufocado pelo calor da injustiça, e sufocado pelo calor da opressão, será transformado num oásis de liberdade e justiça.
Eu tenho um sonho que meus quatro pequenos filhos um dia viverão em uma nação onde não serão julgados pela cor da pele, mas pelo conteúdo do seu caráter. Eu tenho um sonho hoje.
Eu tenho um sonho que um dia o estado do Alabama, com seus racistas cruéis, cujo governador cospe palavras de “interposição” e “anulação”, um dia bem lá no Alabama meninos negros e meninas negras possam dar-se as mãos com meninos brancos e meninas brancas, como irmãs e irmãos. Eu tenho um sonho hoje [...].
E quando isso acontecer, quando permitirmos que a liberdade ressoe, quando a deixarmos ressoar de cada vila e cada lugar, de cada estado e cada cidade, seremos capazes de fazer chegar mais rápido o dia em que todos os filhos de Deus, negros e brancos, judeus e gentios (não-judeus), protestantes e católicos, poderão dar-se as mãos e cantar as palavras da antiga canção espiritual negra: “Finalmente livres! Finalmente livres! Graças a Deus Todo Poderoso, somos livres, finalmente.”
quinta-feira, 8 de março de 2018
Atenção alunos do 1ºTA (noturno)! Orientações sobre duas atividades de Sociologia que deverão ser entregues no dia 5 de abril
Até o dia 5 de abril de 2018 (quinta-feira), os estudantes do 1º TA, período noturno, do Narbal, deverão me entregar as duas atividades a seguir (cada uma vale de zero a dez).
A primeira atividade constitui-se de um questionário com 4 perguntas, cujas respostas são encontradas no conteúdo "Introdução à Sociologia", que você poderá acessar clicando no link localizado em post disponibilizado no dia 6 de março neste blog.
A segunda atividade será uma redação, cujas orientações estão no item Atividade 2 desta postagem.
ATIVIDADE 1 - QUESTIONÁRIO (0 a 10)
1) Descreva o contexto histórico, político, econômico e social em meio ao qual surgiu a Sociologia.
2) No século 19, os intelectuais que buscavam entender as transformações sociais de sua época assumiram não apenas o papel de analistas da realidade, mas defendiam a intervenção na realidade. Eram intelectuais ativistas, que se dividiram, fundamentalmente, em três perspectivas de pensamento. Quais eram essas perspectivas? Descreva cada uma delas e informe quem foram os principais pensadores de cada uma delas e o que defendiam.
3) Max Weber é considerado um dos três pensadores fundamentais da Sociologia (ao lado de Émile Durkheim e Karl Marx). Descreva alguns pontos que caracterizaram o seu pensamento.
4) No Brasil, a disciplina Sociologia fez parte do currículo do ensino médio em alguns momentos históricos. Em outros, foi sumariamente eliminada do currículo. Explique essas idas e vindas da Sociologia e por que, particularmente durante ditaduras, ela era eliminada do currículo.
ATIVIDADE 2 - REDAÇÃO (0 a 10)
Produza uma redação com, pelo menos, 20 linhas, em que você descreverá o que é senso comum e o que é olhar científico/sociológico, explicará o que é estranhamento e desnaturalização, não se esquecendo de dar exemplos para ilustrar a sua reflexão.
A redação não poderá ser copiada da internet nem de colegas. Seu texto deverá ser autoral, ou seja, criado por você.
As duas atividades são individuais e poderão ser manuscritas ou digitadas. Lembre-se de fazer capa para cada uma delas.
Bom trabalho!
A primeira atividade constitui-se de um questionário com 4 perguntas, cujas respostas são encontradas no conteúdo "Introdução à Sociologia", que você poderá acessar clicando no link localizado em post disponibilizado no dia 6 de março neste blog.
A segunda atividade será uma redação, cujas orientações estão no item Atividade 2 desta postagem.
ATIVIDADE 1 - QUESTIONÁRIO (0 a 10)
1) Descreva o contexto histórico, político, econômico e social em meio ao qual surgiu a Sociologia.
