quinta-feira, 16 de novembro de 2017

Análise sociológica sobre o filme "Relatos selvagens", para os alunos do 1ºTB (noturno)

No link abaixo, disponibilizo a vocês uma análise sociológica sobre o filme "Relatos selvagens", assistido na sala de informática da escola e que é tema de atividade que vocês deverão entregar até 28 de novembro, valendo nota de zero a dez.

É fundamental que, além da leitura do material abaixo e das explicações dadas em sala de aula, vocês também consultem, para produzir a redação pedida, dois outros conteúdos disponibilizados em 2 de novembro, neste blog. São eles o conteúdo "A relação indivíduo-sociedade" e "Socialização".

Coincidentemente, para quem não conseguiu assistir ao filme na escola com o restante da turma, a TV Globo exibirá "Relatos selvagens" nesta segunda, 20 de novembro, na Tela Quente.

Bom estudo e bom trabalho!

https://www.dropbox.com/s/zlap65a4qub448a/An%C3%A1lise%20Relatos%20Selvagens.pdf?dl=0

quinta-feira, 9 de novembro de 2017

Conteúdos sobre o tema "Violência", para as turmas 2ºA e 2ºB (período diurno)

Disponibilizo a vocês, nos três links abaixo, conteúdos sobre "violência", temática sobre a qual conseguimos avançar mais no 2ºB que no 2ºA, mas cujo estudo é importante, seja para os vestibulares do próximo ano, seja para a vida.

No primeiro material, vocês encontrarão a definição de violência para a Organização Mundial de Saúde (OMS); o que são violências física, psicológica e simbólica; como Durkheim, Marx e Weber refletiram sobre o tema; violências contra os jovens (especialmente homens, negros ou pardos e pobres) e contra as mulheres no Brasil.

No segundo link, terão a possibilidade de acessar o "Monitor da Violência", parceria do Núcleo de Estudos da Violência da Universidade de São Paulo (NEV-USP) e do portal de notícias G1, que fez uma radiografia da violência no Brasil na semana de 21 a 27 de agosto de 2017.

Por fim, o "Mapa da morte", ampla reportagem publicada pela Folha de S.Paulo, que revela como a violência atinge diferentemente grupos específicos da sociedade e como é variável de bairro para bairro.

Bom estudo!

https://www.dropbox.com/s/nkupsjd13wx71xv/Viol%C3%AAncia.pdf?dl=0

http://especiais.g1.globo.com/monitor-da-violencia/2017/uma-semana-de-mortes-violentas-no-brasil/

http://temas.folha.uol.com.br/mapa-da-morte/introducao/mapa-da-morte-em-sp-vai-da-suecia-ate-o-mexico-locais-dos-crimes-se-repetem.shtml

Conteúdo sobre democracia representativa moderna e formas e sistemas de governos, para o 3ºA e o 3ºB (período diurno)

No link abaixo, coloco à disposição de vocês conteúdo sobre democracia representativa moderna e formas (monarquia e república) e sistemas de governo (presidencialismo e parlamentarismo), temas que serão úteis em seus estudos para os vestibulares dos quais participarão.

Bom estudo!

https://www.dropbox.com/s/ny8yr6teg391yvn/Democracia.pdf?dl=0

sexta-feira, 3 de novembro de 2017

Atenção alunos do 2ºTC e 2ºTD: orientações para a atividade a ser entregue valendo nota de 0 a 10

Ao final desta postagem, acesse os três links disponíveis e assista às animações "Desventuras de um dia" (Adriana Meirelles, Brasil, Anthares Multimeios, 2004, 10 minutos) e "El empleo" (Santiago Bou Grasso, Argentina, Opus Bou, 2008, 5 minutos), além do longa metragem "Tempos modernos" (Charles Chaplin, Estados Unidos, United Artists, 1936, 87 minutos). Em seguida, produza uma análise dos filmes com, no mínimo, 40 linhas.

Como as três obras refletem sobre o mundo do trabalho? O trabalho é retratado como espaço de realização criativa e existencial, como possibilidade de desenvolvimento pessoal e de nossas potencialidades? A visão dos autores sobre o mundo do trabalho é esperançosa ou sombria? Por quê?

No caso específico do filme "Tempos Modernos", como Chaplin retratou a situação das classes populares no início do século 20? Qual a reação dos empresários e do aparato repressivo do Estado (forças policiais) à mobilização dos trabalhadores por melhores condições de vida?

E, para você, qual o significado de trabalho? Se ganhasse na Mega Sena, continuaria trabalhando? Justifique a sua resposta.

Lembrando que a atividade é individual, poderá ser manuscrita ou digitada, não poderá ser copiada nem da internet nem de colegas.

Prazo de entrega:

2ºTC: 23/11/17

2ºTD: 23/11/17

Bom trabalho!

http://portacurtas.org.br/filme/?name=desventuras_de_um_dia_

https://www.youtube.com/watch?v=cxUuU1jwMgM

https://www.youtube.com/watch?v=CozWvOb3A6E


quinta-feira, 2 de novembro de 2017

Alunos das turmas 3ºTC e 3ºTD do período noturno: orientações para a elaboração da redação sobre o documentário "Junho, o mês que abalou o Brasil"

Com base no documentário "Junho, o mês que abalou o Brasil", que começaremos a assistir na sala de informática da escola a partir de 7 de novembro (terça-feira, no caso do 3ºTC) e 9 de novembro (quinta-feira, no caso do 3ºTD), filme sobre o qual falei em aulas anteriores, desenvolver uma redação com, ao menos, 40 (quarenta) linhas, articulando os seguintes pontos:

- Qual a sua análise sobre as manifestações realizadas no Brasil a partir de junho de 2013?

- Manifestações pacíficas ou violentas? Qual a modalidade mais adequada de expressar o descontentamento da população? Como você avalia a atuação dos black blocs?

- Arrancar bandeiras de partidos políticos das mãos de seus militantes, como aconteceu em algumas daquelas manifestações, é um gesto democrático?

-  Os partidos políticos continuam sendo indispensáveis para representar os cidadãos nos poderes executivo e legislativo ou seria desejável a participação direta dos cidadãos nas decisões políticas?

Os estudantes do  3ºTC e 3º TD deverão entregar a dissertação até o dia 23/11/2017 (quinta-feira). O texto deverá ser produzido individualmente, em nenhuma hipótese poderá ser copiado da internet ou de algum colega e poderá ser manuscrito ou digitado.

Bom trabalho!

Atenção alunos do 1ºTB (noturno): orientações para a elaboração da atividade relacionada ao filme "Relatos selvagens"

A partir da aula de 7 de novembro, terça-feira, assistimos ao filme argentino "Relatos Selvagens", na sala de informática (exibição finalizada em 16 de novembro). Durante e após a exibição, fizemos discussões sobre o filme para que ficasse bastante claro a vocês como ele se relaciona com os assuntos abordados em sala de aula neste segundo bimestre, especialmente com a distinção entre estado de natureza para Thomas Hobbes e Jean-Jacques Rousseau e, também, com o tema "processos de socialização".

Até o dia 28 de novembro, vocês deverão entregar uma análise do filme "Relatos selvagens" e, em seu texto, relacionar o filme com as ideias de socialização, natureza x cultura e civilização x barbárie, discutidas em sala de aula.

O seu texto deverá ser produzido individualmente e ter, no mínimo, 35 linhas. Serão aceitos textos manuscritos ou digitados. No caso dos textos digitados, eles deverão seguir as seguintes especificações: fonte Times New Roman de tamanho 12, espaçamento entre linhas de 1.5, margens de 2 cm (todas as quatro).

Aos textos copiados da internet ou de colegas serão atribuídas notas zero.

Atenção para nova data de entrega: até 28 de novembro de 2017 (terça-feira).

A relação indivíduo-sociedade e os processos de socialização, para os alunos do 1ºTB (período noturno)

Disponibilizo a vocês dois conteúdos, que temos abordado neste segundo bimestre no 1ºTB (período noturno): "a relação indivíduo-sociedade", no primeiro link, e o tema "processos de socialização", no segundo link. São os processos de socialização pelos quais passamos desde o nascimento até a morte que moldam nossas formas de sentir, pensar e agir.

Ambos os materiais nos ajudarão a refletir melhor sobre o filme argentino "Relatos Selvagens", que começaremos a assistir na sala de informática na próxima terça-feira 7 de novembro.

Bom estudo!

https://www.dropbox.com/s/2t2zcf6z4z7060m/A%20rela%C3%A7%C3%A3o%20indiv%C3%ADduo-sociedade.pdf?dl=0

https://www.dropbox.com/s/vf3sgdwi8htz0bg/Socializa%C3%A7%C3%A3o.pdf?dl=0

quarta-feira, 25 de outubro de 2017

E você? É ideologicamente de esquerda ou de direita?

Neste quarto bimestre, desenvolvemos, nas turmas da 3ª série do ensino médio do período diurno, o tema "ideologia".

Para a Ciência Política contemporânea, a ideologia de indivíduos, partidos políticos e outras organizações é definida quando analisamos suas posições em relação aos costumes e à organização do Estado e da economia.

Questões sobre a legalização do aborto, da eutanásia, da maconha, do casamento gay, da possibilidade de adoção de crianças por não-heterossexuais, da pena de morte, etc. aparecem frequentemente nos questionários usados por cientistas políticos quando estudam o assunto.

As pesquisas também procuram descobrir qual a opinião do entrevistado sobre a propriedade privada, a atuação de sindicatos e outros movimentos sociais, se o Estado deve ter um papel atuante na redução das desigualdades e da pobreza ou apenas agir para a manutenção da ordem, se a carga tributária deve aumentar ou diminuir, se é legítimo que as pessoas possam enriquecer apenas investindo recursos em aplicações financeiras e não nos setores produtivos, etc.

