A
protagonista do filme, Zahira, é uma belga descendente de paquistaneses. Vive,
portanto, a tensão entre duas realidades. Por um lado, desfruta das conquistas
das mulheres na sociedade em que nasceu e vive (belga), porém é pressionada a
seguir alguns dos costumes tradicionais de seus pais.
Na
sociedade belga (e, portanto, europeia, ocidental), que direitos a mulher já
parece ter conquistado?
Na
paquistanesa, o que ainda parece estar longe de conquistar? As restrições
impostas a Zahira por sua família são decorrentes do islamismo ou do fato de a
sociedade paquistanesa de seus pais ser machista?
Em
várias passagens do filme, Zahira tem de tomar decisões extremamente difíceis,
sente-se bastante sozinha em todas essas situações e pressionada pelos demais
para que decida conforme se espera do papel social que tentam lhe impor.
Na nossa
sociedade, a brasileira, em que situações a mulher vivencia situações
parecidas? Que direitos a mulher já conquistou e quais ainda faltam ser
conquistados, no sentido de se alcançar a plena igualdade em relação aos homens? Como banir da nossa sociedade (e do mundo), a violência contra a mulher? Reflita,
também, sobre a tensão entre imposições culturais e livre-arbítrio.
Finalmente,
o relativismo cultural deve ser adotado sem limites? Em que situações, temos o
dever ético de condenar práticas culturais diferentes das nossas, sem correr o
risco de sermos etnocêntricos?
Seu texto deverá ter, no mínimo, 40 linhas, ser
individual, manuscrito e não poderá ser copiado nem da internet nem de colegas.
Lembre-se de fazer capa.
Prazo de entrega:
2ºA: 24/9/18
2ºB: 26/9/18