2) No século 19, os intelectuais que buscavam entender as transformações sociais de sua época assumiram não apenas o papel de analistas da realidade, mas defendiam a intervenção na realidade. Eram intelectuais ativistas, que se dividiram, fundamentalmente, em três perspectivas de pensamento. Quais eram essas perspectivas? Descreva cada uma delas e informe quem foram os principais pensadores de cada uma delas e o que defendiam.
3) Max Weber é considerado um dos três pensadores fundamentais da Sociologia (ao lado de Émile Durkheim e Karl Marx). Descreva alguns pontos que caracterizaram o seu pensamento.
4) No Brasil, a disciplina Sociologia fez parte do currículo do ensino médio em alguns momentos históricos. Em outros, foi sumariamente eliminada do currículo. Explique essas idas e vindas da Sociologia e por que, particularmente durante ditaduras, ela era eliminada do currículo.
ATIVIDADE 2 - REDAÇÃO (0 a 10)
Produza uma redação com, pelo menos, 20 linhas, em que você descreverá o que é senso comum e o que é olhar científico/sociológico, explicará o que é estranhamento e desnaturalização, não se esquecendo de dar exemplos para ilustrar a sua reflexão.
A redação não poderá ser copiada da internet nem de colegas. Seu texto deverá ser autoral, ou seja, criado por você.
As duas atividades são individuais e poderão ser manuscritas ou digitadas. Lembre-se de fazer capa para cada uma delas.
Bom trabalho!
terça-feira, 6 de março de 2018
Atenção alunos das turmas 3ºTA e 3ºTB, do período noturno: orientações sobre a atividade a ser entregue em 3/4/18
Ao longo deste bimestre, temos estudado o tema "Cidadania" nas terceiras séries do ensino médio. As turmas do período noturno (EJA) deverão desenvolver a seguinte atividade, a ser entregue no dia 3/4/18 (terça-feira).
Desenvolva uma redação com, no mínimo, 40 linhas sobre o seguinte tema: "Quando pensamos na cidadania contemporaneamente, em que grupos de direitos o Brasil vai bem e em que grupos vai mal? Você, individualmente, considera ter pleno acesso à cidadania no Brasil? O que pode ser feito para que a população tenha acesso à plena cidadania em nosso país?".
O texto deve ser produzido em um corpo único e não no formato de perguntas e respostas, como se fosse um questionário. Sempre justifique as suas opiniões com base nos conteúdos trabalhados em sala de aula e procure dar exemplos.
A atividade é individual, pode ser manuscrita ou digitada e deve ser autoral, ou seja, não pode ser copiada da internet nem de colegas. Lembre-se de fazer capa.
Um bom começo para estimular as suas reflexões é estudar o conteúdo específico sobre Cidadania, disponibilizado duas postagens abaixo.
Bom estudo e bom trabalho!
Data de entrega: 3/4/18
Número mínimo de linhas: 40
Desenvolva uma redação com, no mínimo, 40 linhas sobre o seguinte tema: "Quando pensamos na cidadania contemporaneamente, em que grupos de direitos o Brasil vai bem e em que grupos vai mal? Você, individualmente, considera ter pleno acesso à cidadania no Brasil? O que pode ser feito para que a população tenha acesso à plena cidadania em nosso país?".
O texto deve ser produzido em um corpo único e não no formato de perguntas e respostas, como se fosse um questionário. Sempre justifique as suas opiniões com base nos conteúdos trabalhados em sala de aula e procure dar exemplos.
A atividade é individual, pode ser manuscrita ou digitada e deve ser autoral, ou seja, não pode ser copiada da internet nem de colegas. Lembre-se de fazer capa.
Um bom começo para estimular as suas reflexões é estudar o conteúdo específico sobre Cidadania, disponibilizado duas postagens abaixo.
Bom estudo e bom trabalho!