Coloco, neste post, três links, com questionários publicados nos sites da Folha de S.Paulo, O Globo e Época. Os questionários, embora resumidos, são bastante semelhantes aos usados por institutos de pesquisa e cientistas políticos ligados a universidades, quando estudam as ideologias presentes no eleitorado.

Historicamente, mostram as pesquisas, o brasileiro é conservador, no que diz respeito aos costumes, mas tende à posição de centro-esquerda (social-democracia), quando o assunto é organização do Estado e da economia. E você? Qual a sua classificação ideológica? Faça os testes abaixo e descubra.


http://www1.folha.uol.com.br/poder/2013/10/1357430-faca-o-teste-do-perfil-ideologico-e-descubra-se-voce-e-de-direita-ou-de-esquerda.shtml

http://infograficos.oglobo.globo.com/brasil/teste-identifique-seu-perfil-ideologico.html

http://epoca.globo.com/ideias/noticia/2015/08/voce-e-de-direita-ou-de-esquerda.html

A noção de ideologia e os termos esquerda e direita, para os alunos do 3ºA e 3ºB (período diurno)

O primeiro tema que discutimos neste quarto bimestre foi ideologia. Falamos sobre os significados forte e fraco do termo, segundo as classificações de Norberto Bobbio, sobre como a Ciência Política contemporânea analisa o tema, sobre esquerda e direita, sobre as possibilidades ideológicas que nos estão colocadas.

No link a seguir, disponibilizo a vocês um texto que preparei sobre o assunto. No próximo post, conforme prometido, vou compartilhar questionários usados por cientistas políticos para classificar ideologicamente o eleitor.

Boa leitura e bom estudo!

https://www.dropbox.com/s/8t2enn7fwx6glwt/Ideologia.pdf?dl=0

quinta-feira, 28 de setembro de 2017

Relatório das desigualdades de raça, gênero e classe no Brasil

Foi divulgado em agosto de 2017 o "Relatório das desigualdades de raça, gênero e classe no Brasil", produzido pelo Grupo de Estudos Multidisciplinares de Ação Afirmativa, que faz parte do Instituto de Estudos Sociais e Políticos da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj).

O relatório foi produzido a partir de dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad), do IBGE, referentes ao período de 2011 a 2015, e oferece um bom panorama da desigualdade no Brasil. Desigualdade que atinge, de forma mais impactante, especialmente as mulheres negras e pardas.

Boa leitura!

http://gemaa.iesp.uerj.br/relatorios/relatorio-das-desigualdades-gemaa-no-1/

quinta-feira, 21 de setembro de 2017

Vídeo norte-americano sobre racismo, xenofobia e intolerância religiosa, produzido na década de 1940, conquista a internet nas últimas semanas

Em 1943, o Departamento de Guerra dos Estados Unidos (EUA) produziu um filme de 17 minutos, chamado "Don´t be a sucker" (traduzido no Brasil como "Não seja um otário" ou, também, como "Não se deixe enganar"). O filme trata de questões como racismo, xenofobia e intolerância religiosa. Relançado em 1947, o foco, na época, era educar a população para que repudiasse discursos supremacistas. O mundo estava impactado pela II Guerra Mundial e os horrores praticados pelo nazismo.

É irônico e perturbador, no entanto, que em vários Estados do sul dos EUA, supostamente o país com a democracia mais emblemática do mundo, os negros só tenham conquistado o direito de votar na década de 1960. E também é sintomático que o vídeo (veja um trecho de 2'40" ao final desta postagem) tenha se popularizado na internet nas últimas semanas, por causa da ação violenta de supremacistas brancos na cidade de Charlottesville, Estado da Virgínia, que terminou com muitos feridos e uma jovem pacifista assassinada, atropelada intencionalmente por um supremacista branco.

Parece ficar evidente que a sólida implantação de uma cultura da tolerância e do respeito à diversidade exige persistência, demanda um esforço diário e colossal de cada um de nós, é algo que não se estabelece num estalar de dedos (lembremos também da estapafúrdia decisão de um juiz, nesta semana, a respeito da chamada "cura gay", aqui no Brasil).

Nas turmas da primeira série do ensino médio do período diurno, estamos estudando etnocentrismo, relativismo cultural, alteridade, determinismo geográfico, determinismo biológico. O vídeo, portanto, ajuda cada um de vocês a refletir sobre essas discussões.

Mas é útil para todos nós, independentemente da série ou de ser aluno ou não do Narbal, para construirmos nossas trajetórias de vida com base em valores verdadeiramente democráticos e tolerantes com a diversidade. Sim, somos diferentes. Mas todos, sem distinção, merecem ser tratados com respeito e são igualmente portadores de direitos na sociedade.

A educação normalmente é pensada, ao menos no senso comum, como sendo a ação dos adultos sobre as crianças e os adolescentes, ou seja, a ação dos mais velhos sobre os mais jovens. Quando o assunto é a cultura da tolerância, em grande medida o sentido se inverte. São vocês, os mais jovens, que vêm tendo a oportunidade de refletir e discutir sistematicamente sobre tolerância e diversidade na escola, chance que as gerações mais velhas não tiveram. Cabe a vocês, olhem só que responsabilidade, contribuir para arejar as mentalidades de seus pais, tios e avós sobre determinados assuntos.

Bom vídeo! 

https://www.youtube.com/watch?v=2de3ug17Abs

Conteúdos sobre o existencialismo (Filosofia), para o provão de 29/9

No final do segundo bimestre e início do terceiro bimestre, trabalhamos o tema "existencialismo" em sala de aula, na disciplina Filosofia, nas três séries do ensino médio do período diurno.

Para o provão de 29/9/17, além das anotações que fizeram no caderno e das lembranças sobre as explicações orais dadas em aula, disponibilizo a vocês quatro conteúdos para facilitar os estudos sobre o assunto.

Por meio do estudo destes materiais, você relembrará as explicações sobre a existência, que precede a essência; sobre a autonomia e liberdade individuais; sobre a má-fé da consciência, representada pelo recusar-se a agir livremente; sobre o fato de que o inferno não seria transcendental nem metafísico, mas concretizado nas relações conflituosas que estabelecemos com os outros seres humanos, daí a famosa frase de Sartre "o inferno são os outros".

O primeiro link traz explicações bastante simples sobre o existencialismo em um texto do caderno do aluno, desenvolvido pela Secretaria da Educação do Estado de São Paulo.

https://www.dropbox.com/s/z7z8emuazpyk6oh/Existencialismo.pdf?dl=0

O link a seguir traz uma reportagem da revista Superinteressante sobre o tema:

https://super.abril.com.br/ideias/o-inferno-sao-os-outros-sartre/

Por fim, mais dois conteúdos sobre o assunto, compilados na internet em sites de educação:

http://mundoeducacao.bol.uol.com.br/filosofia/existencialismo.htm

http://colunastortas.com.br/2015/08/20/a-liberdade-em-jean-paul-sartre-responsabilidade-angustia-e-ma-fe/

Boa leitura e bom estudo!

terça-feira, 19 de setembro de 2017

O que estudar para o provão de 29/9/17? (para o ensino médio da manhã e da tarde)

Alunos das turmas 1ºA, 1ºB, 2ºA, 2ºB, 3ºA e 3ºB, da manhã e da tarde, ao acessar o link ao final desta postagem vocês conseguirão visualizar o que precisará ser estudado para o provão do dia 29/9/17, tanto em Sociologia como em Filosofia.

Nas aulas de hoje e amanhã, também explicarei pessoalmente a vocês o que precisará ser estudado.

Bom estudo!

https://www.dropbox.com/s/rg1i68inorlxpqs/O%20que%20estudar%20para%20o%20prov%C3%A3o%20do%203o%20bimestre.pdf?dl=0

sábado, 16 de setembro de 2017

Esclarecimento, menoridade e maioridade, para Kant. Texto destinado às turmas 1ºA, 1ºB e 2ºB, do período da tarde

Em nossas aulas de Filosofia na semana que passou, nas turmas do ensino médio da tarde, lemos, expliquei e debatemos uma reflexão de Immanuel Kant sobre esclarecimento, menoridade e maioridade.

O texto, que você poderá acessar, reler e estudar para o provão do dia 29/9, faz parte do enunciado da redação da Fuvest de 2017, prova aplicada em janeiro deste ano.

Ao trabalhar com vocês este texto, tinha um objetivo duplo.

Primeiramente, discutirmos essas reflexões enriquecedoras de Kant. Em boa medida, podemos relacionar as ideias de esclarecimento e maioridade com a de autonomia e livre-arbítrio, já discutidas anteriormente. E também podemos relacionar menoridade, preguiça e covardia com má-fé da consciência, ideia desenvolvida séculos depois pelos existencialistas.

O outro objetivo é procurar colocá-los em contato com o formato de redações dos vestibulares. Formato que está sendo adotado em 2017 no provão das terceiras séries do ensino médio e que será adotado em todo o ensino médio do ensino regular a partir de 2018, na E.E. Professor Narbal Fontes.

Boa leitura e bom estudo!

https://www.dropbox.com/s/hvtrtxrxinigjhs/Esclarecimento%2C%20menoridade%2C%20maioridade%20%28Kant%29.pdf?dl=0

terça-feira, 5 de setembro de 2017

Orientações para a atividade sobre o filme "Gran Torino", a ser entregue pelos alunos das turmas 1ºA e 1ºB (período diurno) em 19 de setembro

Com base nas explicações e discussões, em sala de aula, sobre etnocentrismo, relativismo cultural e alteridade, produza uma análise do filme “Gran Torino” (Clint Eastwood, Estados Unidos, Warner Bros, 2008), assistido na sala de informática da escola.

Descreva cenas em que o personagem de Clint Eastwood pratica o etnocentrismo no filme. Procure, também, para enriquecer a sua análise, usar as reflexões de Claude Lévi-Strauss sobre o assunto, especialmente as relações que estabelece entre culturas, trens e peças do jogo de xadrez (páginas 15 e 16 do Caderno do Aluno, volume 2).

Seu texto deverá ser manuscrito, elaborado individualmente e ter, no mínimo, 50 linhas.
Será atribuída nota zero aos textos copiados de colegas ou da internet.


Data de entrega: 19 de setembro de 2017.

Atenção alunos do 3ºTC e 3ºTD, período noturno! Fragmentos do discurso de Martin Luther King e orientações para atividade a ser entregue até 28 de setembro de 2017

Na disciplina Sociologia, temos estudado os direitos civis, políticos, sociais e humanos, que estruturam a cidadania moderna.

Em 28 de agosto de 1963, o pastor batista Martin Luther King (1929-1968), líder do movimento que reivindicava a extensão dos direitos civis aos negros norte-americanos, reuniu 250 mil pessoas em uma marcha realizada em Washington. Popularmente conhecido como "Eu tenho um sonho", o discurso proferido na ocasião, por ele, até hoje é lembrado por ser uma das peças mais contundentes em defesa da igualdade e contra a discriminação racial.

No dia 4 de abril de 1968, Martin Luther King foi assassinado por um segregacionista (indivíduo favorável à continuidade da segregação dos negros na sociedade norte-americana), na cidade de Memphis, antes de mais uma marcha que conduziria em defesa dos direitos civis e contra a discriminação racial.

- Cada aluno terá de elaborar, individualmente, um texto com, no mínimo, 35 linhas, articulando o discurso de Martin Luther King com os conteúdos trabalhados em sala de aula sobre a cidadania moderna e seus direitos fundamentais (civis, políticos, sociais e humanos).

- Reflita, também, em seu texto, sobre a realidade atual brasileira. Que tipos de direitos são garantidos em sua plenitude, no Brasil, e em quais grupos de direitos ainda temos muito a avançar? Em nosso país, todos têm plena igualdade de acesso à cidadania? Há grupos marginalizados? Quais? Procure sempre fundamentar a sua resposta com argumentos e exemplos.

Prazo de entrega: 28 de setembro (quinta-feira).

A atividade a ser desenvolvida neste bimestre, pelos alunos do 3ºTC e 3ºTD, do período noturno, é a seguinte:

- Sua redação poderá ser manuscrita ou digitada, mas serão atribuídas notas zero aos textos copiados de colegas ou da internet.

A seguir, os fragmentos do antológico discurso de Martin Luther King, que leremos e discutiremos em sala de aula nos próximos dias: 

“[...] Há cem anos, um grande americano, sob cuja simbólica sombra nos encontramos, assinou a Proclamação da Emancipação. Esse decreto fundamental foi como um grande raio de luz de esperança para milhões de escravos negros que tinham sido marcados a ferro nas chamas de uma vergonhosa injustiça. Veio como uma aurora feliz para pôr fim à longa noite de cativeiro. Mas, cem anos mais tarde, devemos encarar a trágica realidade de que o negro ainda não é livre. Cem anos mais tarde, a vida do negro está ainda infelizmente dilacerada pelas algemas da segregação e pelas correntes da discriminação. Cem anos mais tarde, o negro ainda vive numa ilha isolada de pobreza no meio de um vasto oceano de prosperidade material. Cem anos mais tarde, o negro ainda definha nas margens da sociedade americana estando exilado em sua própria terra. Por isso, encontramo-nos aqui hoje para dramatizar essa terrível condição.

De certo modo, viemos à capital do nosso país para descontar um cheque. Quando os arquitetos da nossa república escreveram as magníficas palavras da Constituição e a Declaração da Independência, eles estavam a assinar uma nota promissória da qual todo americano seria herdeiro. Essa nota foi uma promessa de que todos os homens teriam garantia aos direitos inalienáveis de “vida, liberdade e à procura de felicidade”.

É óbvio que a América de hoje ainda não pagou essa nota promissória no que concerne aos seus cidadãos de cor. Em vez de honrar esse compromisso sagrado, a América entregou ao povo negro um cheque inválido devolvido com a seguinte inscrição: “Saldo insuficiente”.

Porém recusamo-nos a acreditar que o banco da justiça abriu falência. Recusamo-nos a acreditar que não haja dinheiro suficiente nos grandes cofres de oportunidade desse país. Então viemos para descontar esse cheque, um cheque que nos dará à vista as riquezas da liberdade e a segurança da justiça.

[...] Agora é tempo de tornar reais as promessas da democracia. Agora é hora de sair do vale escuro e desolado da segregação para o caminho iluminado da justiça racial. Agora é hora de retirar a nossa nação das areias movediças da injustiça racial para a sólida rocha da fraternidade. Agora é hora de transformar a justiça em realidade para todos os filhos de Deus.

Seria fatal para a nação não levar a sério a urgência desse momento. Esse verão sufocante da insatisfação legítima do negro não passará até que chegue o revigorante outono da liberdade e igualdade. Mil novecentos e sessenta e três não é um fim, mas um começo. E aqueles que creem que o negro só precisava desabafar e que agora ficará sossegado, acordarão sobressaltados se o país voltar ao ritmo normal.

Não haverá nem descanso nem tranquilidade na América até o negro adquirir seus direitos como cidadão. Os turbilhões da revolta continuarão a sacudir os alicerces do nosso país até que o resplandecente dia da justiça desponte [...].

[...] Há quem pergunte aos defensores dos direitos civis: “Quando é que ficarão satisfeitos?” Não estaremos satisfeitos enquanto o negro for vítima dos indescritíveis horrores da brutalidade policial. Jamais poderemos estar satisfeitos enquanto os nossos corpos, cansados com as fadigas da viagem, não conseguirem ter acesso aos hotéis de beira de estrada e das cidades. Não poderemos estar satisfeitos enquanto a mobilidade básica do negro for passar de um gueto pequeno para um maior. Não podemos estar satisfeitos enquanto nossas crianças forem destituídas de sua individualidade e privadas de sua dignidade por placas onde se lê “somente para brancos”. Não poderemos estar satisfeitos enquanto um negro no Mississippi não puder votar e um negro em Nova Iorque achar que não há nada pelo qual valha a pena votar. Não, não, não estamos satisfeitos e só estaremos satisfeitos quando “a justiça correr como a água e a retidão como uma poderosa corrente” [...].

Digo-lhes hoje, meus amigos, que, apesar das dificuldades e frustrações do momento, eu ainda tenho um sonho. É um sonho profundamente enraizado no sonho americano.

Eu tenho um sonho que um dia essa nação levantar-se-á e viverá o verdadeiro significado da sua crença: “Consideramos essas verdades como auto-evidentes que todos os homens são criados iguais.”

Eu tenho um sonho que um dia, nas montanhas rubras da Geórgia, os filhos dos descendentes de escravos e os filhos dos descendentes de donos de escravos poderão sentar-se juntos à mesa da fraternidade.

Eu tenho um sonho que um dia mesmo o estado do Mississippi, um estado desértico sufocado pelo calor da injustiça, e sufocado pelo calor da opressão, será transformado num oásis de liberdade e justiça.

Eu tenho um sonho que meus quatro pequenos filhos um dia viverão em uma nação onde não serão julgados pela cor da pele, mas pelo conteúdo do seu caráter. Eu tenho um sonho hoje.

Eu tenho um sonho que um dia o estado do Alabama, com seus racistas cruéis, cujo governador cospe palavras de “interposição” e “anulação”, um dia bem lá no Alabama meninos negros e meninas negras possam dar-se as mãos com meninos brancos e meninas brancas, como irmãs e irmãos. Eu tenho um sonho hoje [...].


E quando isso acontecer, quando permitirmos que a liberdade ressoe, quando a deixarmos ressoar de cada vila e cada lugar, de cada estado e cada cidade, seremos capazes de fazer chegar mais rápido o dia em que todos os filhos de Deus, negros e brancos, judeus e gentios (não-judeus), protestantes e católicos, poderão dar-se as mãos e cantar as palavras da antiga canção espiritual negra: “Finalmente livres! Finalmente livres! Graças a Deus Todo Poderoso, somos livres, finalmente.”

Conteúdos sobre "Cidadania" e "Avanços e retrocessos da cidadania no Brasil", para os alunos das turmas 3ºTC e 3ºTD (período noturno)

No primeiro link, você acessará o conteúdo relacionado ao tema "Cidadania", que temos discutido desde o início do bimestre em sala de aula.

https://www.dropbox.com/s/tidb994trkih0cp/Cidadania.pdf?dl=0

No segundo link, disponibilizo conteúdo sobre os "Avanços e retrocessos da cidadania no Brasil", discussão que faremos ainda no mês de setembro em sala de aula.

https://www.dropbox.com/s/09wa2ac3g483upl/Avan%C3%A7os%20e%20retrocessos%20da%20cidadania%20no%20Brasil.pdf?dl=0

segunda-feira, 4 de setembro de 2017

Orientações para a elaboração da atividade sobre o filme "A vida dos outros", para os alunos do 3ºA e 3ºB (diurno)

Os alunos das turmas 3ºA e 3ºB (período diurno) deverão produzir uma análise do filme "A vida dos outros" (Florian Henckel von Donnersmarck, Alemanha, Estúdio Bayerischer Rundfunk, 2006que começamos a assistir na sala de informática no dia 6 de setembro (quarta-feira).