Data de entrega: 3/4/18
Número mínimo de linhas: 40
Orientações sobre a atividade relacionada ao documentário "Pro dia nascer feliz", para os alunos das turmas 2ºA e 2ºB, do período diurno
Na sala de informática da escola, assistimos ao documentário "Pro dia nascer feliz" (João Jardim, Globo Filmes/Tambellini Filmes/Fogo Azul, Brasil, 2007), atividade pedagógica inserida em nossas discussões sobre a desigualdade social no Brasil.
Em 20 de março de 2018 (alunos do 2ºB) ou 21 de março de 2018 (alunos do 2ºA), você deverá me entregar uma dissertação, que contemple os seguintes pontos:
- Imagine uma continuidade do documentário "Pro dia nascer feliz".
- Você foi escolhido para falar sobre a sua trajetória escolar e sobre as escolas nas quais estudou ao longo da vida.
- Na sua análise, o que distancia e o que aproxima as escolas onde estudou das realidades das escolas públicas e da escola privada apresentadas no documentário?
- Que situações observadas no filme são muito presentes ou muito distantes da realidade vivenciada por você nas escolas em que estudou ou estuda?
- Você considera ter pleno acesso às oportunidades de educação presentes em nossa sociedade?
- Qual o significado da escola e da educação para você?
Seu texto deverá ser produzido individualmente, deverá ser manuscrito e ter, no mínimo, 60 linhas. É obrigatório entregar a atividade com capa.
Notas zero serão atribuídas às produções copiadas de colegas ou da internet.
Bom trabalho!
Datas de entrega:
2ºA: 21/3/18
2ºB: 20/3/18
Para assistir novamente ao filme, acesse o link a seguir:
https://www.youtube.com/watch?v=nvsbb6XHu_I
Sabia que a Valéria, aquela estudante de Manari, sertão de Pernambuco, que adorava literatura e escrevia poemas, mudou-se para Recife, formou-se em jornalismo, trabalha na área de mídia e educação e, em 2015, era tutora para educação à distância, em uma plataforma digital do Governo do Estado de Pernambuco? Valéria também estava dirigindo um filme sobre o olhar que os habitantes de Manari têm sobre a sua própria cidade. Veja três entrevistas realizadas com ela posteriormente ao documentário "Pro dia nascer feliz". Valéria Pereira Fagundes, hoje com 30 anos (tinha 17 quando apareceu no filme), realmente é uma inspiração para todos nós e sua vida comprova que a educação é o melhor meio para viabilizar os nossos sonhos:
https://www.youtube.com/watch?v=_4WaQF_D6Jw
https://www.youtube.com/watch?v=a2-WxBe9Rh4
https://www.youtube.com/watch?v=XfegpTbM3K4
Em 20 de março de 2018 (alunos do 2ºB) ou 21 de março de 2018 (alunos do 2ºA), você deverá me entregar uma dissertação, que contemple os seguintes pontos:
- Imagine uma continuidade do documentário "Pro dia nascer feliz".
- Você foi escolhido para falar sobre a sua trajetória escolar e sobre as escolas nas quais estudou ao longo da vida.
- Na sua análise, o que distancia e o que aproxima as escolas onde estudou das realidades das escolas públicas e da escola privada apresentadas no documentário?
- Que situações observadas no filme são muito presentes ou muito distantes da realidade vivenciada por você nas escolas em que estudou ou estuda?
- Você considera ter pleno acesso às oportunidades de educação presentes em nossa sociedade?
- Qual o significado da escola e da educação para você?
Seu texto deverá ser produzido individualmente, deverá ser manuscrito e ter, no mínimo, 60 linhas. É obrigatório entregar a atividade com capa.
Notas zero serão atribuídas às produções copiadas de colegas ou da internet.
Bom trabalho!