O texto deverá ser obrigatoriamente manuscrito, individual e ter, no mínimo, 50 linhas. Observem que estou pedindo uma análise e não um resumo. Vocês deverão relacionar questões presentes no filme com as discussões que fizemos em sala de aula sobre Estados nacionalistas, especialmente o Estado socialista de inspiração soviética, que ganhou contornos bastante claros a partir do stalinismo.

Sempre é bom reforçar que textos extraídos da internet ou copiados de colegas receberão nota zero. Conto com uma produção autoral de cada um de vocês.

Para melhor compreender o contexto do filme, é fundamental revisar os slides referentes aos Estados socialistas de inspiração soviética e stalinista, presentes no conteúdo sobre Estado Moderno, postado no dia 30 de agosto de 2017 neste blog.

Data de entrega:

3ºA e 3ºB: 20/9/16 (quarta-feira)

Bom trabalho!

Taylorismo, fordismo, toyotismo e automação: conteúdo para os alunos das turmas 2ºA e 2ºB, do período diurno

Acesse o link abaixo e leia o conteúdo sobre taylorismo, fordismo, toyotismo e automação.

Bom estudo!

Atividade sobre o filme "Tempos modernos", a ser entregue no dia 20 de setembro pelos alunos das turmas 2ºA e 2ºB, do período diurno

Produza uma análise do filme “Tempos Modernos”, de Charlie Chaplin, com, no mínimo, 50 linhas. Sustente os seus argumentos com os conceitos discutidos em sala de aula sobre o tema “Trabalho”. Relacione, por exemplo, cenas do filme com trabalho alienado, aprofundamento da divisão social do trabalho, fordismo, pressões crescentes por aumento da produtividade, transformações radicais provocadas pela Revolução Industrial na vida das pessoas.

Em seu texto, você também poderá refletir sobre algumas questões que ficam bastante evidentes no filme: como Chaplin retratou a situação das classes populares no início do século 20? Qual a reação dos empresários e do aparato repressivo do Estado (forças policiais) à mobilização dos trabalhadores por melhores condições de vida? A visão de Chaplin sobre o vertiginoso processo de industrialização era esperançosa ou sombria? Por quê?

Lembrando que a atividade é individual, deverá ser manuscrita, não poderá ser copiada nem da internet nem de colegas e deverá ser entregue no dia 20/9/17.

Bom trabalho!

quarta-feira, 30 de agosto de 2017

Atividade a ser entregue até o dia 26 de setembro (terça-feira) pelos alunos do 1º TB (período noturno)

Até o dia 26 de setembro de 2017 (terça-feira), os estudantes do 1º TB, período noturno, do Narbal, deverão me entregar a atividade a seguir, composta por duas partes (cada uma vale de zero a dez).

A primeira parte constitui-se de um questionário com 4 perguntas, cujas respostas podem ser encontradas no conteúdo "Introdução à Sociologia", que você poderá acessar clicando no link localizado em post disponibilizado recentemente neste blog.

A segunda parte do trabalho será uma redação com, pelo menos, 20 linhas, em que você descreverá o que é senso comum e o que é olhar científico/sociológico, explicará o que é estranhamento e desnaturalização, não se esquecendo de dar exemplos para ilustrar a sua reflexão.

PARTE 1 - QUESTIONÁRIO (0 a 10)

1) Descreva o contexto histórico, político, econômico e social em meio ao qual surgiu a Sociologia.

2) No século 19, os intelectuais que buscavam entender as transformações sociais de sua época assumiram não apenas o papel de analistas da realidade, mas defendiam a intervenção na realidade. Eram intelectuais ativistas, que se dividiram, fundamentalmente, em três perspectivas de pensamento. Quais eram essas perspectivas? Descreva cada uma delas e informe quem foram os principais pensadores de cada uma delas e o que defendiam.

3) Max Weber é considerado um dos três pensadores fundamentais da Sociologia (ao lado de Émile Durkheim e Karl Marx). Descreva alguns pontos que caracterizaram o seu pensamento.

4) No Brasil, a disciplina Sociologia fez parte do currículo do ensino médio em alguns momentos históricos. Em outros, foi sumariamente eliminada do currículo. Explique essas idas e vindas da Sociologia e por que, particularmente durante ditaduras, ela era eliminada do currículo.

PARTE 2 - REDAÇÃO (0 a 10)
Escreva uma redação com, pelo menos, 20 linhas, explicando o que é senso comum, olhar sociológico, estranhamento e desnaturalização. Você deverá, também, dar exemplos e refletir por que razão devemos evitar o senso comum quando realizamos análises sobre as coisas presentes na vida.

É isso. Lembrando que a atividade é individual e não pode ser copiada de colegas. A parte 2 também não pode ser copiada da internet, seu texto deve ser autoral, ou seja, criado por você.
Bom trabalho!

Senso comum, olhar científico/sociológico, estranhamento e desnaturalização: conteúdos para a turma 1ºTB, do período noturno

No primeiro link, segue uma síntese das explicações dadas em sala de aula sobre senso comum e olhar científico/sociológico.

No segundo link, um texto extraído do material didático desenvolvido pela Secretaria de Educação do Estado de São Paulo sobre o assunto.

No último link, um texto sobre estranhamento e desnaturalização, escrito pelo professor da Faculdade de Educação da USP Amaury César Moraes.

Os três conteúdos vão auxiliá-los na elaboração de uma das atividades que vocês deverão produzir valendo nota neste bimestre.

Boa leitura e bom estudo!

https://www.dropbox.com/s/z1hg1bgwms1agz5/Senso%20comum%20e%20olhar%20sociol%C3%B3gico.pdf?dl=0

https://www.dropbox.com/s/vbu7ujjloy6hx25/Texto%20Senso%20comum%20e%20Olhar%20cient%C3%ADfico.pdf?dl=0

https://www.dropbox.com/s/pc8vkc5sggi22qh/Estranhamento%20e%20desnaturaliza%C3%A7%C3%A3o.pdf?dl=0

Conteúdo sobre Estado Moderno, para os alunos das turmas 3ºA e 3ºB (período diurno)

Pode o Estado ser definido por suas finalidades? Ou é melhor defini-lo por um traço fundamental que o caracteriza? Ao clicar no link abaixo, você acessará o conteúdo que sistematiza as explicações sobre Estado Moderno apresentadas em sala de aula neste bimestre. A definição de Max Weber, as reflexões da Ciência Política contemporânea sobre o assunto, as noções de igualdade para Norberto Bobbio, as características dos Estados de tipo absolutista, liberal, nacionalista, de bem-estar social e neoliberal.

Boa leitura e bom estudo!

https://www.dropbox.com/s/yqv4oplqt98hgsw/Estado%20Moderno.pdf?dl=0

terça-feira, 29 de agosto de 2017

Atenção alunos das turmas 2ºTC e 2ºTD (período noturno): instruções para atividade a ser entregue em setembro, valendo nota de zero a dez

Ao final desta postagem, você encontrará um link disponível no Canal You Tube, por meio do qual poderá assistir ao documentário "Pro dia nascer feliz" (João Jardim, Globo Filmes/Tambellini Filmes/Fogo Azul, Brasil, 2007). Para produzir a atividade pedagógica cujas instruções encontram-se a seguir nesta postagem, o primeiro passo será assistir ao filme. Esta atividade se insere nas discussões sobre desigualdades sociais que temos realizado em sala de aula neste bimestre.

No dia 26/9/17 (prazo para os alunos do 2TC) e no dia 28/9/17 (prazo para os alunos do 2TD)você deverá me entregar uma dissertação, que contemple os seguintes pontos:

- Imagine uma continuidade do documentário "Pro dia nascer feliz".

- Você foi escolhido para falar sobre a sua escola, a E.E. Professor Narbal Fontes.

- Na sua análise, o que distancia e o que aproxima o Narbal das realidades das escolas públicas e da escola privada apresentadas no documentário?

- Que situações observadas são muito presentes ou muito distantes da realidade vivenciada por você no Narbal ou em outra escola na qual você estudou anteriormente?

- Você considera ter pleno acesso às oportunidades de educação presentes em nossa sociedade?

- Qual o significado da escola e da educação para você?

Seu texto deverá ser produzido individualmente, deverá ser manuscrito e ter, no mínimo, 35 linhas.

Notas zero serão atribuídas às produções copiadas de colegas ou da internet.

Bom trabalho!


https://www.youtube.com/watch?v=nvsbb6XHu_I

sábado, 26 de agosto de 2017

As reflexões de Durkheim, Marx e Weber sobre os temas trabalho e divisão social do trabalho, para os alunos das turmas 2ºA e 2ºB (diurno)

No primeiro link, vocês acessarão um conteúdo que sintetiza as reflexões de Durkheim, Marx e Weber sobre os temas trabalho e divisão social do trabalho.

Durkheim refletiu sobre o tema da fragmentação do trabalho sob a ótica da solidariedade e da anomia. Marx, por sua vez, enfatizou que a divisão social do trabalho acentuava as contradições. E Weber estudou o protestantismo para explicar por que o capitalismo se desenvolvia mais acentuadamente nos países que tinham esta religião como majoritária.

Por fim, nos links subsequentes, três textos que ajudam a ilustrar os conceitos de trabalho alienado e mais-valia, para Marx: o artigo "Trabalho alienado", escrito pelo economista e filósofo Eduardo Giannetti da Fonseca; a canção "Construção", de Chico Buarque de Hollanda; o conto "O arquivo", de Victor Giudice.

Boa leitura e bom estudo!

https://www.dropbox.com/s/ctf2xb3wuy5sa07/Divis%C3%A3o%20Social%20do%20Trabalho.pdf?dl=0

https://www.dropbox.com/s/0w4xcafewbcsbgg/Trabalho%20alienado%20%28Eduardo%20Giannetti%20da%20Fonseca%29.pdf?dl=0

https://www.dropbox.com/s/j1grk2dl15h2f34/Constru%C3%A7%C3%A3o%20-%20Chico%20Buarque.pdf?dl=0

https://www.dropbox.com/s/5vlq4ct2uuagph7/O%20arquivo%20%28Victor%20Giudice%29.pdf?dl=0

As transformações da noção de trabalho ao longo da história, para os alunos das turmas 2ºA e 2ºB (diurno)

No link abaixo, vocês acessarão um conteúdo que explica as transformações sofridas pela ideia de "trabalho" ao longo da história, das sociedades tradicionais até a modernidade, tema que vem nos acompanhando ao longo deste bimestre.

Boa leitura e bom estudo!

https://www.dropbox.com/s/704v94k0g89cbad/Trabalho%20-%20Aula%202%20e.m.pdf?dl=0 

Atenção alunos do 1ºTB (noturno)! Conteúdo sobre a "Introdução à Sociologia" já disponível para vocês no blog

Ao clicar no link ao final desta postagem, vocês acessarão o conteúdo sobre o qual temos discutido desde o início de agosto em sala de aula: o que é a Sociologia; contexto de surgimento desta nova ciência; primeiras tradições de pensamento que marcam esta área do conhecimento; a importância de Émile Durkheim, Karl Marx e Max Weber; o avanço da Sociologia até os dias de hoje; sua presença na educação básica nas escolas brasileiras.

Boa leitura e bom estudo!

https://www.dropbox.com/s/7qbeadhbl8q32jx/O%20que%20%C3%A9%20sociologia.pdf?dl=0

segunda-feira, 21 de agosto de 2017

Abertas as inscrições para a Fuvest 2018; prazo termina em 11 de setembro

Foram abertas hoje, 21 de agosto, as inscrições para a Fuvest 2018, vestibular que dá acesso aos cursos da Universidade de São Paulo (USP), instituição de ensino superior de mais prestígio da América Latina e, também, quando comparada às universidades de Portugal e Espanha. As inscrições deverão ser feitas por meio do site da Fuvest até as 23h59 do dia 11 de setembro.

Candidatos que tenham pleiteado isenção total ou parcial na taxa de inscrição podem consultar o resultado do pedido no site da Fuvest, em "Usuários". Quem não obteve o direito à isenção pagará R$ 170,00 pela inscrição. O preço é salgado, mas se levarmos em consideração que os cursos de graduação da USP são inteiramente gratuitos, vale muito a pena realizar este investimento.

A primeira fase da Fuvest acontecerá em 26 de novembro e será composta por uma prova com 90 questões de múltipla escolha de todas as matérias. Os aprovados farão a segunda fase de 7 a 9 de janeiro de 2018. Na segunda fase, as provas serão discursivas (redação e língua portuguesa, no dia 7 de janeiro; prova interdisciplinar, no dia 8 de janeiro; prova específica, no dia 9 de janeiro).

É importante lembrar que os candidatos que tenham cursado o ensino médio integralmente na rede pública têm bônus de 12% em sua nota. Se também tiver estudado o ensino fundamental II na rede pública, o bônus será de 15% e não de 12%. E se o estudante se autodeclarar negro, pardo ou indígena, há um acréscimo de 5% na nota. Sendo assim, caso o candidato tenha estudado o fundamental II e o médio na rede pública e seja negro, pardo ou indígena, o acréscimo na nota será de 20%.

Além da Fuvest, também é possível ingressar na USP por meio do Enem. Aproveite os dois canais de acesso. Jogue com todas as possibilidades que estiverem ao seu alcance.

Para informações adicionais e realizar a sua inscrição, acesse o link abaixo e boa sorte!

http://www.fuvest.br/estao-abertas-as-inscricoes-para-o-vestibular-fuvest-2018/

segunda-feira, 14 de agosto de 2017

Etnocentrismo e relativismo cultural: conteúdos para as turmas 1ºA e 1ºB (período da tarde)

Disponibilizo a vocês três links sobre os temas que temos discutido em sala de aula desde o início deste terceiro bimestre.

No primeiro link, um texto com explicações sobre o que é etnocentrismo, relativismo cultural e alteridade, elaborado pela Universidade Paulista (Unip) para os seus alunos. Como o texto foi desenvolvido em uma linguagem bastante simples e acessível, estou convencido de que ele poderá ser útil a vocês em seus estudos sobre o assunto.

Acessando o segundo e terceiro links, vocês terão a oportunidade de reler dois conteúdos trabalhados em sala de aula: "Funeral celeste", texto escrito por Camila Appel para seu blog "Morte sem tabu", do jornal Folha de S.Paulo, em que a autora narra o impactante ritual fúnebre praticado no Tibete, e um outro texto com breves explicações de como outras culturas lidam com a morte e praticam seus funerais.

A proposta, ao lermos e discutirmos estes textos em sala de aula, foi de mostrar como tendemos a adotar o etnocentrismo quando nos deparamos com hábitos, costumes, rituais que são muito diferentes dos praticados em nossa cultura. Por isso, a necessidade de a todo instante refletirmos sobre as classificações que realizamos em relação a outros povos e sociedades. Não existem culturas melhores ou piores, superiores ou inferiores. Existem, na verdade, culturas diferentes das nossas.  

Boa leitura e bom estudo!

https://www.dropbox.com/s/gxcadjzo1dfs3kv/Etnocentrismo%20e%20relativismo%20cultural.pdf?dl=0

https://www.dropbox.com/s/lxz5p6m0uflrl3i/Funeral%20celeste.doc?dl=0

https://www.dropbox.com/s/pwgsctu7wak6g8e/Rituais%20da%20morte%20em%20diferentes%20culturas%20e%20pa%C3%ADses.doc?dl=0

terça-feira, 1 de agosto de 2017

Fuvest lança manual do candidato: inscrições deverão ser feitas de 21 de agosto a 11 de setembro

A Fuvest lançou hoje o manual do candidato para o vestibular que dá acesso aos cursos da Universidade de São Paulo (USP). As inscrições deverão ser feitas a partir das 10 horas do dia 21 de agosto até as 23h59 do dia 11 de setembro. A primeira fase acontecerá em 26 de novembro e os aprovados realizarão a segunda fase de 7 a 9 de janeiro de 2018.

Conforme informado em post anterior, o candidato poderá pedir isenção total ou parcial do pagamento da taxa de inscrição, caso preencha os requisitos exigidos pela Fuvest. Lembrando que o valor da taxa de inscrição neste ano será de R$ 170,00.

Estudante que tenha cursado integralmente o ensino médio na rede pública terá acréscimo de 12% na nota. Se tiver estudado o ensino médio e o fundamental II na rede pública, o bônus será de 15%. E se o candidato se autodeclarar negro, pardo ou indígena, receberá mais um aumento de 5% na nota.

Informações adicionais, acesse o link abaixo:

http://www.fuvest.br/fuvest-2018-manual-do-candidato-ja-esta-disponivel/

terça-feira, 25 de julho de 2017

Fuvest: pedidos de isenção na taxa de inscrição deverão ser feitos até 7 de agosto

Vai até 7 de agosto o prazo para pedidos de isenção total ou parcial (50%) na taxa de inscrição da Fuvest, vestibular que dá acesso aos cursos da Universidade de São Paulo (USP).

O período de inscrições da Fuvest vai de 21 de agosto a 11 de setembro. A primeira fase do vestibular será realizada em 26 de novembro e a segunda fase, de 7 a 9 de janeiro de 2018.

Para informações adicionais sobre a isenção, acesse o link abaixo:

http://www.fuvest.br/pedidos-de-isencao-ou-reducao-na-taxa-do-vestibular-devem-ser-feitos-ate-7-agosto/

sábado, 17 de junho de 2017

Aculturação e assimilação: conteúdos para os alunos das turmas 2ºA e 2ºB, do período diurno

Conforme combinado, segue o link com os conteúdos sobre aculturação e assimilação.

Aos alunos do 2ºB, já havia explicado e escrito no quadro as informações disponíveis no link abaixo.

Aos alunos do 2ºA, no entanto, não houve tempo para colocação das informações no quadro, embora as explicações tenham sido dadas em sala de aula.

Como ainda não consegui transformar o material abaixo em um arquivo P.Point, disponibilizo minhas anotações digitalizadas.

Lembrando que aculturação e assimilação são conceitos que também serão cobrados no provão de 21/6/17.

Bom estudo!

https://www.dropbox.com/s/4lngvvfxs32cv22/Acultura%C3%A7%C3%A3o%20e%20assimila%C3%A7%C3%A3o.pdf?dl=0

quinta-feira, 15 de junho de 2017

Hegemonia (Gramsci), violência simbólica (Bourdieu) e indústria cultural (Adorno): conteúdo sobre cultura, dominação e controle, para os alunos das turmas 2ºA e 2ºB, do período diurno

Conforme combinado, segue o link com as explicações dadas em sala de aula sobre hegemonia (Gramsci), violência simbólica (Bourdieu) e indústria cultural (Adorno), conceitos e ideias que ajudam a explicar a relação entre cultura, ideologia, dominação e controle. Como já informado anteriormente, este conteúdo também cairá no provão do dia 21/6/17.

Boa leitura e bom estudo!

https://www.dropbox.com/s/gtwyf7h5ewp26za/Cultura%20e%20ideologia.pdf?dl=0

Conteúdo sobre Estado Moderno, para os alunos das turmas 3ºTA e 3ºTB, do período noturno

Conforme combinado em sala de aula, segue o link com o conteúdo sobre as discussões que temos feito sobre Estado Moderno, nas turmas 3ºTA e 3ºTB do período noturno.