Datas de entrega:
2ºA: 21/3/18
2ºB: 20/3/18
Para assistir novamente ao filme, acesse o link a seguir:
https://www.youtube.com/watch?v=nvsbb6XHu_I
Sabia que a Valéria, aquela estudante de Manari, sertão de Pernambuco, que adorava literatura e escrevia poemas, mudou-se para Recife, formou-se em jornalismo, trabalha na área de mídia e educação e, em 2015, era tutora para educação à distância, em uma plataforma digital do Governo do Estado de Pernambuco? Valéria também estava dirigindo um filme sobre o olhar que os habitantes de Manari têm sobre a sua própria cidade. Veja três entrevistas realizadas com ela posteriormente ao documentário "Pro dia nascer feliz". Valéria Pereira Fagundes, hoje com 30 anos (tinha 17 quando apareceu no filme), realmente é uma inspiração para todos nós e sua vida comprova que a educação é o melhor meio para viabilizar os nossos sonhos:
https://www.youtube.com/watch?v=_4WaQF_D6Jw
https://www.youtube.com/watch?v=a2-WxBe9Rh4
https://www.youtube.com/watch?v=XfegpTbM3K4
"Cidadania": conteúdo para os alunos das turmas 3ºA e 3ºB, do período diurno, e 3ºTA e 3ºTB, do noturno
Disponibilizo a vocês um link com o conteúdo discutido em sala de aula neste primeiro mês sobre o tema "Cidadania".
O material aborda a construção do conceito de cidadania desde a Antiguidade Clássica; o desenvolvimento do conceito ao longo da história; as contribuições de John Locke, Voltaire e Jean-Jacques Rousseau; as contribuições das revoluções Inglesa, Americana e Francesa; os quatro grandes grupos de direitos que compõem a cidadania moderna.
Bom estudo!
https://www.dropbox.com/s/tidb994trkih0cp/Cidadania.pdf?dl=0
O material aborda a construção do conceito de cidadania desde a Antiguidade Clássica; o desenvolvimento do conceito ao longo da história; as contribuições de John Locke, Voltaire e Jean-Jacques Rousseau; as contribuições das revoluções Inglesa, Americana e Francesa; os quatro grandes grupos de direitos que compõem a cidadania moderna.
Bom estudo!
https://www.dropbox.com/s/tidb994trkih0cp/Cidadania.pdf?dl=0
"Introdução à Sociologia", para os alunos das turmas 1ºA e 1ºB, do período da tarde, e 1ºTA, do noturno
Por meio do link abaixo, vocês conseguirão acessar o conteúdo referente às aulas iniciais deste ano na disciplina Sociologia.
O material aborda o que é a Sociologia; seu contexto de surgimento; primeiras vertentes de pensamento no século 19; apresentação inicial de Émile Durkheim, Karl Marx e Max Weber, três autores clássicos da Sociologia; desenvolvimento da área ao longo do século 20 até os dias de hoje; a Sociologia na educação básica brasileira.
Bom estudo!
https://www.dropbox.com/s/7qbeadhbl8q32jx/O%20que%20%C3%A9%20sociologia.pdf?dl=0
O material aborda o que é a Sociologia; seu contexto de surgimento; primeiras vertentes de pensamento no século 19; apresentação inicial de Émile Durkheim, Karl Marx e Max Weber, três autores clássicos da Sociologia; desenvolvimento da área ao longo do século 20 até os dias de hoje; a Sociologia na educação básica brasileira.
Bom estudo!
https://www.dropbox.com/s/7qbeadhbl8q32jx/O%20que%20%C3%A9%20sociologia.pdf?dl=0
sábado, 3 de março de 2018
Quando começa a vida humana?
Nas últimas semanas, tenho apresentado e temos discutido, com todas as turmas da terceira série do ensino médio, dos períodos da manhã e da noite, como a ideia de cidadania se construiu desde a Antiguidade Clássica até os dias atuais.
Quarta-feira passada, na "dobradinha" matinal do 3ºB, quando falava sobre direitos políticos, expliquei que o surgimento dos partidos políticos se deveu ao reconhecimento de que as sociedades não são homogêneas.
Na nossa sociedade, em particular, alguns assuntos nos unem: combate ao desemprego, controle da inflação, melhoria das condições materiais de vida da população. Sobre outras questões, no entanto, a divergência é enorme e isso fica evidente mesmo se imaginássemos o 3ºB um país independente.