Boa leitura e bom estudo!

https://www.dropbox.com/s/ye8mzg3o6827i7h/Estado%20Moderno.pdf?dl=0

sábado, 3 de junho de 2017

37% dos candidatos aprovados no vestibular da USP vieram de escolas públicas. Negros, pardos e indígenas alcançam 20%. Na Unicamp, calouros oriundos do ensino público chegam a 50%

Embora ainda distante da meta de ter 50% dos candidatos aprovados em seu vestibular oriundos de escolas públicas, a Fuvest do ano passado registrou um número recorde: 37% dos aprovados no vestibular da USP vieram do ensino público. Além disso, 20% dos novos calouros declararam-se negros, pardos ou indígenas. Na Unicamp, o percentual é ainda maior: 50,3% dos calouros aprovados no último vestibular vieram da rede pública.

Sim, você pode. Com planejamento, estratégia e compromisso com os estudos é possível passar no vestibular de uma universidade pública ou de uma instituição privada com bolsa integral. Para ficar apenas no pequeno universo de nossa escola, muitos ex-alunos do Narbal hoje estão matriculados em instituições como Universidade de São Paulo (USP), Universidade Federal do Mato Grosso, Universidade Federal de Pelotas ou em instituições privadas, como Unip, Uninove, FMU, Anhanguera, São Judas, com direito à bolsa integral, devido ao bom desempenho no Enem.

Nos dois links abaixo, as notícias do G1 e do site da Unicamp sobre o assunto.

Boa leitura e bons estudos!

http://g1.globo.com/educacao/noticia/numero-de-alunos-de-escola-publica-aprovados-na-usp-volta-a-crescer-e-bate-recorde.ghtml

https://www.unicamp.br/unicamp/noticias/2017/04/03/inclusao-unicamp-matricula-503-de-alunos-da-rede-publica

segunda-feira, 22 de maio de 2017

Fuvest troca "Capitães de areia", de Jorge Amado, por "Minha vida de menina", de Helena Morley, para vestibular cuja primeira fase acontece no final deste ano

Apesar de a lista obrigatória de leituras para a Fuvest (vestibular que dá acesso à USP e à Santa Casa) ter sido definida no ano passado e ter validade até 2019, a instituição resolveu fazer uma mudança para o vestibular 2018, cuja primeira fase acontecerá no final do ano. Sai "Capitães de areia", de Jorge Amado, e entra "Minha vida de menina", de Helena Morley, obra publicada pela primeira vez em 1942.

Os detalhes sobre as mudanças e os vídeos explicativos sobre algumas das obras presentes na lista de leituras obrigatórias da Fuvest você confere no link abaixo do G1:

http://g1.globo.com/educacao/noticia/fuvest-altera-lista-de-leituras-obrigatorias-para-o-vestibular-2018.ghtml

Atividade sobre os filmes "O senhor das moscas" e "Relatos selvagens", para os alunos das turmas 1ºA e 1ºB, do período da tarde

Escreva um texto com, no mínimo, 50 linhas, no qual você deverá relacionar dois filmes assistidos neste bimestre na disciplina Sociologia ("O senhor das moscas" e "Relatos selvagens") com as ideias de socialização, natureza x cultura e civilização x barbárie, discutidas em sala de aula.

Em sua análise, você poderá abordar, também, a ideia de estado de natureza em Thomas Hobbes e como ela aparece nos dois filmes. Por fim, reflita sobre a influência da sociedade nos indivíduos, especificamente quando analisamos o filme "O senhor das moscas".

Seu texto deverá ser produzido individualmente, terá de ser obrigatoriamente manuscrito e, em hipótese alguma, copiado de colegas ou da internet, sob pena do recebimento de nota zero se isso acontecer.

Prazo de entrega: 6 de junho de 2017.

Bom trabalho!

Atenção alunos do 1ºTA (noturno): orientações para a elaboração da atividade relacionada ao filme "Relatos selvagens"

Escreva uma análise do filme "Relatos selvagens", assistido na sala de informática, e, em seu texto, relacione o filme com as ideias de socialização, natureza x cultura e civilização x barbárie, discutidas em sala de aula.

O seu texto deverá ser produzido individualmente e ter, no mínimo, 40 linhas. Serão aceitos textos manuscritos ou digitados. No caso dos textos digitados, eles deverão seguir as seguintes especificações: fonte Times New Roman de tamanho 12, espaçamento entre linhas de 1.5, margens de 2 cm (todas as quatro).

Aos textos copiados da internet ou de colegas serão atribuídas notas zero.

Prazo de entrega: 13 de junho de 2017.

segunda-feira, 15 de maio de 2017

Conteúdo sobre o tema "socialização", para os alunos das turmas 1ºA e 1ºB, do período diurno, e 1ºTA, do período noturno

Por meio do link abaixo, vocês terão acesso ao conteúdo sobre um dos temas mais importantes da Sociologia: processos de socialização (tema sobre o qual temos discutido desde o início do segundo bimestre). Afinal, são os processos de socialização pelos quais passamos desde o nascimento até a morte que moldam nossas formas de sentir, pensar e agir.

O material aborda os processos de socialização e suas diferenças; socialização primária e socialização secundária; relações e interações sociais na vida cotidiana; representação de papeis sociais e as contribuições de Erving Goffman sobre o assunto.

O material a seguir complementa outro postado anteriormente neste blog, dia 28/3/17, e que trata da relação indivíduo e sociedade.

Bom estudo!

https://www.dropbox.com/s/vf3sgdwi8htz0bg/Socializa%C3%A7%C3%A3o.pdf?dl=0

Atenção estudantes das turmas 3ºTA e 3ºTB do período noturno: orientações para a elaboração da dissertação sobre o documentário "Junho, o mês que abalou o Brasil"

Com base no documentário "Junho, o mês que abalou o Brasil", assistido na sala de informática, desenvolver um texto com, ao menos, 50 linhas, articulando os seguintes pontos:

- Qual a sua análise sobre as manifestações realizadas no Brasil a partir de junho de 2013?

- Manifestações pacíficas ou violentas? Qual a modalidade mais adequada de expressar o descontentamento da população? Como você avalia a atuação dos black blocs?

- Arrancar bandeiras de partidos políticos das mãos de seus militantes, como aconteceu em algumas daquelas manifestações, é um gesto democrático?

-  Os partidos políticos continuam sendo indispensáveis para representar os cidadãos nos poderes executivo e legislativo ou seria desejável a participação direta dos cidadãos nas decisões políticas?

Os prazos para entrega da dissertação são:

3ºTA: 13/6/17

3ºTB: 13/6/17

Seu texto deverá ser individual e, em hipótese alguma, copiado da internet ou de algum colega.

Sua redação poderá ser manuscrita ou digitada. Quem for digitá-la deverá seguir as seguintes especificações:

- Fonte: Times New Roman, tamanho 12
- Espaçamento: 1,5
- Margens: 2 cm (as quatro)

 Bom trabalho!

terça-feira, 9 de maio de 2017

Lembrete: inscrições para o Enem começaram na segunda, 8/5, e devem ser feitas até 19/5

Não deixe para a última hora. Caso precise providenciar alguma documentação, fica mais difícil se você só descobrir isso aos 45 minutos do segundo tempo.

quinta-feira, 4 de maio de 2017

Conheça os temas mais abordados no Enem

Reportagem do G1, com base em levantamento do Sistema Ari de Sá, revela os temas que mais frequentemente são abordados nas provas do Enem.

Em Sociologia, por exemplo, os temas mais cobrados são "Trabalho" (tema que em nossas aulas ocupa todo o terceiro bimestre da segunda série do ensino médio), "Ideologia" (terceiro bimestre da terceira série do ensino médio), "Cultura, cultura de massa e indústria cultural" (segundo bimestre da segunda série do ensino médio), "Cidadania" (primeiro bimestre da terceira série do ensino médio) e "Movimento Sociais" (segundo bimestre da terceira série do ensino médio).

Mais informações no link a seguir:

http://g1.globo.com/educacao/enem/2017/noticia/enem-levantamento-mostra-o-que-mais-cai-na-prova-desde-2009.ghtml

terça-feira, 2 de maio de 2017

Orientações para a elaboração da dissertação sobre o documentário "Junho, o mês que abalou o Brasil" (para os alunos das turmas 3ºA e 3ºB do período diurno)

Com base no documentário "Junho, o mês que abalou o Brasil", assistido na sala de informática, desenvolver um texto com, ao menos, 50 linhas, articulando os seguintes pontos:

- Qual a sua análise sobre as manifestações realizadas no Brasil a partir de junho de 2013?

- Manifestações pacíficas ou violentas? Qual a modalidade mais adequada de expressar o descontentamento da população? Como você avalia a atuação dos black blocs?

- Arrancar bandeiras de partidos políticos das mãos de seus militantes, como aconteceu em algumas daquelas manifestações, é um gesto democrático?

-  Os partidos políticos continuam sendo indispensáveis para representar os cidadãos nos poderes executivo e legislativo ou seria desejável a participação direta dos cidadãos nas decisões políticas?

Os prazos para entrega da dissertação são:

3ºA: 24/5/17

3ºB: 24/5/17

Seu texto deverá ser individual, manuscrito e, em hipótese alguma, copiado da internet ou de algum colega. Bom trabalho!

Texto "Sem partido", de Vladimir Safatle, para os alunos das turmas 3ºA, 3ºB, 3ºTA e 3ºTB

Segue o link com o texto "Sem partido", do filósofo Vladimir Safatle, publicado na Folha de S.Paulo, no qual o intelectual reflete sobre as manifestações que sacudiram o Brasil, em junho de 2013.

Boa leitura.

https://www.dropbox.com/s/9j6ruug2ankoaa5/Artigo%20Sem%20partido%2C%20de%20Vladimir%20Safatle.pdf?dl=0

terça-feira, 25 de abril de 2017

Conheça algumas das redações que receberam nota máxima no último Enem

O Inep, órgão subordinado ao Ministério da Educação e responsável pela realização do Enem, divulgou as redações que obtiveram nota mil (máxima) no Enem 2016.

Em consequência das ocupações realizadas pelos estudantes secundaristas contra a reforma do ensino médio proposta pelo governo federal, o Enem foi aplicado duas vezes no ano passado. Na primeira edição, o tema da redação foi "Caminhos para combater a intolerância religiosa no Brasil". Na segunda edição, destinada exclusivamente aos candidatos que não puderam fazer as provas porque as escolas onde realizariam o Enem estavam ocupadas, o tema foi "Caminhos para combater o racismo no Brasil".

Por meio do link abaixo, vocês conseguirão visualizar algumas dessas redações publicadas no site de notícias G1.

http://g1.globo.com/educacao/noticia/leia-redacoes-nota-mil-do-enem-2016.ghtml

Primavera de Praga, Maio de 68, segunda onda do movimento feminista: a intensificação das lutas por liberdade e igualdade de direitos na década de 1960 (para alunos do 3ºA, 3ºB, 3ºTA e 3ºTB)

A década de 1960 foi marcada por intensas mobilizações populares que reivindicavam mais liberdade e, sobretudo, igualdade de direitos e oportunidades para os cidadãos. Em nossas aulas, abordamos detidamente a mobilização da população negra por pleno acesso aos direitos civis, políticos, sociais e humanos, nos Estados Unidos.

Neste post, disponibilizo a vocês links com informações sobre outros três eventos marcantes também ocorridos na década de 1960: a Primavera de Praga, o Maio de 68 e a segunda onda do Movimento Feminista.

Ironicamente, enquanto em vários lugares do mundo aprofundavam-se as conquistas por mais liberdade, no Brasil iniciávamos um dos períodos mais obscuros de nossa história, a ditadura militar (1964-1985), que aniquilou com nossos direitos civis, políticos e, de quebra, cometeu graves violações de direitos humanos (prisões arbitrárias, torturas e assassinatos) contra milhares de pessoas que ousaram criticar e se opor ao regime.

Falei sobre estes três eventos com vocês em sala de aula.


Primavera de Praga

http://educacao.uol.com.br/disciplinas/historia/primavera-de-praga-movimento-pretendia-democratizar-a-antiga-tchecoslovaquia.htm


Maio de 68

http://mundoestranho.abril.com.br/materia/o-que-foi-o-movimento-de-maio-de-68-na-franca


Segunda onda do movimento feminista
http://www.infoescola.com/historia/segunda-onda-feminista/

Martin Luther King, Malcolm X e os "Panteras Negras": três formas de luta pela extensão dos direitos civis aos negros nos EUA (para os alunos das terceiras séries do ensino médio)

O link abaixo, da revista Mundo Estranho, da Editora Abril, sintetiza as três formas de luta que se tornaram hegemônicas na década de 1960, nos EUA, com o objetivo de estender os direitos civis à população negra.

O pastor Martin Luther King defendia mobilizações pacíficas e boicotes, por exemplo, como formas mais adequadas para a busca da igualdade entre brancos e negros.

O líder muçulmano Malcolm X admitia ações violentas como formas de defesa da população negra. No entanto, não operava sob a lógica da igualdade. Defendia a supremacia negra e o separatismo.

Por fim, os "Panteras Negras" desejavam a luta armada como forma de proteger os negros da violência policial. Reivindicavam, também, o pagamento de indenizações a famílias negras, por causa da escravidão, e a libertação imediata de todos os negros que se encontravam cumprindo penas no sistema prisional norte-americano.

Cinquenta anos depois, o legado pacifista e politicamente mais sofisticado de Martin Luther King parece ser o mais duradouro. Os "Panteras Negras" foram diligentemente perseguidos pelo FBI e a Justiça dos EUA, definharam e extinguiram-se no início da década de 1980. E pouco se fala de Malcolm X, ainda mais por ele ter sido seguidor do islã, em um país que, desde o final da década de 1970, após a Revolução Islâmica ocorrida no Irã, vem tendo sucessivos embates diplomáticos, políticos e militares no Oriente Médio.

Segue o link para leitura:

Orientações para a entrevista a ser realizada pelos alunos das turmas 2ºA, 2ºB, 2ºTA e 2ºTB sobre imigração/migração

Seguem as orientações para o primeiro trabalho deste segundo bimestre. Finalizando nossos estudos sobre a diversidade cultural existente no Brasil, você deverá conduzir uma entrevista com um migrante ou imigrante. Conforme debatemos em sala de aula, o imigrante e o migrante contribuem imensamente para aumentar a diversidade cultural em nosso país. Isso é notável na cidade em que vivemos, São Paulo, lugar que tem atraído milhões de pessoas de outras nações e regiões do Brasil desde o final do século 19.

Você deverá realizar a sua entrevista preferencialmente (mas não obrigatoriamente) com alguém conhecido (familiar, amigo, colega). A vantagem de entrevistar alguém conhecido é que você poderá selecionar uma pessoa com quem tenha mais intimidade e que, provavelmente, ficará mais à vontade para falar detalhadamente sobre o próprio processo de imigração/migração e sobre como foi a adaptação por aqui.


No contexto do que discutimos e aprendemos desde o início do ano, a entrevista tenderá a ser mais interessante quanto mais elementos da lógica "estabelecidos e outsiders" (Norbert Elias) estiverem presentes no relato do entrevistado, assim como elementos da noção de "estrangeiro", para Georg Simmel.

Para realizar a entrevista, você deverá usar como base o seguinte roteiro:

1) Como se deu a sua imigração/migração? Por que resolveu deixar a terra natal?

2) Veio sozinho ou veio com a família?

3) O que você sabia da cidade (ou Estado ou país) para a qual se dirigia?

4) Há quanto tempo está no bairro (ou cidade) para o qual se dirigiu?

5) Sentiu-se um estrangeiro, uma pessoa de fora, ao chegar? Que situações mais o fizeram se sentir um estrangeiro, uma pessoa de fora?

6) Ainda se sente um estrangeiro?

7) Já pôde voltar ao seu local de origem, mesmo que apenas de férias? Como foi a sua volta?

8) Já sentiu vontade de voltar definitivamente ao seu local de origem? Se sim, por que resolveu permanecer aqui?

9) Se voltou definitivamente ao local de origem, por que voltou?

10) Foi vítima de alguma discriminação, preconceito ou violência quando chegou? Ainda é? Em que situações isso ocorreu ou ainda ocorre?

11) Quais foram as suas maiores dificuldades de adaptação ao novo lugar?

12) Quando chegou aqui, estabeleceu-se sozinho ou procurou morar perto de outros conterrâneos que já haviam chegado aqui antes, para facilitar o processo de adaptação?

13) Quando retornou ao seu local de origem, mesmo que seja apenas de férias, sentiu-se um estrangeiro também lá? Sua readaptação foi fácil?

14) Que hábitos você continua mantendo do seu local de origem e que hábitos daqui você incorporou, desde que chegou?

Além das 14 questões acima, você pode incluir quantas quiser, desde que estejam relacionadas com os assuntos abordados em sala de aula. Deixe a sua criatividade correr solta. Às vezes, uma resposta do entrevistado pode despertar no entrevistador várias outras questões. Peça sempre que o seu entrevistado se aprofunde nas respostas. Frequentemente, as pessoas limitam-se a responder "sim" ou "não" às perguntas. Incentive, portanto, o seu entrevistado a desenvolver mais as suas respostas.

Se tiver a possibilidade, grave a entrevista e depois a transcreva para o papel, para não perder nenhum detalhe das respostas do entrevistado.

A entrevista que você entregará ao professor poderá ser manuscrita ou digitada e o seu trabalho será individual. Lembre-se de escrever uma introdução que apresente o entrevistado, qual a sua vinculação com ele (familiar, amigo, vizinho, alguém indicado por um conhecido, etc.), o local da entrevista e a data de sua realização. O seu trabalho deverá ser entregue ao professor na seguinte data:

A (manhã): 17/5
2ºB (tarde): 17/5
2ºTA (noite): 25/5
2ºTB (noite): 25/5


Serão atribuídas notas zero a trabalhos copiados de colegas ou da internet.


Bom trabalho!

terça-feira, 11 de abril de 2017

Análise sobre a obra "Os estabelecidos e os outsiders", de Norbert Elias, para os alunos das turmas 2ºA e 2ºB, do período diurno, e 2ºTA e 2ºTB, do período noturno

Outsider, em uma livre tradução, significa “aquele que é ou vem de fora”, enfim, aquele que originalmente não faz parte de um determinado meio e é estigmatizado por isso.

Foi o sociólogo Norbert Elias (1897-1990) o formulador da relação “estabelecidos e outsiders”, que vem sendo utilizada pela Sociologia desde então para analisar várias situações em que um grupo humano estigmatiza e discrimina outro.

Nascido em Breslau, na época pertencente à Alemanha (hoje, a cidade faz parte da Polônia), Elias escreveu um livro clássico na Sociologia, em parceria com John Scotson, chamado “Os estabelecidos e os outsiders” (1965), fruto de uma pesquisa realizada por ambos para investigar as tensões existentes em uma pequena cidade inglesa (no livro, batizada com o nome fictício de Winston Parva).

Inicialmente, Elias e Scotson pretendiam estudar as diferenças nos níveis de delinquência registrados em dois bairros, o mais tradicional e o mais novo de Winston Parva. No decorrer da pesquisa, mudaram o foco de análise. Isso aconteceu porque, embora as diferenças nos níveis de delinquência praticamente não existissem, quando comparados os dois bairros, o bairro mais tradicional continuava classificando o mais novo como local violento. O estudo permitiu, portanto, identificar um tema universal: como um grupo estabelecido estigmatiza um outro grupo, tratando-o como outsider.