Com uma população inferior a 35 pessoas, em tese uma situação que favoreceria a construção de consensos, não chegaríamos a posições unânimes sobre questões polêmicas. Por exemplo, neste novo país, o aborto seria legalizado ou considerado crime? A maconha seria legalizada? A pena de morte seria aplicada? Seríamos tolerantes ou intolerantes com relação à chegada de imigrantes? Respeitaríamos ou não a propriedade privada?
Daí, portanto, a necessidade da criação de partidos e movimentos sociais com doutrinas políticas específicas e bem definidas. Caberia ao cidadão aproximar-se do grupo que defendesse posições similares as suas para lutar por aquilo que considerasse seus direitos.
Rapidamente, e por iniciativa própria, a turma se dividiu em duas partes, ilustrando bem o que eu havia falado: uma parte passou a defender com veemência e coerência a legalização do aborto, outra parte a defender com igual energia e eloquência que o aborto é um homicídio (portanto, um crime).
O link ao final desta postagem traz uma reportagem da Revista Superinteressante sobre a questão central para encaminhar este debate: "Afinal, quando começa a vida humana?".
Várias respostas são possíveis, tanto no campo científico, como no religioso, conforme vocês constatarão ao ler a reportagem.
Entre os cientistas, parece prevalecer aquilo que a reportagem chama de visão neurológica, aquela que considera a vida ser o oposto da morte. Como a morte humana, em países como Estados Unidos e Brasil, é decretada quando se verifica a ausência de ondas cerebrais, a vida humana, consequentemente, seria iniciada quando as atividades cerebrais se estabelecem pela primeira vez. Os cientistas estimam que isso aconteça entre a oitava e a vigésima semana de gestação. Portanto, nos países em que o aborto é legalizado, autoriza-se a sua realização normalmente em um ponto intermediário, até a 14ª-16ª semana de gestação. Até aí, não existiria um ser humano, mas um embrião. Sendo assim, retirá-lo não seria um homicídio.
No campo religioso, a ideia predominante, especialmente em um país majoritariamente cristão como o Brasil, é de que a vida humana começa quando o óvulo é fecundado pelo espermatozoide. O embrião, portanto, já seria um ser humano e removê-lo consistiria em um assassinato. Ademais, para esses religiosos, uma vez que a vida é dada por Deus, caberia apenas a Ele retirá-la.
Entretanto, mesmo entre os religiosos, há diferenças de interpretações. A igreja católica, ao longo da história, alternou momentos de condenação e de tolerância ao aborto. A partir do papado de Gregório 9º, iniciado em 1227, e até 1869, já no papado de Pio 9º, havia a determinação de que embrião que não estivesse completamente formado não poderia ser chamado de ser humano. Assim, o aborto praticado nessa fase não deveria ser classificado como homicídio.
Os muçulmanos, normalmente em nosso senso comum associados a posições ainda mais conservadoras, acreditam que a vida humana surge quando Alá sopra a alma dentro do feto, o que aconteceria 120 dias após a fecundação. Embora condenem o aborto, são tolerantes a ele quando a mulher ficou grávida em decorrência de um estupro.
Para os judeus, a vida começa a partir do 40º dia de gestação, quando eles acreditam que o feto adquire características humanas. Antes disso, o aborto não é considerado homicídio, no judaísmo.
Enfim, o debate é longo e a leitura a seguir, imperdível.
Em tempo: no Brasil, o aborto é legalizado em apenas três situações: quando a mulher engravidou em decorrência de um estupro, quando a gravidez coloca em risco a vida da mulher, quando já se constatou que o bebê nascerá com anencefalia, ou seja, sem cérebro (porque os bebês anencéfalos morrem poucos minutos ou horas depois do nascimento).
Boa leitura!
https://super.abril.com.br/ciencia/vida-o-primeiro-instante/
Quarta-feira passada, na "dobradinha" matinal do 3ºB, quando falava sobre direitos políticos, expliquei que o surgimento dos partidos políticos se deveu ao reconhecimento de que as sociedades não são homogêneas.