Se dos pontos de vista urbanístico, arquitetônico, econômico, étnico, educacional e religioso a zona 3 era muito parecida com a zona 2, o fato de a zona 3 reunir moradores que chegaram aos poucos, especialmente durante a Segunda Guerra e após os bombardeios realizados pelos alemães em Londres, fez com que seus moradores levassem uma vida autônoma marcada pela reserva, sem muitas relações sociais e sem os fortes vínculos que caracterizavam a zona 2 e determinavam as condutas de seus habitantes.

Considerados, por seu estilo de vida, como uma ralé pelos moradores da zona 2, alguns habitantes da zona 3 demonstravam ressentimento – especialmente os jovens, que muitas vezes provocavam arruaças e tinham problemas com a lei – e outros acabavam por reconhecer como legítimas as discriminações que sofriam. A zona 3 ainda tinha uma minoria de casas bastante pobres, habitadas por pessoas mais rudes e barulhentas, que frequentemente se envolviam em problemas com a polícia. Injustamente, o comportamento de uma minoria era tomado como se fosse da maioria. Muitos dos moradores da zona 3 ouvidos por Elias e Scotson manifestaram o interesse de deixar o bairro, um comportamento diametralmente oposto ao registrado na zona 2, cujos moradores só imaginavam deixar o bairro se fosse para se mudar para a zona 1.

Por considerar o seu estilo de vida muito superior ao dos outsiders, os estabelecidos colocam-se em posição de superioridade, assim como o bairro em que vivem. Recém-chegados, sem vínculos sociais e acuados, resta aos outsiders o ressentimento (ou a resignação).

Os estabelecidos consideram-se humanamente superiores aos outsiders (em toda relação de preconceito está implícita a ideia de superioridade). Os estabelecidos recusam-se a ter qualquer outro tipo de contato com os outsiders que não seja profissional. Razões que podem fazer com que o primeiro grupo hostilize o segundo: diferenças socioeconômicas, de classe, de religião, étnicas, raciais, de estilos de vida, costumes, etc. Notem que o preconceito, no caso, não é individual, é coletivo, é como se os outsiders fossem portadores de uma desonra grupal.

Resumo da pesquisa conduzida por Elias e Scotson

A cidade inglesa de Winston Parva era composta por três zonas, chamadas no estudo de zonas 1, 2 e 3. Na zona 1, quase a totalidade das famílias era de classe média (em suas bordas, havia algumas poucas residências proletárias), o nível de escolarização era mais alto e as casas eram mais amplas e tinham um padrão nitidamente superior às existentes nas zonas 2 e 3.

Além disso, havia empresários residindo no local, bem como profissionais tecnicamente mais qualificados, como engenheiros. As famílias tinham poucos filhos e mantinham uma certa atitude de distanciamento em relação à vizinhança, característica marcante de pessoas que passaram pelo aburguesamento dos modos: as pessoas frequentavam pouco as casas umas das outras e nunca sem antes avisar, tinham reduzida atuação social, eram contidas, discretas, silenciosas, circunspectas. Como algumas dessas famílias eram originárias da zona 2 e mudaram-se para a zona 1 quando ascenderam socialmente, passaram a ser admiradas pelos moradores da zona 2. Por fim, a criminalidade era baixa e os jovens não tinham problemas com a Justiça.

As zonas 2 e 3 apresentavam muitos aspectos semelhantes. Eram bairros proletários, formados basicamente por mão-de-obra operária, as famílias tinham mais filhos e o nível educacional era significativamente mais baixo que na zona 1 (os bairros das zonas 2 e 3 abrigavam desde operários mais qualificados até trabalhadores braçais). Não havia diferenças étnicas, religiosas, econômicas e educacionais marcantes entre os moradores das zonas 2 e 3. Porém, como os moradores da zona 2 chegaram à Winston Parva no início da constituição da localidade, criaram fortes laços sociais e uma impressionante coesão interna. Apresentavam um nível intenso de interação, que se aprofundava à medida que muitos dos casamentos aconteciam entre integrantes das famílias do bairro, fazendo com que a zona 2 ganhasse a conformação de uma “grande e única família”.

Essa coesão criava princípios rígidos de conduta, cuja obediência proporcionava status a quem andava na linha e a desobediência condenava o “desviante” ao ostracismo e a todo tipo de recriminações públicas ou veladas, por meio das fofocas. Esses fortes laços resultavam em um ambiente de grande vigilância de uns sobre os outros, mas também era eficaz na resolução de problemas dos seus membros. As famílias pioneiras, as que chegaram no início da conformação do bairro, tinham ainda uma forte ascendência moral sobre todos.

Embora Elias tenha mencionado que aos olhos de um forasteiro as zonas 2 e 3 fossem bairros bastante semelhantes, tanto na configuração das ruas e de suas casas simples, como nas características étnicas, religiosas, educacionais e econômicas, os habitantes da zona 2 eram orgulhosos do bairro em que viviam e repetidamente manifestavam a sua percepção de grande superioridade em relação aos moradores da zona 3. Na zona 2, ainda havia algumas poucas residências de classe média, o que aumentava a sensação de orgulho dos moradores por seu bairro.

Basicamente, portanto, a diferença entre as zonas 2 e 3, segundo Elias, era a forte coesão social e os intensos vínculos de uma vida conjunta presentes na zona 2, bairro que também concentrava grande parte das igrejas, clubes, associações e pubs de Winston Parva, equipamentos que colaboravam para o fortalecimento desses vínculos. A coesão dava mais poder aos moradores da zona 2, que, sentindo-se ameaçados pelos outsiders, rechaçavam este grupo. O embate trata-se, assim, de uma luta por poder. A pesquisa também evidencia que grupos organizados podem alcançar mais facilmente o poderA coesão é alcançada quando ocorre a total aceitação das regras do grupo por seus integrantes.

O choque de estilos de vida proporcionava a forte discriminação dos moradores das zonas 1 (de forma mais branda) e 2 (muito intensa) em relação aos moradores da zona 3, que eram vistos como rudes, sujos, barulhentos, promíscuos, beberrões, desonestos e arruaceiros pelos demais moradores de Winston Parva.

Que tipo de luta se desenvolve entre grupos estabelecidos e grupos outsiders?
Tomando por referência o embate descrito por Norbert Elias no livro “Os estabelecidos e os outsiders”, trata-se, na ótica dos atores participantes, da luta dos limpos, bons, justos, ordeiros, trabalhadores, enfim, “superiores” contra os sujos, promíscuos, beberrões, vagabundos, arruaceiros, favelados, “inferiores”.

Na verdade, se formos tomar Winston Parva como referência, é uma luta muito mais dos estabelecidos contra os outsiders do que vice-versa. Até porque só os estabelecidos têm coesão interna, vida comunitária intensa e fortes relações sociais para atuar como grupo. Os outsiders seriam caracterizados pela baixa integração. Por isso mesmo, sofrem toda a sorte de ataques e não conseguem revidar.

É uma luta de estilos de vida, de comportamentos sociais, para que desse embate seja feita uma hierarquização da sociedade, com diferenciação de status, assim como Norbert Elias já havia mostrado na obra “O processo civilizador”. Isso fica claro porque no livro “Os estabelecidos e os outsiders” os bairros de onde surgem e para onde se direcionam os ataques são habitados por famílias de operários, marcadas por grande uniformidade econômica, educacional, religiosa e étnica. 

O que os diferenciam são a intensa vida comunitária, o grau de coesão interna construído ao longo de várias gerações na zona 2 e os fortes vínculos sociais e familiares, elementos que criam rígidas normas de conduta privadas e coletivas e punições implacáveis a quem se desgarra das normas. Os embates ocorridos na pequena cidade inglesa de Winston Parva servem, para Norbert Elias, como microcosmo para a compreensão do funcionamento da sociedade de forma geral.

Comportamentos típicos de grupos estabelecidos e grupos outsiders
De acordo com Norbert Elias, os estabelecidos seriam caracterizados por uma forte coesão social, estruturada em vínculos bastante rígidos que criariam um sistema geral de fiscalização de condutas. Esse sistema premiaria as atitudes consideradas positivas por esse grupamento de pessoas e puniria os desviantes com a perda de status na comunidade, o ostracismo e o ataque à reputação por meio de fofocas e difamações veladas.

Os vínculos, no caso da zona 2, foram estabelecidos pela antiguidade da comunidade – chegaram ao bairro quando ele começara a se formar –, pela composição familiar (casamentos entre integrantes das famílias do bairro fizeram com que surgisse, na verdade, uma grande família) e pela intensa vida social e comunitária em igrejas, associações, clubes e pubs.

Já os outsiders seriam caracterizados por uma vida sem vínculos sociais com a comunidade e por um estilo de vida basicamente marcado pela baixa coesão. Se na zona 1 de Winston Parva a atitude de reserva era vista como sinal de distinção, educação diferenciada, discrição e aburguesamento dos modos, no “beco dos ratos” (zona 3) a mesma atitude de reserva era vista como fragilidade de caráter, sinal de desonestidade, decadência moral e toda sorte de comportamentos desprezíveis. Ou seja, a incompatibilidade de estilos de vida é que faz um grupo ganhar o status de estabelecidos ou o estigma de outsiders.

Elias parte da análise das relações entre os moradores das três zonas de Winston Parva não apenas para identificar os estabelecidos e os outsiders na cidade industrial inglesa, mas também para compreender as características que tornam determinados grupos como estabelecidos e outsiders em sociedades dos mais variados tipos. Winston Parva funciona como um pequeno laboratório para tirar conclusões mais abrangentes sobre o funcionamento da sociedade de forma geral.

Autor: Ricardo Lugó