Na nossa sociedade, em particular, alguns assuntos nos unem: combate ao desemprego, controle da inflação, melhoria das condições materiais de vida da população. Sobre outras questões, no entanto, a divergência é enorme e isso fica evidente mesmo se imaginássemos o 3ºB um país independente.
Com uma população inferior a 35 pessoas, em tese uma situação que favoreceria a construção de consensos, não chegaríamos a posições unânimes sobre questões polêmicas. Por exemplo, neste novo país, o aborto seria legalizado ou considerado crime? A maconha seria legalizada? A pena de morte seria aplicada? Seríamos tolerantes ou intolerantes com relação à chegada de imigrantes? Respeitaríamos ou não a propriedade privada?
Daí, portanto, a necessidade da criação de partidos e movimentos sociais com doutrinas políticas específicas e bem definidas. Caberia ao cidadão aproximar-se do grupo que defendesse posições similares as suas para lutar por aquilo que considerasse seus direitos.
Rapidamente, e por iniciativa própria, a turma se dividiu em duas partes, ilustrando bem o que eu havia falado: uma parte passou a defender com veemência e coerência a legalização do aborto, outra parte a defender com igual energia e eloquência que o aborto é um homicídio (portanto, um crime).
O link ao final desta postagem traz uma reportagem da Revista Superinteressante sobre a questão central para encaminhar este debate: "Afinal, quando começa a vida humana?".
Várias respostas são possíveis, tanto no campo científico, como no religioso, conforme vocês constatarão ao ler a reportagem.
Entre os cientistas, parece prevalecer aquilo que a reportagem chama de visão neurológica, aquela que considera a vida ser o oposto da morte. Como a morte humana, em países como Estados Unidos e Brasil, é decretada quando se verifica a ausência de ondas cerebrais, a vida humana, consequentemente, seria iniciada quando as atividades cerebrais se estabelecem pela primeira vez. Os cientistas estimam que isso aconteça entre a oitava e a vigésima semana de gestação. Portanto, nos países em que o aborto é legalizado, autoriza-se a sua realização normalmente em um ponto intermediário, até a 14ª-16ª semana de gestação. Até aí, não existiria um ser humano, mas um embrião. Sendo assim, retirá-lo não seria um homicídio.
No campo religioso, a ideia predominante, especialmente em um país majoritariamente cristão como o Brasil, é de que a vida humana começa quando o óvulo é fecundado pelo espermatozoide. O embrião, portanto, já seria um ser humano e removê-lo consistiria em um assassinato. Ademais, para esses religiosos, uma vez que a vida é dada por Deus, caberia apenas a Ele retirá-la.
Entretanto, mesmo entre os religiosos, há diferenças de interpretações. A igreja católica, ao longo da história, alternou momentos de condenação e de tolerância ao aborto. A partir do papado de Gregório 9º, iniciado em 1227, e até 1869, já no papado de Pio 9º, havia a determinação de que embrião que não estivesse completamente formado não poderia ser chamado de ser humano. Assim, o aborto praticado nessa fase não deveria ser classificado como homicídio.
Os muçulmanos, normalmente em nosso senso comum associados a posições ainda mais conservadoras, acreditam que a vida humana surge quando Alá sopra a alma dentro do feto, o que aconteceria 120 dias após a fecundação. Embora condenem o aborto, são tolerantes a ele quando a mulher ficou grávida em decorrência de um estupro.
Para os judeus, a vida começa a partir do 40º dia de gestação, quando eles acreditam que o feto adquire características humanas. Antes disso, o aborto não é considerado homicídio, no judaísmo.
Enfim, o debate é longo e a leitura a seguir, imperdível.
Em tempo: no Brasil, o aborto é legalizado em apenas três situações: quando a mulher engravidou em decorrência de um estupro, quando a gravidez coloca em risco a vida da mulher, quando já se constatou que o bebê nascerá com anencefalia, ou seja, sem cérebro (porque os bebês anencéfalos morrem poucos minutos ou horas depois do nascimento).
Boa leitura!
https://super.abril.com.br/ciencia/vida-o-primeiro-instante/
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